Analise E Estrutura
Exames: Analise E Estrutura. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 29/3/2014 • 4.893 Palavras (20 Páginas) • 409 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Centro de Educação a Distancia – Polo COTIA
ESTRUTURA E ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Trabalho de Estrutura e Analise das Demonstrações Financeiras apresentado à Universidade Anhanguera - UNIDERP como exigência parcial para obtenção em Superior, com habilitação em Ciências Contábeis, sob a orientação Profa. Ivonete Melo de Carvalho.
Daiane Soares RA: 394602 Grasiele Pontes RA: 397343
Rubenito Pereira Barboza RA: 393647
Silvana de Lourdes Cruz RA: 394425
POLO COTIA
2013
Sumário
INTRODUÇÃO 3
ETAPA 1 3
PASSO 1 3
PASSO 2 5
PASSO 3 10
ETAPA 2 11
PASSO 1 11
Passo 2 17
Passo 3 19
Etapa 3 20
Passo 1 20
Passo 2 21
Passo 3 23
Passo 4 24
Etapa 4 24
Passo 1 24
Conclusão 29
Bibliografia 29
INTRODUÇÃO
Esta atividade tem como objetivo mostrar como podemos aplicar as técnicas de analises financeiro-econômica para dar um parecer na saúde econômica da empresa.
Para melhor entendimento utilizaremos os dados da “Indústria Romi S.A.- Companhia Aberta”.
ETAPA 1
Passo 1
ANÁLISE VERTICAL E ANÁLISE HORIZONTAL.
A análise vertical e horizontal presta-se fundamentalmente ao estudo de tendências.
A análise vertical baseia-se nos valores relativos das contas das demonstrações financeiras. Para isso, é calculado o percentual por cada conta em relação a um valor base.
A análise vertical mostra a importância relativa de cada conta dentro da demonstração e, através de comparação com exercícios anteriores, permite inferir se há itens fora das proporções usuais.
A análise horizontal relaciona cada conta da demonstração financeira com sua equivalência de exercícios anteriores. Mede, então, evolução das contas ao longo de dois anos ou mais exercícios, permitindo uma ideia de tendências futuras.
A análise horizontal é afetada pela inflação. É necessário transformar todos os valores em valores presentes de uma mesma data, através da utilização de índices de atualização do poder aquisitivo da moeda.
É recomendado que ambas as análises sejam usadas em conjunto. De fato, ambas devem ser entendidas como uma única técnica de análise.
O que é análise vertical e como calculá-la
A análise vertical, considerado um dos principais instrumentos de análise de estrutura patrimonial, consiste na determinação dos percentuais de cada conta ou cada grupo de contas do balanço patrimonial, em relação ao valor total do Ativo ou Passivo.
Do mesmo modo a análise vertical determinada à proporcionalidade das contas do demonstrativo de resultado em relação à Receita Liquida de Vendas, considerado como sua base.
Para se efetuar o calculo da análise vertical no balanço patrimonial, podemos apurar o percentual relativo a cada item do demonstrativo da seguinte forma:
(CONTA( ou Grupo de Contas))/(ATIVO TOTAL (ou PASSIVO TOTAL)) X 100
O calculo da percentagem pode ser feito, também, relacionado cada conta com o total do seu grupo.
Conforme já citado anteriormente, a análise vertical pode ser estendida, também à Demonstração de Resultado, quando comparamos cada item do demonstrativo ao total da Receita Liquida de vendas.
Para se efetuar o calculo da análise vertical da demonstração de resultado, podemos apurar o percentual relativo a cada item do demonstrativo da seguinte forma:
CONTA/(RECEITA LIQUIDA DE VENDA) X 100
Análise horizontal e como calculá-la
A Análise Horizontal é uma técnica que parte da comparação do valor de cada item do demonstrativo, em cada período, com o valor correspondente em um determinado período anterior, considerado como base.
Essa análise tem como objetivo mostrar a evolução de cada conta (ou grupo de contas), quando considerada de forma isolada.
Complementa a Análise Vertical, que nos informa o aumento ou diminuição da proporção de uma determinada despesas em relação a um determinado total, mas não nos diz se essa variação foi derivada do aumento ou da diminuição do valor absoluto da verba considerada.
Cada um dos percentuais da coluna de variação (AH%) foi calculado da seguinte forma:
(VALOR ATUAL DO ITEM)/(VALOR DO ITEM NO PERIODO BASE (ANTERIOR) ) X 100
O mesmo cuidado devemos ter com a Análise Horizontal do Demonstrativo de Resultado.
Existe também outro agravante de atenção à sua análise e interpretação, pois agora estamos falando de contas de credores e devedoras no sentido de receitas, custos e despesas.
Passo 2
Efetuar os cálculos para a Análise Vertical e Análise Horizontal dos demonstrativos financeiros
Análise vertical
ANALISE VERTICAL - BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO 2007 2008
R$ A.V. R$ A.V.
CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa 189.010 14,09% 135.224 8,13%
Títulos mantidos para negociação 111.152 8,28% 53.721 3,23%
Duplicatas a receber 62.888 4,69% 77.463 4,66%
Valores a receber - repasse Finame fabricante 223.221 16,64% 306.892 18,45%
Partes relacionadas
Estoques 183.044 13,64% 285.344 17,16%
Impostos e contribuições a recuperar 11.537 0,86% 17.742 1,07%
Imposto de renda e contribuição social diferido 2.149 0,16% 3.243 0,20%
Outros créditos 3.479 0,26% 7.247 0,44%
Total do circulante 786.840 58,66% 886.876 53%
NÃO CIRCULANTE
Realizável a longo prazo:
Duplicatas a receber 1.149 0,09% 1.686 0,10%
Valores a receber - repasse Finame fabricante 409.896 30,56% 479.371 28,83%
Impostos e contribuições a recuperar 5.391 0,40% 18.245 1,10%
Imposto de renda e contribuição social diferido 5.867 0,44% 9.488 0,57%
Outros créditos 2.928 0,22% 5.405 0,33%
Outros investimentos 1.935 0,14% 3.163 0,19%
Imobilizado, líquido 127.731 9,52% 252.171 15,16%
Intangível 6.574 0,40%
Total do não circulante 554.897 41,37% 776.103 46,67%
Total do Ativo 1.341.737 100% 1.662.979 100%
ANALISE VERTICAL - BALANÇO PATRIMONIAL
PASSIVO 2007 2008
R$ A.V. R$ A.V.
CIRCULANTE
Financiamento 29.498 2,20% 26.375 1,59%
Financiamento - Finame fabrica 192.884 14,67% 270.028 16,24%
Fornecedores 25.193 1,88% 31.136 1,87%
Salários e encargos sociais 35.934 2,68% 33.845 2%
Imposto e Contribuição a recolher 8.013 0,60% 7.357 0,44%
Adiantamentos de clientes 9.702 0,72% 14.082 0,85%
Dividendos e juros sobre capital próprio 2.375 0,18% 11.777 0,71%
Participações a pagar 4.400 0,33% 4.500 0,27%
Outras contas a pagar 4.524 0,34% 15.044 0,90%
Total do circulante 312.523 23,60% 414.144 24,90%
NÃO CIRCULANTE
Exigível a longo prazo
Financiamentos 49.306 3,67% 68.943 4,15%
Financiamentos - Finame fabrica 348.710 25,99% 453.323 27,26%
Impostos e contribuições a receber 1.896 0,14% 3.578 0,22%
Provisão para passivos eventuais 1.659 0,12% 2.073 0,12%
Outras contas a pagar 9.626 0,58%
Deságio em controladas 4.199 0,31% 29.513 1,77%
Total do não circulante 405.770 30,37% 567.056 34,10%
PARTICIPAÇAO MINORITARIA 1.871 0,14% 2.536 0,15%
PATRIMONIO LIQUIDO
Capital Social 489.973 36,52% 489.973 29,46%
Reserva de Capital 2.052 0,15% 2.052 0,12%
Ajustes de avaliação patrimonial -968 -0,07% -349 -0,2%
Reserva de Lucro 130.516 9,73% 187.567 11,28%
Total do Passivo 1.341.737 100% 1.662.979 100%
ANALISE VERTICAL – DRE
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 2007 2008
R$ A.V. R$ A.V.
RESULTADO OPERACIONAL LIQUIDA 631.988 100% 696.124 100%
Custo de produtos e serviços vendidos -359.903 -56,95% -416.550 -59,84%
LUCRO BRUTO 272.085 43,05% 279.574 40,16%
RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS
Venda -59.786 -9,46% -65.927 -9,47%
Gerais e administrativa -45.428 -7,19% -63.800 -9,17%
Pesquisa e desenvolvimento -26.340 -4,17% -28.766 -4,13%
Honorários da administração -8.025 -1,27% -8.278 -1,19%
Tributárias -6.742 -1,07% -2.913 -0,42%
Outras receitas operacionais liquidas 1.031 0,16% 1673 0,24%
Total das despesas operacionais -145.290 -22,99% -168.011 -24,14%
LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 126.795 20,06% 111.563 16,03%
RESULTADO FINANCEIRO
Receita financeira 30.508 4,83% 36.950 5,31%
Despesa financeira -5.048 0,80% -5.061 -0,73%
Variação cambial ativa -3.796 -0,60% 10.752 1,54%
Variação cambial passiva 6.258 0,99% -7.338 -1,05%
Total do resultado financeiro 27.922 4,42% 35.303 5,07%
LUCRO OPERACIONAL 154.717 % 146.866 21,10%
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Corrente -27.457 -4,34% -33.324 -4,79%
Diferido 1.914 0,30% 4.715 0,68%
LUCRO LIQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES 129.174 20,44% 118.257 16,99%
Participação minoritária -555 -0,09% -881 -0,13%
Participação da Administração -4400 -0,70% -4.423 -0,64%
LUCRO LIQUIDO DO EXERCICIO 124.219 19,66% 112.953 16,23%
Analise horizontal
ANALISE HORIZONTAL - BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO 2007 2008
R$ R$ A.H.
CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa 189.010 135.224 -28,46%
Títulos mantidos para negociação 111.152 53.721 -51,67%
Duplicatas a receber 62.888 77.463 35,83%
Valores a receber - repasse Finame fabricante 223.221 306.892 37,48%
Partes relacionadas
Estoques 183.044 285.344 55,89%
Impostos e contribuições a recuperar 11.537 17.742 53,78%
Imposto de renda e contribuição sociais diferidos 2.149 3.243 50,91%
Outros créditos 3.479 7.247 108,31%
Total do circulante 786.840 886.876 12,71%
NÃO CIRCULANTE
Realizável a longo prazo: 1.149 1.686 46,74%
Duplicatas a receber 409.896 479.371 16,95%
Valores a receber - repasse Finame fabricante
Impostos e contribuições a recuperar 5.391 18.245 238,43%
Imposto de renda e contribuição sociais diferidos 5.867 9.488 61,72%
Outros créditos 2.928 5.405 -7,87%
Outros investimentos 1.935 3.163 63,46%
Imobilizado, líquido 127.731 252.171 97,42%
Intangível 6.574
Total do não circulante 554.897 776.103 39,86%
Total do Ativo 1.341.737 1.662.979 23,94%
ANALISE VERTICAL - BALANÇO PATRIMONIAL
PASSIVO 2007 2008
R$ R$ A.V.
CIRCULANTE
Financiamento 29.498 26.375 -10,59%
Financiamento - Finame fabrica 192.884 270.028 40,00%
Fornecedores 25.193 31.136 23,59%
Salários e encargos sociais 35.934 33.845 -5,81%
Imposto e Contribuição a recolher 8.013 7.357 -8,19%
Adiantamentos de clientes 9.702 14.082 45,15%
Dividendos e juros sobre capital próprio 2.375 11.777 395,87%
Participações a pagar 4.400 4.500 2,27%
Outras contas a pagar 4.524 15.044 232,46%
Total do circulante 312.523 414.144 32,52%
NÃO CIRCULANTE
Exigível a longo prazo
Financiamentos 49.306 68.943 39,83%
Financiamentos - Finame fabrica 348.710 453.323 30,00%
Impostos e contribuições a receber 1.896 3.578 88,71%
Provisão para passivos eventuais 1.659 2.073 24,95%
Outras contas a pagar 9.626
Deságio em controladas 4.199 29.513 602,86%
Total do não circulante 405.770 567.056 39,75%
PARTICIPAÇAO MINORITARIA 1.871 2.536 35,54%
PATRIMONIO LIQUIDO
Capital Social 489.973 489.973 0%
Reserva de Capital 2.052 2.052 0%
Ajustes de avaliação patrimonial -968 -349 -63,95%
Reserva de Lucro 130.516 187.567 43,71%
Total do Passivo 1.341.737 1.662.979 23,94%
ANALISE HORIZONTAL – DRE
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 2007 2008
R$ R$ A.H.
RESULTADO OPERACIONAL LIQUIDA 631.988 696.124 10,15%
Custo de produtos e serviços vendidos -359.903 -416.550 15,74%
LUCRO BRUTO 272.085 279.574 2,75%
RECEITA (DESPESAS) OPERACIONAIS
Venda -59.786 -65.927 10,27%
Gerais e administrativa -45.428 -63.800 40,44%
Pesquisa e desenvolvimento -26.340 -28.766 9,21%
Honorários da administração -8.025 -8.278 3,15%
Tributárias -6.742 -2.913 -56,79%
Outras receitas operacionais liquidas 1.031 1673 62,27%
Total das despesas operacionais -145.290 -168.011 15,64%
LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 126.795 111.563 -12,01%
RESULTADO FINANCEIRO
Receita financeira 30.508 36.950 21,12%
Despesa financeira -5.048 -5.061 0,26%
Variação cambial ativa -3.796 10.752 183,25%
Variação cambial passiva 6.258 -7.338 17,26%
Total do resultado financeiro 27.922 35.303 26,43%
LUCRO OPERACIONAL 154.717 146.866 -5,07%
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Corrente -27.457 -33.324 21,37%
Diferido 1.914 4.715 146,36%
LUCRO LIQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES 129.174 118.257 -8,45%
Participação minoritária -555 -881 58,74%
Participação da Administração -4400 -4.423 0,52%
LUCRO LIQUIDO DO EXERCICIO 124.219 112.953 -9,07%
PASSO 3
Após os cálculos, analisar, associar e descrever as possíveis causas de variações:
Nas vendas
Nas vendas: ao considerarmos sua representatividade no exercício, ela teve um crescimento de 10,15% de 2007 para 2008.
Nos custos dos produtos vendidos
Nos custos dos produtos vendidos: houve um aumento de 15,74% do seu CMV.
Na margem bruta
Na margem bruta: Podemos verificar que a empresa teve um aumento na sua receita bruta de 7,25%.
Nas despesas operacionais
As despesas operacionais tiveram um aumento de mais de 15,64%, isto se deve principalmente à elevação dos gastos administrativos, e das despesas com vendas e pesquisas e ações para desenvolvimento.
Nas contas patrimoniais
Nas contas patrimoniais: Pelos dados apurados podemos perceber que o patrimônio líquido da empresa em 2007 representava 46,33% do total do passivo, diminuindo para 40,84% em 2008. Podemos ressaltar que a empresa obteve um aumento no capital de terceiros, e no seu imobilizado. Devido a esta mudança a empresa deixou de investir em seu ativo circulante (capital de giro), e aumentou seu ativo permanente.
ETAPA 2
Passo 1
Calcular os seguintes índices financeiros:
Estrutura
A estrutura de capital demonstra em valor ou percentual a dependência da empresa com o capital de terceiros. O capital de terceiros é obtido no BP.
Participação de Capital de Terceiros (Endividamento)
Este índice indica o percentual de Capital de Terceiros em relação ao Patrimônio Líquido, retratando a dependência da empresa em relação aos recursos externos.
