Animais de estimação nas famílias contemporâneas: padrões de comportamento e consumo
Artigo: Animais de estimação nas famílias contemporâneas: padrões de comportamento e consumo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: madalicia • 14/11/2013 • Artigo • 518 Palavras (3 Páginas) • 438 Visualizações
RESUMO CARVALHO, Roberto Luís da Silva. Animais de estimação nas famílias contemporâneas: padrões de comportamento e consumo, p. 156. 2011. Dissertação (Mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais). Escola Nacional de Ciências Estatísticas, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Rio de Janeiro, RJ, 2011.
Atualmente a posse de animais de estimação tem sido amplamente identificada em diferentes sociedades. Como consequência, o consumo abrangendo os animais de estimação está ampliando seu espaço na sociedade atual e na cultura do consumidor. Assim, entender o comportamento e as mudanças nos padrões de consumo das famílias proprietárias de animais de estimação é uma forma de contribuir para o entendimento das relações sociais. Neste sentido, a dissertação teve o objetivo de investigar os gastos familiares nos setores de higiene, beleza, saúde, alimentação e lazer, destinados aos animais de estimação, nos domicílios particulares permanentes do Grande Méier, de Todos os Santos, do Engenho Novo e de Lins de Vasconcelos, no município do Rio de Janeiro, no ano de 2007, visando compreender o comportamento dos proprietários de animais. Os dados do estudo foram obtidos na Pesquisa domiciliar sobre cães e gatos: humanização e padrões de consumo, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, e nas informações dos sites das empresas de produtos e serviços para animais de estimação. Iniciou-se o procedimento metodológico com o levantamento bibliográfico sobre o tema e com a busca de informações nos sites das empresas. A seguir, realizou-se uma análise exploratória dos dados, visando descrever o perfil dos proprietários de animais e os gastos domiciliares. Posteriormente, modelos estatísticos foram ajustados, por meio da análise de regressão múltipla, para o gasto domiciliar total mensal e para os gastos mensais domiciliares com alimentação, com saúde e com higiene dos animais de estimação. Dentre os resultados, verificou-se que os moradores gastaram em média R$ 149,47 (s = 11,33) com os animais de estimação. Observou-se o consumo com vínculo antropomórfico entre os proprietários e seus animais, através das relações identificadas nos gastos, que se diferenciaram naqueles proprietários que oferecem guloseimas ou compram acessórios para seus animais, sugerindo assim, uma preocupação em dar o que é presumidamente melhor para seu animal. A existência de raça sem pedigree é um fator não preponderante para ampliar o gasto, mas nos casos em que os proprietários registraram o pedigree, o valor do gasto se amplia, tanto no gasto geral, como nos demais, configurando-se como um indicador do status social. Nas análises das informações disponíveis nos sites das empresas, verificou-se que no consumo abrangendo os animais de estimação, os proprietários também visam atender as necessidades dos animais, que surgem na aquisição de produtos para o cotidiano da vida do animal, como ração, bebedouros, entre outros. Da mesma maneira, identificou-se o consumo como forma de realização do desejo, mas não o desejo do animal e sim dos proprietários. Assim, são observadas ações de compras de jóias, roupas de luxo ou parodiadas, casas para cães com formatos diversos, entre outros. Por fim, acredita-se que foi possível conhecer um pouco mais do perfil dos proprietários/consumidores envolvendo animais de estimação, corroborando a importância
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