Análise Do Filme Escritores Da Liberdade
Exames: Análise Do Filme Escritores Da Liberdade. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Dianapetarnella • 5/6/2014 • 996 Palavras (4 Páginas) • 1.499 Visualizações
Universidade Anhanguera Uniderp – Brigadeiro
Tema: Análise do Filme Escritores da Liberdade
Aluna: Dionisia Petarnella
São Paulo-SP 2013
Introdução
A educação passa pela cidadania social e é um direito assegurado por lei, mas não é uma regra. A educação é para todos assim como a cidadania. Mas nos deparamos com duas educações: a dos ricos e a dos pobres. Mas, quando não se atinge nem mesmo o alicerce para que um indivíduo seja letrado, seja alfabetizado, quando nem ao menos se sabe utilizar a fala e escrita do espaço social no qual está inserido, um verdadeiro ser estranho em seu espaço, um estrangeiro. E, esse território urbano passa a ser uma batalha vivenciada a cada momento, uma batalha pela sobrevivência, como em situações corriqueiras, como pegar um ônibus, como descobrir o nome de uma rua, como saber ler uma placa que pode sinalizar perigo, a leitura não é dada nem no campo gráfico nem no campo simbólico.
A questão social apresenta-se carregada de influências históricas, políticas e culturais, embora não tenha relação com os desdobramentos de problemas sociais que a ordem burguesa herdou, ou com traços invariáveis da sociedade humana, mas tem relação exclusiva com a sociabilidade erguida sob o comando do capital (Netto 2004).
Não é fácil lidar com violações de direitos e com o impacto que estas têm sobre os vínculos.
Análise do filme escritores da Liberdade
Escritores da Liberdade é a inspiração para àqueles que acreditam na arte de educar, e na literatura como elemento primordial para a salvação de pessoas cujos destinos, certamente, o eliminariam do difícil jogo da vida, não fosse lhes dado oportunidades e créditos.
O filme conta a história de uma professora Erin Gruwell, que assume uma turma de alunos problemáticos de uma escola que não está nem um pouco disposta a investir ou mesmo acreditar em uma turma difícil de adolescentes.
Mesmo não contando com o apoio da direção da escola e das demais professoras, ela acredita que há possibilidades de superar as dificuldades sociais e étnicas ali existentes. Para isso cria um projeto de leitura e escrita, iniciada com o livro "O diário de Anne Frank", (uma sobrevivente dos campos nazistas), em que os alunos poderão registrar em cadernos personalizados o que quiserem sobre suas vidas.
Muitas vezes a realidade que os jovens vivem em casa, como a violência doméstica, as drogas, a prostituição, o desemprego entre outros fazem com que eles procurem uma solução nas ruas e lá se envolvem em situações cruéis, como exemplo, as gangues mostradas no filme.
Um ponto que me fez refletir também foi o fato da professora procurar conhecer melhor os seus alunos fazendo o levantamento dos conhecimentos prévios deles e a partir dai tomar iniciativas do que e de como trabalhar com eles. É importante estarmos valorizando estes conhecimentos prévios procurando sempre levantar a auto-estima para que eles se sintam parte da sociedade a qual pertence.
E, quanto maior o nível de escolaridade, mais capital humano. Ter escolaridade é um dos principais caminhos para que os indivíduos de baixa renda obtenham uma melhor posição social e consigam sair de uma situação de total carência para um patamar, no qual obtenham um melhor nível de vida. A pobreza é o problema social mais difícil de solucionar ou talvez não haja antídoto para tal problema.
Considerando que a pobreza não se expressa apenas pela carência de bens materiais, mas é categoria política que se traduz pela carência de direitos, de oportunidades, de informações, de possibilidades e de esperanças.
Abordar aqueles que socialmente são constituídos como pobres é penetrar num universo de dimensões insuspeitadas, marcado pela subalternidade, pela revolta silenciosa, pela humilhação e alienação
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