(Passivo Circulante+Exigivel a longo prazo)/(Passivo ) x 100
2007 2008
718.293/1.341.737 x100=53,53% 981.200/1.662.979 x100=59%
Composição de Endividamento
Indica quanto da dívida total da empresa deverá ser pago a Curto Prazo, isto é, o Passivo Circulante comparado com o Passivo Total da empresa.
(Passivo Circulante)/(Passivo Total) x100
2007 2008
312.523/1.341.737 x100=23,29% 414.144/1.662.979 x100=24,90%
Imobilização do Patrimônio Líquido
O índice de imobilização do PL indica quanto do Patrimônio Líquido da empresa está aplicado no Ativo Permanente, ou seja, o quanto do Ativo Permanente da empresa é financiado pelo seu Patrimônio Líquido, evidenciando, dessa forma, a maior ou menor dependência de recursos de terceiros para manutenção dos negócios.
(Ativo não Circulante- Realizavel a Longo Prazo)/(Patrimonio Líquido) x100
2007 2008
129.666/621.573 x100=20,86% 261.908/679.243 x100=38,56%
Imobilização dos Recursos Não Correntes
Este índice indica que percentuais de Recursos Não Correntes a empresa aplicou no Ativo Permanente
(Ativo não Circulante- Realizavel a Longo Prazo)/(Patrimonio Líquido+Exigível a Longo Prazo) x100
2007 2008
129.666/1.027.343 x100=12,62% 261.908/1.246.299 x100=21,01%
Liquidez
Os resultados dessas fórmulas demonstram os índices financeiros das empresas, a curto, (Liquidez Seca); médio (Liquidez Corrente) e longo prazo (Liquidez Geral). Estes índices são importantes, pois demonstram os possíveis problemas com o fluxo de caixa da empresa, sinalizando possíveis faltas de caixa.
Liquidez Geral.
Indica a capacidade de pagamento dos financiamentos e dívidas a longos prazos. Os resultados mostram quanto que se tem de bens e direitos para cada R$ 1,00. Quanto maior o resultado melhor.
(Ativo Circulante+ Realizavel a Longo Prazo)/(Passivo Circulante+Exigível a Longo Prazo)
2007 2008
1.209.143/718.293=1,68 1.401.071/981.200=1,43
Liquidez Corrente
Indica quanto à empresa poderá dispor em recursos de curto prazo como disponíveis, clientes, estoques e etc., para honrar suas dívidas de curto prazo como fornecedores, contas a pagar, empréstimos de curto prazo, financiamentos e outros. Quanto maior o resultado melhor.
(Ativo Circulante)/(Passivo Circulante)
2007 2008
786.840/312.523=2,52 886.876/414.144=2,14
Liquidez Seca
Indica quanto uma empresa poderá dispor de recursos circulantes, sem precisar vender seus estoques, para honrar suas obrigações. Quanto maior melhor. •.
(Ativo Circulante-Estoque)/(Passivo Circulante)
2007 2008
603.796/312.533=1,93 601.523/414.144=1,45
Rentabilidade
Estes representam a rentabilidade do capital investido na empresa, seus índices são calculados com base na receita líquida da empresa.
Giro do Ativo
Demonstram quantas vezes o ativo girou como resultado ou efeito das vendas ou quanto à empresa vendeu para cada R$ 1,00 de investimento total. É certo, portanto, que quanto maior, melhor.
(Vendas Líquidas)/(Ativo Total)
2007 2008
631.988/1.341.737=0,47 696.124/1.662.979=0,42
Margem Líquida
Evidencia qual foi o retorno que a empresa obteve frente ao que conseguiu gerar de receitas, ou seja, quanto sobrou para a empresa sobre o volume faturado. •.
(Lucro Líquido)/(Vendas Líquidas) x 100
2007 2008
124.219/631.988 x100=19,66% 112.953/696.124 x100=16,23%
Rentabilidade do Ativo
Indica o desempenho de quanto à empresa foi rentável em relação ao seu total do ativo.
(Lucro Líquido)/(Ativo Total) x100
2007 2008
124.219/1.341.737 x100=9,26% 112.953/1.662.979 x100=6,79%
Rentabilidade do Patrimônio Líquido
Os cálculos desta rentabilidade se fazem necessárias quando se precisa demonstrar o que ele representa, para o acionista, em termos de R$ adicionais ao seu investimento inicial, ou seja, representam quanto vai para o acionista do lucro gerado pelo uso do ativo, quaisquer que tenham sido as fontes de recursos, próprias ou de terceiros. Por esta razão, este quociente é de interesse tanto dos acionistas como da gerência.
(Lucro Líquido)/(Patrimonio Líquido Médio) x100
2007 2008
124.219/648.908 x100=19,14% 112.953/648.908 x100=17,41%
Dependência Bancaria
Estes índices indicam o grau de participação das instituições de crédito nos recursos investidos da empresa, com estes índices pode-se ter uma noção do risco financeiro da empresa.
Financiamento do Ativo
Indica qual a participação bancária no total dos investimentos e qual o percentual dos recursos da empresa que está sendo financiada.
(Emprestimos e Financiamentos)/(Ativo Total) x100
2007 2008
620.398/1.341.737 x100=46,24% 818.669/1.662.979 x100=49,23%
Participação de Instituições de Crédito no Endividamento
Este indicador demonstra o percentual de participação das instituições de crédito no total de recursos tomados juntos a terceiros, quanto menor esse percentual for melhor. •.
