Angra Dos Reis

INTRODUÇÃO

Neste trabalho iremos discorrer sobre as Usinas Nucleares de Angra dos Reis I e II, sua história, principais problemas durante sua construção e o que ocorre nos dias de hoje diante dessas consequências.

O mais importante é deixarmos claro para as pessoas como a usina age em relação ao meio ambiente, quais foram os efeitos decorrentes após sua execução, quais prejuízos ela traz para a natureza e para os moradores que habitam o mesmo espaço.

Para a obtenção de uma pesquisa completa e bem concisa o grupo pesquisou em diversos sites e livros, adquirindo muita informação e conhecimento. Com isso decidimos abranger os impactos marítimos dela gerados e explicar os problemas que ela causa, entre eles: a destruição da natureza que trouxe desavenças para o meio ambiente, ecossistema, tipos de cadeia, o possível desaparecimento de algumas espécies marinhas, gerando assim um ciclo vicioso de extinções de animais naquelas regiões.

Outra possibilidade seria a possível emissão de poluentes e o lixo tóxico que pode ser lançado na água, causando assim a poluição do mar e consequentemente matando os seres vivos que ali vivem, pois com esse acontecimento acarretaria grandes dificuldades para a população que muitas vezes não é informada do que ocorre no espaço onde elas vivem.

O impacto do local é causado pelo aquecimento das águas próximas da área de descarga, o aumento da turbulência da água e o lançamento do cloro na mesma, que impede a procriação de seres vivos no local ao redor da

usina.

Os objetivos da pesquisa foram, além de mostrar a história da usina, como ela age, os pontos positivos e negativos e procurar uma solução para esses problemas.

Somos a favor da construção e desenvolvimento da usina, desde que ela não prejudique o bem estar dos habitantes, sendo usada com eficiência e cautela.

CAPÍTULO I

1. HISTÓRIA GERAL DAS USINAS NUCLEARES DE

ANGRA DOS REIS

O Brasil começou a procurar a tecnologia nuclear no início da década de 50, com o Almirante Álvaro Alberto que criou o Conselho Nacional de Pesquisa, em 1951, e importou duas ultra-centrifugadoras da Alemanha para enriquecer urânio em 1953.

Mas na verdade esse projeto só se concluiu em 1969, quando colocaram a empresa Furnas Centrais Elétricas S/A para construir a primeira usina nuclear no Brasil.

A Usina Nuclear de Angra I só começou a funcionar realmente em 1980. O grau de nacionalização da unidade foi abaixo de 10%. Queriam algo mais próximo da realidade como um reator do tipo CANDU que é à base de urânio natural e água pesada, é uma tecnologia mais simples e aberta.

Com um combustível sem enriquecer, o Brasil não era dependente dos EUA (Estados Unidos da América) para fornecer materiais e a passagem de tecnologia era facilitada por ser mais simples. As obras terminaram em 1983, fornecendo energia numa potência de 657 MW (Mega Wattz).

Em 1999, terminada a montagem, com 30% de nacionalização, começaram os testes da Usina Nuclear de Angra II.

Em 2000, o reator de Angra II foi finalmente carregado

com os 193 (cento e noventa e três)