Analise Critica E Administrativo Do Filme King Boots
Trabalho Escolar: Analise Critica E Administrativo Do Filme King Boots. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rgasousa • 19/3/2014 • 2.732 Palavras (11 Páginas) • 502 Visualizações
O filme trata da história de uma família tradicional na produção de sapatos masculinos. Com a morte do pai, seu único filho Charlie Price resolve assumir a direção, mas sem saber na situação crítica pela qual passava a empresa. Desatualizada no mercado, seus produtos são sapatos masculinos clássicos que sofrem a concorrência dos importados de menor qualidade, mas de maior giro para as lojas. Por um acaso do destino ele encontra a drag queen Lola onde, observando-a em seu trabalho na boate, tem um insite sobre novas oportunidades de mercado para a sua fábrica, já que as botas que as drags usam são feitas para atender ao público feminino. Charlie começa a fabricar um modelo de bota inspirando-se em seu instinto para o produto, utilizando características que ele acha necessárias para o novo nicho. Porém Lola, ao ver a nova criação, a ridiculariza, pois ele não percebeu que o produto não atendia, nem de perto, as características do seu público alvo. Lola reclama do produto colocando todos os defeitos do design e deixa um desenho do que seria uma bota ideal. Ele, vendo a habilidade criativa de Lola, a chama para ser a estilista das botas. Para iniciar o projeto eles têm de resolver o principal problema que era o salto, não adequado a características masculinas. Seu pessoal de produção consegue identificar e solucioná-lo com uma nova tecnologia, ficando pronto para poder começar seu protótipo. A partir da parceria entre todos os gestores, Charlie começa a produzir modelos de botas para drags que serão levadas à feira de Milão. As diferenças culturais e preconceitos iniciam uma desconfiança por parte dos colaboradores, comprometendo o serviço e fazendo com que não haja uma equipe coesa. A liderança é falha, apresenta defeitos e não identifica objetivos que poderiam ser alcançados e que trariam benefícios a todos. Depois de um início desastroso, com problemas de desagregação das pessoas envolvidas, defeitos de produção, os colaboradores entendem quais são os objetivos e metas a serem alcançadas, acabam identificando os problemas, criam estímulo, produzindo produtos de alta qualidade e dentro do prazo estabelecido. O último passo foi a apresentação do produto na feira de Milão, contando novamente com a inovação no marketing, onde ao invés da apresentação com modelos tradicionais no mercado, ele apresentou um show de drag queens que inovou e fez o diferencial na apresentação do produto resultando em um sucesso de vendas. Idéias do Roteiro O filme pretende discutir o empreendedorismo sob a ótica da administração, e as múltiplas técnicas da administração para se conseguir o sucesso nos objetivos finais, onde mesmo uma pessoa de marketing, conhecendo as técnicas, precisa de um bom trabalho de equipe para alcançar os objetivos. A delegação de poder à equipe trouxe, no decorrer do tempo, as melhores habilidades de cada um dos colaboradores, resultando em desenvolvimento das competências. A não utilização de um planejamento estratégico desde o início fez com que Charlie levasse mais tempo para identificar os problemas, correndo o risco de até perder o prazo para participação na feira, e que no fim resultaria em prejuízos maiores ainda. As técnicas administrativas que foram utilizadas mostram o pior dos casos na gestão de pessoas, mas indica que, a partir do momento em que há a identificação dos objetivos, existe um esforço da equipe em todos os níveis, para gestão do produto e a entrega nos prazos. O fato de não desistir, e de confiar em um resultado positivo com trabalho é o resultado final deste roteiro. Discussão das idéias Sucessão: O pai, Sr. Price, tinha uma visão de empreendedor limitada, a qual funcionava apenas enquanto se encontrava em uma situação estável. O pai não identificou no filho um potencial para manter o negócio e não preparou um sucessor. Tempo do produto (clássico): Uso do mesmo estilo clássico de produção por três gerações, ou seja, em time que está ganhando não se mexe. Não modernização na fábrica e equipamentos Fábrica antiga, sem melhorias no visual que estimulem os colaboradores. Não modernização no pensamento administrativo. Escritório voltado para os anos 50, sem modernização ou computadores, onde apenas uma pessoa comanda tudo. Sistema de comunicação por meio de microfone, muito utilizado no inicio do século XX. Estoques de produtos de maneira arcaica. Ao visitar o comprador percebe-se uma grande diferença no armazenamento. Administração de pessoal Corte de pessoal (downsizing) sem preparar uma inserção das pessoas no mercado. Fraquezas e Ameaças Não verificou os novos entrantes (produtos do leste europeu informado pelo comprador) Não verificou a tendência dos compradores (produtos de giro mais rápido, conforme o comprador). Não enxergou as oportunidades durante a discussão com uma colaboradora demitida Oportunidades e Forças A partir da conversa com uma colaboradora, Charlie percebeu que existia um nicho inexplorado, o de botas para drag queens, ou pessoas de maior estatura. Empreendedorismo Riscos: Ter uma boa idéia, confiar e insistir, ao ir atrás de Lola pra propor a novidade; Montar sozinho protótipo; quando tudo deu errado, ele continua a modificando para poder acertar o produto. Mesmo quando todos o desacreditam, ele leva o seu ideal até o fim obtendo sucesso. Não utilização de um planejamento estratégico Desde o início Charlie foi tomando atitudes de risco, seguindo a intuição e ajuda de colaboradores para atingir seus objetivos. Foram perdidas muitas horas, material e tempo, o que não teria acontecido se houvesse usado um planejamento estratégico. Pesquisa de mercado (simplesmente seguiu seu pouco conhecimento do mercado) A falta de estudo sobre o cliente e seus desejos quase levam ao fracasso logo no início do projeto, mesmo sendo uma pessoa de marketing Charlie não usou dos conhecimentos técnicos para pesquisar as necessidades do cliente ao fazer o protótipo. Execução da bota errada (cor errada, tipo errado, sola masculina, design antiquado), e não questionou o consumidor sobre suas preferências. Identificação do mercado e do produto Gestão de produção Execução de modelos para feira: Os colaboradores não sabem da importância, não entendem e nem conhecem o projeto e o porque estão fazendo, e o fazem da maneira que acham correto, mostrado na cena em que ele vai conferir as costuras e estão em desacordo. Ou quando todos trabalham por trabalhar, sem envolvimento no projeto, fato também mostrado na cena em que Charlie diz que quer ir à feira de Milão e os funcionários fazem pouco caso. Requalificação do pessoal: Houve mudança de produto fabricado, mas não houve treinamento para os novos produtos, ocorrendo falhas e perda de tempo e material como na cena em que o encarregado joga uma parte da bota fora por estar em desacordo. Empreendedorismo: O proprietário
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