Aristoteles
Por: Rayana Katruch • 14/4/2016 • Trabalho acadêmico • 1.590 Palavras (7 Páginas) • 279 Visualizações
História da Moda
Na era barroca, embora as mulheres se tornassem mais liberais, ainda não podiam participar da vida política e comercial , mas foram encorajadas a expressar livremente sua ideias com a introdução do “salão”, no século XVII, que era uma reunião de um grupo de pessoas com ideias semelhantes num ambiente doméstico. Escritores, jornalistas e outras pessoas fofocavam nesse local que geralmente eram criados por mulheres ricas, como Madame Sévigné.
Retrato de Madame Sévigné: seu vestido simples reflete o novo estilo barroco, mais natural, sóbrio e elegante.
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O aumento da classe média acelerou a moda. A partir de 1650 a moda francesa dominou a Europa, o vestuário começou a criar conjuntos: o corpete, a anágua e o vestido eram do mesmo tecido e usados juntos. Em 1672 e 1674 o formato e a ornamentação das mangas mudaram pelo menos sete vezes. O decote profundo era aberto e exibia um busto elevado que podia ser coberto com uma gola de renda, o espartilho era mais curto e menos engomado[pic 2]
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Em 1670 introduziu-se o robe de chambre, um substituto casual do vestido formal, também conhecido como mantua. Tinha mangas e punhos na altura dos cotovelos e ficou pelo menos um século na moda. Havia grande demanda por perolas que ream usadas em todo lugar: cabelos, mangas, roupas e em brincos em formato de gota.[pic 4][pic 5]
Nessa época acreditava-se que a água era nociva a pele, por isso elas esfregavam suas peles m toalhas para diminuir os odores e trocavam a roupa de baixo, branca, com freqüência. O perfume era substituto do banho, os ambientes eram aromatizados. As luvas que usavam também eram muito perfumadas.
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Lábios vermelhos, sobrancelhas escuras e delineadas e olhos claros eram o ideal de beleza. O cabelo ideal era preto ou castanho, com cachos até os ombros. O calçado masculino e feminino era semelhante.
SUFRAGISTAS: A MODA COMO FERRAMENTA POLITICA
Durante todo o século XIX, as feministas lutaram por roupas mais praticas, leves e funcionais. Por terem ousado vestir calças, eram agredidas na rua, chamadas de lésbicas e feias. Chegou um ponto que a geração feminista percebeu que eram julgadas demais pelo visual. Assim, resolveram mudas as regras do jogo: iriam vestir roupas elegantes, justamente para chocar e mostrar que elas eram mulheres muito bem vestidas.[pic 7]
As cores da luta dessas mulheres eram verde (esperança), branco (pureza na vida pública) e violeta (sangue real). Usavam broches com estas cores, jóias e faixas.[pic 8]
VESTUÁRIO ALTERNATIVO NO SECULO XIX
O vestuário feminino usado no século XIX, deriva da classe média operária. O estilo alternativo possui registros em fotos, mas costuma ser ignorado nos livros de moda. Britânicas, francesas e americanas eram as mais avançadas em relação à essa estética. Durante a guerra civil americana, as mulheres usavam paletó escuro, saia e blusa simples. Esses trajes permitiam a mulher se locomover mais livremente; a classe média usava para viajar e a classe operária usava em escritórios e lojas.
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O uso de calças no século XIX, foi um tema muito controverso na época,a ideologia estipulava identidades de gêneros e grandes diferenças entre homens e mulheres. O traje apresentado por Amelia Bloomer em 1850 enfrentou muita resistência.
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No século XX, as calças femininas foram plenamente aceitas e acabou se tornando um símbolo da independência feminina na moda. O traje alternativo nos mostra que a roupa que usamos hoje, tem influência dessa época
HISTÓRIA DA MODA PARA CRIANÇAS
“Keka tá na moda“ e “As saias voadoras de Keka”, são livros para crianças que trata da História da Moda.
No “Keka tá na moda“, Keka visita a sua avó e descobre uma caixa cheia de chapéus antigos, ao colocá-los na cabeça ela é levada a época em que cada um daqueles modelos era usado, aprendendo um pouco sobre o estilo de vida e a moda de cada período. Ao fim do livro tem dicas de como usar peças antigas e um mini dicionário de termos, numa linguagem voltada ao público infantil.
“As saias voadoras de Keka” segue o mesmo processo, Keka conhece a moda de outras épocas ao ser transportada a elas, desta vez ao vestir saias disponíveis numa misteriosa loja que apareceu na frente de sua casa. As ilustrações são coloridas e fascinantes aos olhos infantis.[pic 12]
DESFILES DE MODA
Os desfiles são narrativas das marcas, que contam toda uma história, seja de inspiração ou da maneira como foi desenvolvida a coleção. Mas a concepção de um desfile vai além, e, junto com as roupas, a ideia é passar um conceito, trabalhar tendências e principalmente criar desejo nos consumidores.
A prática teve início quando no final do Século XIX casas de tecidos organizavam apresentações de suas novidades em trajes vestidos por modelos. O estilista Charles Frederick Worth é considerado o pai da Alta Costura e teve suma importância no desenvolvimento do tipo de mostra. A Maison Worth criou um sistema que em vez de ter uma costureira que ia às suas casas, as mulheres é que visitavam o salão e vestidos eram feitos para elas sob medida, mediante uma série de provas ao que elas pediam.[pic 13]
Se atualmente os desfiles têm características de espetáculos e são realizados principalmente para a mídia, antigamente o principal intuito era agradar as clientes – que podiam até tocar nas peças apresentadas.
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Transformando-se e reinventando-se, os desfiles do Século XXI parecem dar lugar a novas características, que passam a ser mais importantes do que a venda em si. Estar presente em um desfile de moda se tornou um símbolo de status, e não só isso, a localização do assento de quem assistirá a mostra da coleção também é de suma importância nessa hierarquia ilusória da moda.
Um dos desfiles mais cobiçados entre os fashionistas, o da Maison Chanel. Nos desfiles atuais, muitos criadores optam por peças conceituais que não são feitas para serem usadas, mas para transmitir conceitos da marca e trabalhar tendências.
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A Victoria’s Secret, por exemplo, é uma das grandes marcas poderosas da indústria de desfiles. Conseguindo agregar o valor de mulheres lindas e celebridades aos seus produtos
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Os desfiles de moda podem até se transformar, passando para versões de vídeo, usando novas ferramentas de tecnologia, ou até pequenas apresentações, mas não devem deixar de existir, já que são importantes ferramentas de marketing e de venda, claro. Sem contar toda a imersão que proporcionam no universo das marcas.
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