Financiamentos/(Capital de Terceiro) x100
2007 2008
620.398/718.293 x100=86,37% 818.669/981.200 x100=83,44%
Financiamento do Ativo Circulante por Instituições Financeiras
Indica quanto os financiamentos a curto prazo representam se comparados aos recursos correntes da empresa, ou seja, faz um comparativo dos financiamentos com o Ativo Circulante da empresa em estudo.
(Financiamento a curto prazo)/(Ativo Circulante) x100
2007 2008
222.382/1.341.737 x100=16,57% 296.403/1.662.979 x100=17,82%
Passo 2
Interpretar os índices calculados utilizando o quadro-resumo
Índice Índice Fórmula Interpretação
Estrutura de Capital Participação de Capitais de Terceiros
(Passivo Circulante+Exigivel a longo prazo)/(Passivo ) x 100 Em 2007 a participação foi de 53,53%, já em 2008 foi de 59%.
Composição do endividamento (Passivo Circulante)/(Passivo Total) x100
Em 2007 seu endividamento foi de 23,29% e em 2008 foi de 24,90%
Imobilização do Patrimônio Líquido (Ativo não Circulante- Realizavel a Longo Prazo)/(Patrimonio Líquido) x100
Em 2007 o índice de Imobilização do PL foi de 20,86 e em 2008 foi de 38,56%
Imobilização dos recursos não correntes (Ativo não Circulante- Realizavel a Longo Prazo)/(Patrimonio Líquido+Exigível a Longo Prazo) x100
Em 2007 o índice de Imobilização dos recursos não correntes foi de 12,86% e em 2008 foi de 21,01%%.
Liquidez Liquidez Geral (Ativo Circulante+ Realizavel a Longo Prazo)/(Passivo Circulante+Exigível a Longo Prazo)
Em 2007 a Liquidez Geral foi de 1,68 e em 2008 foi de 1,43
Liquidez Corrente
(Ativo Circulante)/(Passivo Circulante)
Em 2007 a Liquidez Corrente foi de 2,52 e em 2008 foi de 2,14
Liquidez Seca (Ativo Circulante-Estoque)/(Passivo Circulante)
Em 2007 a Liquidez Seca foi de 1,93 já em 2008 foi de 1,45
Rentabilidade Giro do ativo (Vendas Líquidas)/(Ativo Total)
Em 2007 o Ativo Girou 0,47 e em 2008 foi de 0,42
Margem líquida (Lucro Líquido)/(Vendas Líquidas) x 100
Em 2007 a Margem Liquida foi de 19,66% e em 2008 foi de 16,23%
Rentabilidade do ativo (Lucro Líquido)/(Ativo Total) x100 Em 2007 a Rentabilidade do Ativo foi de 9,26% e em 2008 foi de 6,79%
Rentabilidade do Patrimônio Líquido
(Lucro Líquido)/(Patrimonio Líquido Médio) x100
Em 2007 a Rentabilidade do PL foi de 19,14% e em 2008 foi de 17,41%
Passo 3
Após analisar as informações anteriores e descrever e interpreta-las.
Comparando os dois períodos 2007 e 2008 podem observar que houve um aumento do endividamento de um período para o outro, já o índice de imobilização do PL foi maior em 2008, a aplicação de recursos não correntes também foi maior em 2008.
Quanto a Liquidez seus melhores resultados foram em 2007. A empresa também teve uma rentabilidade maior em 2007. Conclui que esta empresa teve em 2007 um resultado melhor financeiramente.
Etapa 3
Passo 1
Após a leitura do artigo podemos dizer que a análise pelo Método Dupont busca demonstrar o resultado de margem de lucro e giro dos Ativos, pois ela associa essas duas formas de levantar o lucro.
Por muitos anos, os administradores financeiros tem usado o sistema de análise pelo Método Dupont, como uma estrutura para analisar as demonstrações financeiras e avaliar a situação econômico-financeira da empresa.
A análise pelo Método Dupont funciona como uma técnica de busca para localizar as áreas responsáveis pelo desempenho financeiro da empresa. Este sistema entrelaça a DRE e o Balanço Patrimonial em duas medidas de lucratividade: as taxas de retorno sobre o ativo total e sobre o patrimônio líquido.
No cálculo do giro do Ativo, deveremos utilizar as Receitas de vendas divididas pelo Ativo Líquido e para se chegar ao Ativo Líquido deve-se fazer o Ativo Total menos o Passivo Operacional.
Dando continuidade ao Método DuPont, entendemos como lucro aquele obtido antes das despesas financeiras, pois as mesmas não são consideradas insumos produtivos.
As Vendas Líquidas são as vendas brutas menos as devoluções e cancelamentos, antes da subtração dos impostos incidentes nas vendas.
Passo 2
Calcular a rentabilidade do Ativo pelo Método Dupond.
Para fazer o calculo da rentabilidade primeiramente precisamos encontrar os seguintes dados:
Ativo Líquido=Ativo total-Passivo operacinal
2007 2008
Ativo Líquido=1.341.737-312.523
Ativo Líquido=1.029.214 Ativo Líquido=1.662.979-414.144
Ativo Líquido=1.248.835
Lucro=Lucro antes das despesas financeiras
2007 2008
Lucro=126.795 Lucro=111.563
Venda Líquida= Vendas Brutas – Devoluções e Cancelamentos
2007 2008
Venda Líquida=631.988 Venda Líquida=696.124
CALCULANDO A RENTABILIDADE DO ATIVO DA INDÚSTRIA ROMI S/A PELO MÉTODO DUPONT
Ao utilizarmos as informações do Balanço Patrimonial e a DRE da Indústria Romi S/A, obtivemos os seguintes resultados da Remuneração do Ativo (RA).
