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Aprovação Automática

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Por:   •  8/3/2014  •  9.463 Palavras (38 Páginas)  •  214 Visualizações

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RESUMO

Em um país em crescente desenvolvimento tecnológico, a educação deve ser a prioridade um de todo o sistema de gestão de crescimento.

O objetivo desse trabalho é entender o fenômeno que tem ocorrido nas esferas de ensino público e privado no Brasil no que diz respeito à aplicação do art. 23 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB - Lei nº. 9.394/96, que trata da organização dos ciclos escolares. Ao delegar a autonomia aos estabelecimentos de ensino na escolha da organização dos ciclos escolares, esta lei acabou provocando uma situação diversificada. Os dados revelam que a rede pública movimenta-se mais rapidamente para uma organização em ciclos enquanto que a rede privada de ensino mostra-se mais propensa à continuidade da organização seriada. Dados estatísticos recentes, fornecidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - Inep - comprovam isso. As razões pelas quais os estabelecimentos de ensino público adotam o sistema de ciclos têm sido objeto de muitas publicações. No entanto, quando a escola particular é o foco dessa questão, não se sabe ao certo quais as razões da não adesão à proposta dos ciclos e nem os motivos da continuidade do sistema seriado.

METODOLOGIA

Os métodos utilizados foram a literatura que relata os métodos de aprendizagem, em todas as suas formas, e a experiência de Docência que nos dá embasamento para contestar a Aprovação automática, pois este é a base de sustentação de todo o conhecimento o qual os alunos receberão ao longo de sua vida estudantil.

Não questionamos a disciplina ou qualquer método que venha a interferir direta ou indiretamente para o aprendizado dos alunos, mas questionaremos a política utilizada para que os nossos alunos sejam cada vez mais despreparados para as séries futuras, e principalmente para o campo de trabalho que está cada vez mais exigente e competitivo.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - O Método Construtivista 12

CAPÍTULO II - Progressão automática 17

2.1 - Progressão continuada ou promoção automática? 17

2.2 - Estratégias de apoio ao aluno 19

2.3 - O que encontramos nos Projetos Político – 20

Pedagógicos das escolas

2.4 - A Progressão Continuada vista pelos Educadores 22

CAPÍTULO III - Avaliação escolar 24

3.1 - Os ciclos e a avaliação escolar 24

3.2 - A concepção dos ciclos de formação e sua relação 25

com a avaliação escolar

3.3 - A concepção de avaliação formativa como um eixo 26

central do trabalho pedagógico nos ciclos

3.4 - Os movimentos de mudanças introduzidos pelas 26

escolas: os professores relatam seus avanços

e impasses

3.4 - Já é possível fazermos um balanço parcial 28

do processo de mudanças da prática avaliativa

das escolas?

3.6 - O sentimento dos professores de perda do 30

controle sobre as condutas de estudo dos alunos

3.7 - Aprendemos na escola a estudar para passar de ano 31

CONCLUSÃO 33

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 35

ÍNDICE 38

FOLHA DE AVALIAÇÃO 39

INTRODUÇÃO

Atualmente, muito se tem discutido sobre a avaliação no contexto escolar. Busca-se uma verdadeira definição para o seu significado, justamente porque esse tem sido um dos aspectos mais problemáticos na prática pedagógica.

Apesar de ser a avaliação uma prática social ampla, pela própria capacidade que o ser humano tem de observar, refletir e julgar, na escola sua dimensão não tem sido muito clara. Ela vem sendo utilizada ao longo das décadas como atribuição de notas, visando a promoção ou reprovação do aluno.

Sabe-se que a educação é um direito de todos os cidadãos, assegurando-se a igualdade de oportunidades (Constituição Brasileira). Inseridas neste contexto, ao estudarem, as pessoas passam muitas e muitas vezes pela avaliação, cujos aspectos legais norteiam o processo educacional através dos regimentos escolares. Assim, as avaliações são tidas como obrigatórias e, através delas, é expresso o "feedback" pelo qual se define o caminho para atingir os objetivos pessoais e sociais.

Desde que cursava os primeiros anos do antigo Primário, sempre tive a preocupação de como é que eu chegaria até a Faculdade, e por isso sempre procurei, muitas vezes sem sucesso, alcançar um nível de conhecimento que me ajudasse a atingir o tão sonhado curso superior.

Quando cheguei no ensino médio vi que a realidade era muito diferente, pois sem o embasamento obtido nos primeiros anos de estudo seria muito difícil transpassar mais esse obstáculo, e pude efetivamente comprovar a importância do aprendizado dos primeiros anos de estudo.

Na minha área de atuação, que é a Matemática, nos deparamos com a carência de conhecimento prévio, não somente da série anterior, nas de todo um conjunto de conhecimento que forma a base lógica da aprendizagem cognitiva dos alunos.

A perspectiva cognitivista-interacionista é apontada por Piaget ancorada nos mecanismos de modelo biológico, no que se refere à dinâmica do desenvolvimento e à concepção sistemática do pensamento, em diferentes patamares estruturais ao longo da infância e da adolescência (Piaget, 1986).

Para Piaget (1986) o sujeito constrói conhecimentos interagindo com o meio, mas

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