Aprendizagem Estratégica E Desenvolvimento Profissional
Por: Gislaine Rocha Félix Rabelo • 26/9/2023 • Trabalho acadêmico • 3.161 Palavras (13 Páginas) • 140 Visualizações
FP102 – Aprendizagem estratégica e desenvolvimento profissional
Trabalho Conv. Ordinária
Trabalho
Nome e sobrenome do estudante: Gislaine Rocha Félix Rabelo (BRFPMME4289740), Paloma Cristina Sobreira Ferreira (BRFPMME3893508), Pamella Cristina Lima Barboza (BRFPMME5150030)
Data: 21/05/2023
Análise das experiências docentes de três professores de escolas de ensino médio
Sumário
- Introdução…………………………………………………………………….……………3
- Se perguntássemos a cada um destes professores o que é mais importante que faça para que seus alunos aprendam, o que pensa que responderiam?...........................................................................................................3
- Se perguntássemos a cada um destes professores como pensam que devem potencializar a compreensão do conteúdo, o que vocês acreditam que nos diriam?.......................................................................................................................5
- Se perguntássemos a cada um destes professores que valor atribui à aprendizagem cooperativa, o que você acha que nos diriam?.......................................................................................................................7
- Que recomendação daria a cada um destes professores para que melhorassem suas aulas? ..............................................................................................................9
- Bibliografia..............................................................................................................11
introdução
O presente trabalho teve como objetivo analisar o planejamento de três professores de uma escola de ensino médio, e uma reflexão crítica das experiências que utilizaram de maneiras diferenciada para alcançar a dialética do ensino-aprendizagem. Para realização dessa reflexão, foi utilizada como material de apoio norteador as teorias da disciplina Aprendizagem Estratégica e Desenvolvimento Profissional.
Muito se discute sobre o protagonismo dos alunos em seu processo de ensino-aprendizagem e o quanto o planejamento docente é essencial nesse contexto, “a aprendizagem somente ocorrerá quando o aluno estiver realmente comprometido e envolvido neste processo, sendo esta uma construção epistemológica e hermenêutica” (Libâneo, 2002, p.8).
Sendo assim, apresentamos as reflexões realizadas.
PERGUNTAS
- Se perguntássemos a cada um destes professores o que é mais importante que faça para que seus alunos aprendam, o que pensa que responderiam?
-PROFESSOR A
Ao analisar as concepções pedagógica do professor A, foi possível perceber uma abordagem de um modelo tradicional, e que talvez a sua resposta seria: o professor é o principal agente do processo de ensino-aprendizagem, tendo um desdobramento de suas capacidades técnicas e conceituais. O professor como detentor do conhecimento. Ele transmitiu o que sabia por meio de uma transparência, e se os alunos conseguissem memorizar os conteúdos, seriam capazes de responder os esquemas. Desse modo, este professor valorizou a estratégia cognitiva que implica no procedimento de aquisição de informação e utiliza a repetição e associação de palavras na avaliação para medir a assimilação do que foi abordado.
Não ocorreu em forma de trabalho cooperativo, não foram expostos os diferentes casos, ou situações problema, para que se analisasse o determinado conteúdo de maneira contextualizada. A avaliação aconteceu de forma somativa, baseada no produto apresentado pelas respostas que deveriam ser completadas do esquema apresentado.
-PROFESSOR B
O Professor B ressaltaria que para o aprendizado de seus alunos não poderia destacar apenas uma estratégia de aprendizagem, mas elucidaria que as estratégias cognitivas e metacognitivas seriam as que mais utilizava. Ou seja, privilegia a perspectiva dos processos cognitivos como preponderantes para a construção do conhecimento
Este professor primeiramente identificou os conhecimentos prévios dos seus alunos e integrou-os ao seu planejamento com o intuito de estimular o protagonismo de cada educando, requerendo deles criação de conceitos climáticos, observação, comparação e análise de dados, elaboração de instrumentos mentais de articulação do conhecimento e argumentação para tomada de decisões, além de envolvê-los em uma atividade a ser desenvolvida em grupo.
Adotou estratégias que abarcaram diversos conhecimentos: conceitual, estimulando a curiosidade de aprender de forma reflexiva, crítica e criativa na perspectiva do desenvolvimento ativo das capacidades intelectuais, de identificar, controlar e desenvolver seus processos cognitivos; de habilidades rumo a resolução de problemas futuros, envolveu o aluno de forma mais ativa em sua aprendizagem (misturou nos grupos alunos de alto e baixo rendimento), permitindo avanços via à compreensão em relação ao que aprende e, a forma como aprende, tornando a aprendizagem significativa.
Como assinalam Stedile e Friendlander (2003), a utilização da metacognição surge como instrumento para a aprendizagem, na qual, é gradual o desenvolvimento da capacidade de o aluno identificar, controlar e desenvolver seus processos cognitivos, utilizando-os em futuras situações que envolvam a resolução de problemas. Desta maneira, o desenvolvimento da metacognição possibilita a identificação, o monitoramento, a autorregulagem e de forma ativa, operação de habilidades mentais pelos próprios alunos.
-PROFESSOR C
A aprendizagem na visão de Rogers (1975), fala de uma educação que visa desenvolver nos alunos iniciativa, consciência de suas capacidades em assumir responsabilidades, realizar escolhas, adaptarem-se a mudanças e agirem de forma criativa e de fazerem trabalhos cooperativos.
O trabalho do professor parte dessa visão, quando dá autonomia aos alunos para trazerem aquilo que tem em casa para compartilharem e assim acrescentam uns aos outros, partilhando conhecimentos e materiais.
No momento em que há gestão de conhecimento (GC), em grupo compartilharem o que trouxeram, segundo Ribeiro Junior e Stano (2010) houve uma contribuição sensível no ganho de vantagens competitivas sendo que, as atividades se relacionam com as habilidades e conhecimentos das pessoas envolvidas nos trabalhos. Permitindo assim, que experiências e conhecimentos sejam gerados durante as atividades e possam ser difundidos, favorecendo o diálogo e a melhoria contínua em seus processos.
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