RA=(Venda Liquida)/(Ativo Líquido) x Lucro/( Venda Líquida)
2007 2008
RA=631.988/1.029.214 x 126.795/( 631.988)
RA=0,12 RA=696.124/1.248.835 x 111.563/( 696.124)
RA=0,09
Giro=(Venda Liquida)/(Ativo Líquido)
2007 2008
Giro=631.988/1.029.214
Giro=0,61 Giro=696.124/1.248.835
Giro=0,56
Margem=(Lucro Líquido)/(Venda Líquida) x100
2007 2008
Margem =124.219/631.988 x100
Margem=19.66% Margem=112.953/696.124 x100
Margem=16,23%
Retorno do Ativo=Margem x Giro
2007 2008
Retorno do Ativo =0,61x19,66%
Retorno do Ativo=11,99% Retorno do Ativo=0,56x16,23%
Retorno do Ativo=9,09%%
Passo 3
Termômetro de Kanitz é um instrumento utilizado para prever a possibilidade de falência de empresas. A sua utilização tem sido, via de regra, relativa a empresas isoladas. Procura-se analisar se determinada empresa tem possibilidade ou não de falir, principalmente a curto prazo, ele criou o termômetro de insolvência, com a utilização da seguinte fórmula:
onde:
Y=(0,05 x RP+1,65 x LG+3,55 x LS)-(1,06 x LC+0,33x GE)
0,05; 1,65; 3,55; 1,06 e 0,33 são os pesos que devem multiplicar os índices. E os índices são os seguintes:
RP – Rentabilidade do Patrimônio;
LG – Liquidez Geral;
LS – Liquidez Seca;
LC – Liquidez Corrente;
GE – Grau de Endividamento.
De acordo com Kanitz se, após a aplicação da fórmula, o resultado (Y) se situar abaixo de – 3, indica que a empresa se encontra numa situação que poderá levá-la a falência. Evidentemente, quanto menor este valor, mais próximo da falência estará a empresa. Do mesmo modo, se a empresa se encontrar em relação ao termômetro com um valor acima de zero, não haverá razão para a administração se preocupar, principalmente à medida que melhora a posição da empresa no termômetro. Se ela se situar entre zero e – 3, temos o que o Kanitz chama de penumbra, ou seja, uma posição que demanda certa cautela. A penumbra funciona, por conseguinte, como um alerta. Se o fator resultar num valor entre 0 e +7, considera-se que a empresa se situa na faixa de solvência. As empresas inseridas dentro desses limites são as que apresentam as menores probabilidades de falência, e elas se reduzem quanto mais elevado se apresentar o fator calculado.
2007 2008
Y=(0,05 x 0,19+1,65 x 1,68+3,55 x1,93)-(1,06 x 2,55+0,33x1 ,16)
Y=9,64-3,09
Y=6,55 Y=(0,05 x 0,17+1,65 x 1,43+3,55 x 1,45)-(1,06 x 2,14+0,33x 1,44)
Y=7,52-2,74
Y=4,78
A empresa se encontra em solvência
Passo 4
Diagrama Estrategico Qualitativo
Etapa 4
Passo 1
CICLO OPERACIONAL E CICLO FINANCEIRO
Capital de Giro
É composto pelo volume de bens que constituem o Ativo Circulante, considerando também as obrigações contabilizadas no Passivo Circulante. Administrar as contas operacionais da empresa implica estudar cada uma delas, como por exemplo: manter níveis satisfatórios dos estoques, optar por financiamentos com as menores taxas, ter ações competentes de cobrança para que não haja inadimplências, aplicar bem os recursos existentes no caixa. E por isso se faz necessário saber o volume exato de recursos a serem destinados ao Capital de Giro Líquido.
Necessidade Líquida de Capital de Giro
A fórmula para se chegar a NCG é definida da seguinte forma:
Ativo Circulante Operacional-Passivo Circulante Operacional
2008
886.876-414.144=472.732
Ciclo Operacional e Ciclo Financeiro
Os ciclos são medidas de prazos ocorridos no Ativo e são chamados da seguinte forma: Prazo Médio de Rotação dos Estoques, Prazo Médio de Recebimento das Vendas e Prazo Médio de Pagamento das Compras. Estes índices demonstram os ciclos das empresas.
Prazo Médio de Rotação dos Estoques (PMRE)
O PMRE é o tempo de giro médio dos estoques da empresa, ou seja, é o tempo apresentado em dias referente à compra e estocagem. Para se obter este índice utiliza-se a seguinte fórmula:
PMRE=(Estoque Medio )/CMV x DP
PMRE=234.194/416.550 x 360
PMRE=202,40
obs.: DP é igual há dias e ao considerar, por exemplo, o CMV de um ano, a DP será 360 dias.
Prazo Médio de Recebimento das Vendas (PMRV)
Este índice indica o tempo de demora a recebimento das vendas, incluindo as vendas à vista.
PMRV=(Duplicatas a receber media)/(Receita Bruta de Vendas) xDP
PMRV=70.175,50/836.625 x360
PMRV=30,20
Prazo Médio de Pagamento das Compra
O índice do PMPC é o tempo que a empresa tem para pagar as compras a prazo.
