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Análise crítica: não à extradição do banqueiro Henrique Рizzolato

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Por:   •  27/11/2014  •  Artigo  •  318 Palavras (2 Páginas)  •  281 Visualizações

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Com o pedido do Governo Brasileiro à Justiça Italiana em relação à extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado a cadeia por envolvimento com o mensalão.

De acordo, com o Procurador-Geral da República do Brasil, Rodrigo Janot, a corte italiana aceitou o argumento apresentado pela defesa de Pizzolato, segunda a qual as condições das prisões no Brasil não oferecem garantia aos direitos humanos. “O Judiciário italiano reconheceu como válidas todas as teses jurídicas que nós arguímos para obter a extradição, o único fato que foi obstáculo à extradição foi o sistema carcerário brasileiro. Ali se afirmou que existe a potencialidade do descumprimento de direitos humanos no cumprimento de penas de réus. Por esse motivo, o Judiciário italiano decidiu denegar o pedido de extradição”.

Pizzolato tem dupla nacionalidade e poderá ser condenado, na Itália, pelo crime de falsificação de documentos, por haver utilizado um passaporte em nome de seu irmão falecido. Voltar ao Brasil para unir-se aos colegas na Papuda, porém, não.

É uma pena. Como todo cidadão brasileiro de bem, gostaria de ver Pizzolato pagar pelo que fez conforme ditou a Justiça brasileira.

Mas não há como negar: Pois, acredito que a Justiça Italiana somente deu o troco ao tapa na cara que recebeu quando no último dia de seu mandato do Presidente Lula, quando concedeu asilo político no Brasil ao ex-terrorista e assassino condenado por quatro crimes Cesare Battisti, sob a alegação de que ele, se voltasse a seu país, poderia ser “perseguido” — como se a exemplar Itália democrática fosse uma república ditatorial bananeira ou bolivariana.

Battisti não seria “perseguido” politicamente na Itália, de forma alguma, porque a República Italiana é um Estado de Direito, regido por uma Constituição democrática e leis votadas por um Parlamento livremente eleito. O que ocorreria com o terrorista Cesare Battisti é que, condenado em todas as instâncias da Justiça pelos assassinatos que cometeu, ele iria cumprir pena de prisão perpétua.

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