Antonio Patriota E A Primavera Árabe
Artigo: Antonio Patriota E A Primavera Árabe. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: edussilva • 20/9/2014 • 3.091 Palavras (13 Páginas) • 339 Visualizações
Resumo
Um chanceler exerce a função de assessoria à presidência nas relações do Brasil com outros países, assim Antonio Patriota está sempre em viagens para representar o Brasil e expor os interesses do país em outros países.
A “Primavera Árabe” é uma onda de protesto e manifestações revolucionárias que vem acontecendo no Oriente Médio e Norte da África desde dezembro de 2010. Patriota esteve em vários países da Primavera Árabe, demonstrando o apoio do Brasil a esses países, seus interesses e debatendo os intercâmbios entre eles.
Palavras Chaves: Artigo Acadêmico. Chanceler Brasileiro. Primavera Árabe. Antonio Patriota.
Introdução
Neste artigo será abordada a diplomacia e o trabalho de Antonio Patriota na primavera árabe como tema central. Os interesses do Brasil nesses países, seu apoio em determinados pontos, no que é contra é sua ajuda dentro da resolução desses conflitos.
Viajando por diversos países, participando de diversas reuniões Patriota expõe internacionalmente as intenções do Brasil pra com esses países. Expondo pontos como: O país ser contra o armamento, contra a militarização, contra alguns ditadores e suas repreensões ao povo e os seus investimentos e interesses.
1. Chanceler e suas Funções
O cargo de chanceler tem distintas funções de acordo com o significado de cada território, ou seja, nem sempre um chanceler brasileiro tem as mesmas funções e significados que tem o chanceler francês por exemplo. Por isso há diferentes funções e responsabilidades essenciais dentro do cargo.
O chanceler no Brasil também é conhecido por ministro do Ministério das Relações Exteriores que fica no Palácio do Itamaraty. Ele exerce a função de assessoria à presidência nas relações do Brasil com outros países. Não há um tipo de formação que te leve a essa profissão, mas o conhecimento em línguas estrangeiras, política internacional e diferentes protocolos de Estado são validas.
O Ministério das Relações Exteriores é um órgão político-administrativo que tem como função auxiliar o Presidente da República na formação da política externa, manter relações com outros Estados, organização internacional, promover interesses nacionais, articular ações do governo externamente. O Ministro das Relações Exteriores visa criar um ambiente que favoreça o desenvolvimento sustentável do Brasil, com justiça e respeitando as regras e lei se seu próprio estado e do outro.
Em outros países ser chanceler tem significados diferentes. Por exemplo: Portugal, Espanha e Itália o chanceler é um cargo administrativo que tem funções diplomáticas e consulares. Na Suíça o chanceler é o chefe da administração federal, não sendo o chefe de governo como é na Alemanha e na Áustria. Na França o chancelar é ministro da justiça. No Reino Unido há dois tipos de chanceler, aquele que é ministro da justiça e outro ministro das finanças.
2. Ministro de Estado das Relações Exteriores: Antonio Aguar Patriota.
Antonio de Aguiar Patriota nasceu no Rio de Janeiro em 27 de abril de 1954. Atual Ministro de Estado das Relações Exteriores tomou posse desse cargo no dia 1ª de janeiro de 2011 substituindo Celso Amorim.
Formou-se em filosofia pela Universidade de Genebra, entrou no Instituto Rio Branco em 1979. Teve o melhor desenvolvimento acadêmico entre os demais alunos, ingressou na carreira em 1979. Sua tese para o curso de Altos Estudos fala foi sobre seu assunto favorito que é o papel do Conselho de Segurança intitulado como “O Conselho de Segurança após a Guerra do Golfo: a articulação de um novo paradigma de segurança coletiva” que teve sua publicação em 1988.
Patriota ocupou posições notáveis como: Secretário de Planejamento Diplomático do Ministério das Relações Exteriores, em 2003; Chefe de Gabinete do Ministro das Relações Exteriores, em 2004; Subsecretário-Geral Político do Ministério das Relações Exteriores, de 2005 a 2007; Embaixador do Brasil em Washington, de 2007 a 2009; Foi Secretário-Geral das Relações Exteriores, de outubro de 2009 a dezembro de 2010.
No exterior serviu na Delegação Permanente em Genebra (1983-1987); nas Embaixadas do Brasil em Caracas (1988-1990) e em Pequim (1987-1988); Missão Permanente do Brasil junto às Nações Unidas em Nova York (1994-1999); na Missão Permanente do Brasil junto aos Organismos Internacionais em Genebra (1999-2003).
No posto que ocupava na Embaixada de Washington antes de se tornar secretário-geral do Itamaraty, Patriota participou dos esforços para aproximar os governos de Lula e George Bush.
Pela vaga do ministério das Relações Exteriores estavam na disputa quatro homens e quatro mulheres. Além de Patriota, Maurício Bustani, e até José Viegas foi cogitado para o cargo. Entre as mulheres estavam: Maria Nazareth Farani Azevedo, Regina Dunlop, Vera Lúcia Machado e Maria Luiza Viotti.
Segundo alguns jornais, Dilma Rousseff queria uma mulher para cargo, mas acabou optando por Antonio Patriota com quem tem uma relação de amizade próxima.
3. O Estopim da Primavera Árabe
A “Primavera Árabe” é uma onda de protesto e manifestações revolucionárias que vem acontecendo no Oriente Médio e Norte da África desde dezembro de 2010.
Todas essas ondas de protestos começaram após Mohamed Bouazizi, um universitário desempregado que vendia frutas e legumes para sustentar uma família de oito pessoas cuja sua maior ambição era conseguir dinheiro para comprar uma caminhonete.
Mohamed Bouazizi teve suas mercadorias apreendidas e colocadas um caminhão por serem comercializadas ilegalmente, por autoridades locais que exigiram propina que Mohamed se recusou a pagar. Ele foi até a sede do governo para pedir seus produtos de volta, quando o governador recusou-se a recebê-lo ele derramou um galão de gasolina pelo seu corpo e acendeu o fogo. Tendo queimadura em 90% de seu corpo Mohamed Bouazizi morreu no Hospital criando indignação e revolta levou o povo para as ruas em protesto. Sua morte despertou raiva sobre a pobreza, desemprego, repressão e corrupção e assim protestos intenso surgiram por toda a Tunísia que levou o seu presidente Zine Al-Abidine Bem Ali a fugir do país em menos de um mês depois.
Essa revolução inspirou outros povos árabes a se rebelarem contra governos autoritários. Surgindo toda essa onda de protestos intensos, denominado Primavera Árabe.
4. O envolvimento do Brasil e o trabalho de Antonio Patriota na Primavera Árabe.
Entre 2010
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