PMPC=Fornecedores/Compras x DP
PMPC=31.136/519.850 x360
PMPC=21,6
Ciclo Operacional
Podemos definir o Ciclo operacional como o tempo entre comprar, armazenar, produzir, armazenar novamente, vender, entregar e receber pela venda do produto. Para obter este índice utiliza-se a fórmula a seguir:
CO=PMRE+PMRV
CO=202,40+30,20
CO=232,60
Ciclo Financeiro
Ao definir Ciclo financeiro podemos dizer que é o período de necessidade de Capital de Giro, pois se inicia com o pagamento dos fornecedores e termina com o recebimento das vendas. A fórmula para se obter este índice é a seguinte:
CF=PMRE+PMRV-PMPC
CF=202,40+30,20-21,6
CF=211
RELATÓRIO GERAL
De acordo com a análise dos índices econômicos e financeiros da Indústria Romi S/A em 2007 e 2008, bem como a interpretação da Análise Vertical e Análise Horizontal do Balanço Patrimonial e do Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE), apresentamos, a seguir, um relatório, minucioso, interpretando e concluindo a evolução financeira da indústria neste período, e destacamos as seguintes informações:
A Participação de Capital de Terceiros demonstra que, em 2007 esse percentual representou 53,53% do total dos recursos investidos na indústria, porém esse índice em 2008 aumentou para 59,00%, revelando que a indústria está mais dependente de recursos de terceiros.
A Composição do Endividamento indica que a dívida a curto prazo, no ano de 2007, representava 23,29%; no ano de 2008, esse percentual aumentou para 24,90%, demonstrando que houve maior concentração de compromissos a saldar em prazos de pagamentos menores. Sinalizando a preocupação com pagamento de dívidas a curto prazo, uma vez que a necessidade de caixa será imprescindível para a liquidação desses passivos.
O Grau de Imobilização do Patrimônio Líquido mostra que, em 2007 a indústria havia investido 20,86% do Patrimônio Líquido em seu Ativo Permanente, porém esse índice aumentou em 2008, ficando em 38,56%, demonstrando que a política da Indústria Romi S/A não mudou e ela continuou a investir seu Patrimônio Líquido em seu Ativo Permanente.
O Grau de Imobilização de Recursos não correntes sinaliza que, em 2007, a indústria utilizou 12,62% dos recursos não correntes no financiamento do Ativo Permanente e que em 2008 o mesmo aumentou para 21,01% revelando que a indústria continuou direcionando recursos para o Ativo Permanente, demonstrando necessidade de investimento em seu Ativo Imobilizado.
No Índice de Liquidez Geral, podemos interpretar que, em 2007, a Indústria Romi S/A possuía, para cada R$ 1,00 de dívida, R$ 1,68 de recursos disponíveis para pagamento de obrigações a curto e longo prazo. Já em 2008, a Liquidez Geral diminuiu, tendo, para cada R$ 1,00 de dívida, R$ 1,43 de recursos disponíveis.
No Índice de Liquidez Corrente, identificamos que, em 2007, a indústria possuía, para cada R$ 1,00 de dívida, R$ 2,52 de recursos disponíveis para pagamento de obrigações a curto prazo. Mas em 2008, este valor diminuiu, ou seja, para cada R$ 1,00 de dívida, a indústria possuía R$ 2,14 de recursos disponíveis.
Em relação à Liquidez Seca, a indústria possuía, em 2007, R$ 1,93 de recursos de rápida conversibilidade (caixa, bancos e aplicações financeiras), capazes de saldar cada R$ 1,00 de dívida. Já em 2008 este valor diminuiu para R$ 1,45 de recursos de rápida conversibilidade. Mas mesmo com a diminuição no valor, pode-se verificar que a indústria consegue pagar todas as suas dívidas somente com os recursos disponíveis, sem a necessitar de realização de outros Ativos Circulantes, como os Estoques. A Indústria Romi S/A demonstra uma ótima gestão de caixa.
Pelo Giro do Ativo, podemos verificar que, no ano de 2007, o volume anual das vendas renovou 0,47 vezes o Ativo Total, já no ano de 2008, esse índice caiu para 0,42 evidenciando queda no desempenho da indústria. Um dos fatores que podem ter influenciados para essa queda, podem ter sido a descontinuidade na venda dos produtos ou estratégias diferenciadas.
O índice da Margem Líquida mostra que, em 2007, depois de descontados todos os custos e despesas, restaram 19,66% das vendas líquidas da indústria a título de Lucro Líquido. Já em 2008, o índice foi reduzido para 16,23% indicando que a indústria obteve um menor lucro. As possíveis causas podem ter sido pelo aumento da carga tributária, custos e despesas acima do previsto e qualquer outra estratégia adotada que culminou na redução da margem de lucro.
A evolução da Rentabilidade do Ativo se mostrou ineficiente entre os dois períodos. Em 2007, a rentabilidade foi de 9,26%, ao passo que, em 2008, esse índice diminuiu para 6,79%, demonstrando que a indústria não remunerou a utilização de seu ativo com a mesma eficiência que no ano anterior.
O percentual apurado na Rentabilidade do Patrimônio Líquido indica que a indústria remunerou o capital investido pelos sócios em 17,41% em 2008. Comparando com as taxas de remuneração do mercado, concluímos que o rendimento da Indústria Romi S/A foi satisfatório.
