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Análise "A Revolução Dos Bichos"

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Por:   •  27/11/2013  •  398 Palavras (2 Páginas)  •  680 Visualizações

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Análise: A revolução dos bichos e a sociedade

O livro “A Revolução dos Bichos” trata-se de uma fábula que tem como principal objetivo satirizar o comunismo stalinista (ditadura com regime unipartidário implantado na antiga União Soviética). Ele apresenta as imperfeições humanas, sempre elevando o fato de o homem usá-lo como objeto de si mesmo.

Através da análise do tema central do livro, conseguimos ver como é realmente o comportamento do ser humano em relação às coisas ao seu redor. Percebemos que a igualdade social está totalmente fora de contexto, devido às relações de concentração de poder na mão de uma minoria.

O autor atribui a cada animal, uma característica que revela os traços da personalidade humana e, que por fim forma a sociedade em que vivemos. Onde a crueldade e o egoísmo se ressaltam diante da bondade e da ingenuidade dos mais desinformados.

A ditadura tem como principal característica o poder centralizado nas mãos de um ser “superior”, não havendo liberdade de expressão e nem de opinião das outras pessoas e, é exatamente isso que o autor tenta passar quando os bichos eram criados pelo Sr.Jones.

Assim como na época do stalinismo e como em qualquer outra sociedade ditatorial que lutou por uma revolução, a sociedade buscava por um regime onde não existisse propriedade privada, em que todos seres fossem iguais e trabalhassem para o bem comum, ou seja, socialismo. Dispostos à dar o próprio sangue, o melhor de si, podendo se reafirmar em: “lutemos por esse dia, mesmo que nos custe a vida.”

Quanto aos sete mandamentos do Animalismo, eles vão contra à todas as práticas humanas. Liderados por Bola-de-neve, no início houve um socialismo democrático, todos os animais davam idéias e participavam das decisões e tinha direitos iguais “(…)uma sociedade de animais livres da fome e do chicote, todos iguais, cada qual trabalhando de acordo com a sua capacidade, os mais fortes protegendo os mais fracos.” Mas, com o passar do tempo, vão todos por “água abaixo” quando a sociedade começa a ser dominada pelo Napoleão, começando novamente com a forma de governo que se tinha antes, assemelhando-se ainda mais aos seres humanos, capitalistas, egoístas e mesquinhos: “(...) Napoleão habitava um apartamento separado dos demais.”

Napoleão tinha um desejo de ter poderes absolutos e, para conseguir seus objetivos foi capaz de tudo: mentiras, traições e mudanças radicais das regras do Animalismo. Enfim, ele se tornou um “humano”.

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