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Análise do questionário incluída

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Por:   •  20/11/2013  •  Seminário  •  2.028 Palavras (9 Páginas)  •  227 Visualizações

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Análise do questionário sobre inclusão

Esta análise de dados faz parte da disciplina de Educação Especial, do quinto semestre, do Curso de Pedagogia, do ..., de ... e tem como objetivo aplicar um questionário a fim de observar como a professora entrevistada, trabalha com a inclusão de crianças com necessidades especiais, da pré-escola da educação infantil, tendo a faixa etária de idade de 5 e 6 anos, sendo esta análise feita em uma escola particular de Santa Maria, tendo como professora entrevistada não identificada.

Buscou-se ainda analisar o que observamos junto com a professora, em prática, fazendo assim uma comparação do que estamos aprendendo no curso de pedagogia com a professora Guacira de Azambuja.

Nesta análise, coletamos informações a partir da visita à escola, e com a entrevista que está em anexo, realizada com a professora.

Observamos que na prática docente atual, o planejamento tem-se reduzido e ficado cada vês mais pobre de inovações. O que observamos é que em muitas vezes a professora fez fotocópias de outros materiais que estão sendo passados ano a ano sem atualizá-lo e repetindo sempre as mesmas coisas. Parece que desta forma tem mais uma atividade burocrática cumprida, sem ter uma nova idéia de inovação.

A professora entrevistada ressalta que, para que a inclusão aconteça é fundamental que os professores estejam bem preparados e capacitados para atender a clientela. A professora relata “o que vem acontecendo nas escolas não se chama inclusão, pois, o aluno com necessidade especial dificilmente é incluído”.

Para LIMA (2006, p.124) o professor é fundamental no processo de inclusão:

“como afirmamos a efetividade plena e permanente do processo inclusivo depende muito da educação e das atitudes dos professores e, ainda, do seu acesso ás informações.É fundamental, nesse sentido, que cursos de formação de educadores em geral propiciem o contato com pessoas com necessidades especiais, por meio de realizações de visitas a escolas inclusivas ou a instituições especializadas, ou de entrevistas com pessoas especiais que obtiveram êxito no percurso escolar ou profissional e que possam apresentar testemunhas sobre suas trajetórias e seus problemas no contexto escolar.”

Mais uma vez fica visível, a relação, teoria e prática. Na maioria dos cursos de pedagogia são poucas as disciplinas que abordam discussões sobre a inclusão e estudam sobre determinadas deficiências. É precioso reaver este tipo de currículo e oportunizar o acadêmico contato direto com pessoas que tenham algum tipo de deficiência física ou mental para uma melhor compreensão dos conceitos científicos e para romper as barreiras do preconceito.

É difícil encontrar professores que afirmem estar preparados para receber em classe um estudante deficiente. Mas todo profissional é capaz de realizar estudos e pesquisas para aprofundar seu próprio conhecimento, sobre o que se quer aprender, vale lembrar, que a procura individual trás aprendizagens significativas para enfrentar novos desafios.

Quanto às diferenças a professora procura trabalhar de maneira que todos se sintam incluídos, e ressalta que a aprendizagem não é um “problema”, apenas procura desenvolver um trabalho que atenda as diferenças e delimitações de cada um.

Em relação à família a professora destaca que encontra dificuldades com os pais, pois os mesmos não aceitam as necessidades dos seus filhos, o que para ela não é o correto, pois, independente da deficiência as crianças precisam ser amada.

“Deverão ser estreitadas às relações de cooperação e apoio entre administradores das escolas, professores e pais, fazendo com que estes últimos participem na tomada de decisões, em atividades educativas no lar e na escola (onde poderiam assistir a demonstrações técnicas eficazes e receber instruções sobre como organizar atividades extra-escolares), e na supervisão e no apoio da aprendizagem de seus filhos”.(Declaração de Salamanca, Art.61, p.43)

Portanto não resta dúvida que a família deve ser vista e tratada como um parceiro a mais no processo de quebra das barreiras que impedem a participação e a inclusão social de seus integrantes, quaisquer motivos que sejam.

A professora destaca que o preconceito infelizmente ainda existe não somente com crianças com necessidades especiais, mas também com homossexuais, negros, índios, etc.

E que aceitar as diferenças na sociedade é um processo lento, mas que aos poucos estas barreiras estão diminuindo.

Na escola em que esta professora a atua contam que possuem uma educadora especial, rampas, salas de apoio, ou seja, a instituição está preparada para receber crianças com necessidades especiais.

Com esta análise concluímos que a inclusão escolar na rede regular de ensino, não é uma tarefa fácil, porque mexe em conceitos que estão formados desde a infância não só para professores, mas para todos os cidadãos.

Para nós a inclusão é possível desde que o professor esteja preparado para atuar como mediador na construção do conhecimento do aluno, levando em conta as necessidades de cada um.

Em fim, é fundamental que nos futuras pedagogas estejamos sempre em constante atualização e preparadas para trabalhar com as diferenças dos alunos em sala de aula, sejam elas especiais ou não.

Bibliografia

UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciências e Cultura / Ministério da Educação e Cultura da Espanha. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília, ministério da justiça, Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – Brasília, 1994.

Questionário

Professora:

Escola que leciona:

Série que leciona: Pré-escola

1- Qual é seu posicionamento a respeito da inclusão de pessoas com necessidades especiais em turmas regulares?

2- Você trabalha a inclusão com a sua turma?

3- Você encontra alguma dificuldade em trabalhar com alunos que apresentam necessidades especiais?

4- Você consegue obter um bom andamento da turma, em questão de aprendizagem, trabalhando com essa diversidade?

5- Que atitudes você acha que a

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