Os índices de Financiamento do Ativo demonstraram que, em 2007, a participação das instituições de crédito no financiamento do Ativo representava 46,24%. Em 2008, esse índice aumentou para 49,23%, indicando que a indústria teve um aumento da participação das instituições de crédito no financiamento do Ativo da indústria.
O Nível de Endividamento com Bancos, que no ano de 2007, era de 86,37% do capital de terceiros registrados na indústria, foi reduzido em 2008, para 83,41%, demonstrando que a mesma liquidou empréstimos ao longo do ano.
O Grau de Financiamento do Ativo Circulante aumentou entre os dois anos: de 16,57% em 2007, para 17,82% em 2008. Isso nos permite concluir que a Indústria Romi S/A teve mais dependência do capital dos bancos para financiar seus Ativos a curto prazo.
A respeito da Análise Vertical do Ativo, Passivo e DRE, podemos verificar que o Ativo Circulante diminuiu sua representatividade sobre o total do Ativo de 58,6% em 2007, para 53,3% em 2008, especialmente pela diminuição da conta caixa e equivalentes de caixa que em 2007, representava 14,09% e em 2008 o índice caiu para 8,13%. Outro fator que contribuiu foi o aumento do Imobilizado que em 2007, era de 9,52%, em compensação no ano de 2008 foi de 15,16%.
Ao analisar o Passivo Não Circulante da Indústria Romi S/A, podemos observar que aumentou sua representatividade sobre o total do Passivo de 30,37%, em 2007, para 34,10%, em 2008, fato esse, que ocorreu devido às contas Financiamentos e Financiamentos – Finame Fabricante que somadas representava 29,66% em 2007 e passou para 31,41%, em 2008.
Observamos que a margem de lucro de 19,66%, em 2007, caiu para 16,23%, em 2008, apesar de ter aumentado as Vendas Externas de 12,9%, em 2007, para 15,5%, em 2008, as despesas com vendas e as despesas gerais e administrativas também tiveram um aumento, estas contas somadas representava 16,6%, em 2007, e passou para 18,7%, em 2008.
A respeito da Análise Horizontal do Ativo, Passivo e da Demonstração do Resultado, podemos verificar que o Ativo aumentou em 23,9% de 2007 para 2008. E isso se deve pelo fato de ter aumentado significativamente as contas Impostos e Contribuições a recuperar e Imobilizado.
Em relação ao Passivo, o Circulante aumentou 32,6% de 2007 para 2008, acréscimo ocorrido devido o aumento das contas Financiamentos – Finame Fabricante e Dividendos e juros sobre o capital próprio.
Finalizando, na DRE, constatamos que, apesar do aumento da Receita Líquida de 10,1%, de 2007 para 2008, o Lucro Líquido diminuiu em 9,07% em 2008, isto se dá em virtude do aumento das Despesas Financeiras que aumentaram 26,43% de 2007 para 2008.
Concluímos, com base nos dados, informações, índices econômicos e financeiros apresentados neste Relatório de análise, que a Indústria Romi S/A, apesar de não apresentar uma evolução em seu lucro bruto, encontra-se em boa situação financeira.
Conclusão
Aprendemos na prática a ler e interpretar as informações contábeis publicadas pelas empresas, em especiais as S/A, através de seu Balanço Patrimonial e sua Demonstração do Resultado do Exercício, fazendo um comparativo em 2 exercícios e a elaborar sua Análise Vertical e Horizontal de seu BP e sua DRE, a calcular seus índices de: estrutura, liquidez, rentabilidade, dependência bancária, aprendemos a importância do método DUPONT e calculamos o grau de solvência/insolvência da empresa, concluindo com a verificação dos prazos médios da empresa e seu ciclo operacional e financeiro.
Tudo isso se fez necessário para que pudéssemos elaborar um relatório que demonstrasse a realidade econômica e financeira da empresa de extrema importância para a empresa, seus clientes, fornecedores e sociedade em geral, pois através desse resumo é possível tomar decisões, compreender melhore as modificações ocorridas e fazer melhorias para que se consiga sempre melhorar não só seu resultado, mas tornar a empresa mais eficiente
Bibliografia
DE AZEVEDO, Marcelo Cardoso; COELHO, Fernando; RUIZ, José Carlos; NEVES, Paulo; Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. São Paulo: Alínea Editora, 2012.
www.romi.com.br/fileadmin/Editores/Empresa/Investidores/Documentos/Relatorios/BP_2008.pdf. Acesso em: 27 out. 2011.
HTTP//spreadsheets. google.com/ccc?key=0AiARonPFF2EZdGdXLVU1OWhRc2RseHBs0d1djV3a2c&hl=en – Acesso em: 27 out. 2011.
HTTP://spreadsheets.google.com/ccc?key=0AiARonPFF2EZdHpkRDY2NjIwdUk1bzdURUM1OUpNSHc&hl=en – Acesso em: 27 out. 2011.
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HTTP://docs.google.com/Doc?docid=0ASARonPFF2EZZDQ0d3ZoZF84aGo5Z3ZoZGM&hl=en – Acesso em: 27 out. 2011.
O artigo sobre o Modelo Dupont disponível em: http://sare.unianhanguera.edu.br/inde
http://www.cavalcanteassociados.com.br/utd/UpToDate294.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Term%C3%B4metro_de_Kanitz
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