Argamassa
Seminário: Argamassa. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: baraioveiosc • 18/11/2013 • Seminário • 1.314 Palavras (6 Páginas) • 636 Visualizações
Definição argamassa:
Mistura homogênea de agregado(s) miúdo(s), aglomerante(s) inorgânico(s) e água, contendo ou nãoaditivos ou adições, com propriedades de aderência e endurecimento, podendo ser dosada em obra ou em instalaçãoprópria (argamassa industrializada)
Os sacos utilizados como embalagem de argamassas industrializadas devem ter impresso, de forma visível, oseguinte:
a) nome do fabricante e marca do produto;
b) denominação normalizada do produto. Esta identificação deve ser impressa nas extremidades dos sacos;
c) massa líquida de produto contida na embalagem;
d) campo de aplicação do produto (por exemplo: revestimento como camada única, assentamento de tijolos ou blocoscerâmicos, assentamento de unidades sílico-calcárias, concreto celular, etc.);
e) composição qualitativa;
f) data de fabricação e validade do produto;
g) quantidade recomendada de água a ser incorporada ao produto, expressa em quilogramas ou litros;
h) processo e tempo ideal da mistura.
Quando a argamassa industrializada for fornecida a granel ou em contêiner, esta deve vir acompanhada de documentação que contenha as exigências descritas em 7.1.3.
7.2 Armazenamento7.2.1
A argamassa industrializada deve ser armazenada sobre estrados, em locais secos, arejados e protegidos, de forma que possa haver fácil acesso à inspeção e identificação do produto.
7.2.2
No caso de argamassa industrializada e embalada em sacos, o armazenamento pode ser feito em pilhas de nomáximo 15 sacos, independentemente da massa da embalagem.
7.3 Inspeção
Deve-se verificar a quantidade do produto fornecido e o acondicionamento deste, correspondente ao estipulado nestaseção.
7.4 Aceitação e rejeição
Devem ser rejeitadas, independentemente de ensaios, as embalagens avariadas ou aquelas cujo conteúdo tenha sidoalterado ou contaminado.Argamassas industrializadas fornecidas em sacos com variações na massa superiores a 2% em relação à massa indicadadevem ser rejeitadas. Se a massa média de sacos de mesma capacidade em qualquer embarque, obtida pela pesagem de30 unidades tomadas ao acaso, for menor do que a massa indicada em cada embalagem, todo o embarque deve ser rejeitado.
O cimento Portland é um material pulverulento, constituído de silicatos e aluminicatos complexos, que, ao serem misturados com a água, hidratam-se, formando uma massa gelatinosa, finamente cristalina, também conhecida como “gel”. Esta massa, após contínuo processo de cristalização, endurece, oferecendo então elevada resistência mecânica.
Ele pode ser definido também, como sendo um aglomerante ativo e hidráulico.
Aglomerante, pois é o material ligante que promove a união dos grãos de agregados.
Ativo, por necessitar de um elemento externo para iniciar sua reação.
Hidráulico porque este elemento externo é a água.
Concluímos então que a água tem um papel de destaque dentro da engenharia do concreto, tão importante que a relação entre o peso da água e o peso do cimento dentro de uma mistura recebeu um nome: fator água cimento (A/C).
Este fator é a base para a definição de todas as misturas compostas com cimento e água (concreto, argamassa, grout, etc.) devendo ser muito bem compreendido por todos aqueles que trabalham com o concreto.
A água deve ser empregada na quantidade estritamente necessária para envolver os grãos, permitindo a hidratação e posterior cristalização do cimento.
O fator A/C deve ser sempre o mais baixo possível, dentro das características exigidas para o concreto e da qualidade dos materiais disponíveis para a sua composição.
Quando temos muita água na mistura, o excesso migra para a superfície pelo processo de exudação. Deixa atrás de si vazios chamados de porosidade capilar. Esta porosidade prejudica a resistência do concreto aumenta sua permeabilidade e diminui a durabilidade da peça concretada.
Mais informações sobre este assunto são dadas na página que trata da consistência do concreto.
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Uma breve história do cimento Portland
O material, conhecido dos antigos egípcios, ganhou o nome atual no século XIX graças à semelhança com as rochas da ilha britânica de Portland.
Por Arnaldo Forti Battagin
A palavra CIMENTO é originada do latim CAEMENTU, que designava na velha Roma espécie de pedra natural de rochedos e não esquadrejada. A origem do cimento remonta há cerca de 4.500 anos. Os imponentes monumentos do Egito antigo já utilizavam uma liga constituída por uma mistura de gesso calcinado. As grandes obras gregas e romanas, como o Panteão e o Coliseu, foram construídas com o uso de solos de origem vulcânica da ilha grega de Santorino ou das proximidades da cidade italiana de Pozzuoli, que possuíam propriedades de endurecimento sob a ação da água.
O grande passo no desenvolvimento do cimento foi dado em 1756 pelo inglês John Smeaton, que conseguiu obter um produto de alta resistência por meio de calcinação de calcários moles e argilosos. Em 1818, o francês Vicat obteve resultados semelhantes aos
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