Artigo Cientifico
Monografias: Artigo Cientifico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vferr2007 • 22/10/2013 • 2.854 Palavras (12 Páginas) • 367 Visualizações
FUNDAÇÃO FRANCISCO MASCARENHAS
FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS-FIP
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA
VERIDIANA RAMOS CABRAL
JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
PARNAMIRIM-PE
2011
1-Introdução
A escolha do tema visa apresentar um estudo sobre os jogos e as brincadeiras na Educação Infantil, a fim de apontar a importância deles no desenvolvimento integral da criança de quatro a seis anos da Escola Pública. Buscando então verificar se as professoras têm consciência da importância de jogos e brincadeiras no desenvolvimento integral das crianças e se esses recursos são aplicados adequadamente, quanto à idade das crianças e os objetivos propostos. Visando também observar e analisar as aulas, quando possível, durante a aplicação de jogos e brincadeiras, verificando se estes estão possibilitando aos alunos a construção do conhecimento, do raciocínio lógico, pensamento reflexivo e a criatividade, possibilitando uma troca de teoria e prática, entre professores e alunos, enriquecendo a prática os estudos e os resultados de ambos.
O presente artigo justifica-se porque se observa que entre educadores falar sobre a importância das brincadeiras e jogos no processo ensino aprendizagem ainda é um pouco complexo. Um dos motivos da realização desse estudo é comprovar que com a utilização de jogos e brincadeiras em sala de aula, haverá uma contribuição à formação de atitudes sociais como, respeito mútuo, cooperação, relação social e interação, auxiliando na construção do conhecimento.
Esse estudo é muito importante tanto para alunos como para professores, pois com a troca de experiências, teorias e práticas, todos terão crescimento. Além de contribuir para os estudos de Educação Infantil e do processo de ensino-aprendizagem, buscando expor a importância dos Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil. Nesse trabalho haverá a preocupação em saber se a criança de quatro a seis anos está sendo estimulada no seu desenvolvimento integral através do lúdico. Pois muitas vezes não há dinâmica nas aulas, a educação não é lúdica e falta também o interesse pela ludicidade por parte do professor. Sendo assim, este trabalho constitui-se uma pesquisa bibliográfica e experimental.
Queremos destacar que o presente artigo de início faz uma Apreciação sobre o Lúdico, mostrando que o mesmo atua de forma relevante, chegando a ser necessário para um bom desenvolvimento humano, logo em seguida, tratamos da utilização do Jogo e da Brincadeira na Educação Infantil, ampliando assim nossos conhecimentos com relação a necessidade desse tipo de atividade para o desenvolvimento integral das crianças, por fim, abordamos o Lúdico como fator de desenvolvimento na Educação Infantil.
2- Uma apreciação sobre o Lúdico
Como bem podemos comprovar, o lúdico significa uma forma de intervenção no mundo, indica que não apenas estamos inseridos no mundo, mas sobretudo, que somos parte desse conhecimento prático e que essas reflexões são as nossas ferramentas para exercermos um protagonismo lúdico e ativo.
O lúdico refere-se a uma dimensão humana que os sentimentos de liberdade de ação abrangem atividades despretensiosas, descontraídas e desobrigadas de toda e qualquer espácie de intecionalidade alheia, é livre de pressões e avaliações. Caillois (1986) afirma que o caráter gratuito presente na atividade lúdica é a características que mais a deixa desacretitada diante da sociedade moderna.
Apreciando Vygotski (1988) vemos que o mesmo indica a relevância de brinquedos e brincadeiras como indispensáveis para a criação da situação imaginária. Revelando que o imaginário só se desenvolve quando se dispõe de experiências que se reorganizam. A riqueza dos contos, lendas e o acervo de brincadeiras constituirão o banco de dados de imagens culturais utilizados nas situações interativas. Dispor de tais imagens é fundamental para instrumentalizar a criança para a construção do conhecimento e sua socialização. Ao brincar a criança movimenta-se em busca de parceria e na exploração de objetos; comunica-se com seus pares; expressa-se através de múltiplas linguagens; descobre regras e toma decisões.São poucas as escolas que investem neste aprendizado. A escola simplesmente esqueceu a brincadeira, na sala de aula ou ela é utilizada com um papel didático, ou é considerada uma perda de tempo.
Atualmente, com as moradias cada vez mais apertadas e os adultos envolvidos em seus afazeres, as crianças não têm um lugar para brincar e não devem atrapalhar o andamento do lar com seus brinquedos. Não dá para isolar o comportamento lúdico da criança. Ela brinca quando é para brincar, e não quando os adultos entendem que ela deveria brincar.
Em qualquer época da vida de crianças e adolescentes e porque não de adultos, as brincadeiras devem estar presentes. Brincar não é coisa apenas de crianças pequenas, erra a escola ao fragmentar sua ação, dividindo o mundo em lados opostos: de um lado o jogo da brincadeira, do sonho, da fantasia e do outro, o mundo sério do trabalho e do estudo. Independente do tipo de vida que se leve, todos adultos, jovens e crianças precisam da brincadeira e de alguma forma de jogo, sonho e fantasia para viver. As escolas precisam reconhecer lúdico, a sua importância enquanto fator de desenvolvimento da criança.
É fundamental que o educador seja mediador em todo processo. Criando na sala de aula um cantinho com alguns brinquedos e materiais para brincadeiras. Na verdade qualquer sala de aula disponível é apropriada para as crianças brincarem. Podemos ensinar as crianças também, a produzir brinquedos. O que ocorre geralmente nas escolas é que o trabalho de construir brinquedos com sucatas, fica restrito às aulas de arte, enquanto professores poderiam desenvolver também este trabalho nas áreas de teatro, música, ciências etc., integrando aos conhecimentos que são ministrados.
Tudo isso é possível quando estamos abertos para buscar novos caminhos. Precisamos, enquanto educadores nos colocarmos como participantes, acompanhando todo o processo da atividade, mediando os conhecimentos
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