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Artigo - Indústria Cultural

Por:   •  4/3/2017  •  Artigo  •  3.225 Palavras (13 Páginas)  •  214 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS – UNIPAM

CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – JORNALISMO

DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADOR IV

PROFESSOR ORIENTADOR: WESLEY SEBASTIÃO DE ALMEIDA

PRODUÇÃO E EDIÇÃO DE PROGRAMA DE RÁDIO

GRAZIELLE THAÍS FIGUEIREDO

IGOR MAGALHÃES SOUSA

KARINA MARLIETE

LARYANE VERISSÍMO

PATOS DE MINAS

2016

GRAZIELLE THAÍS FIGUEIREDO

IGOR MAGALHÃES SOUSA

KARINA MARLIETE

LARYANE VERISSÍMO

PRODUÇÃO E EDIÇÃO DE PROGRAMA DE RÁDIO: SAÚDE EM DIA

Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação na disciplina Projeto Integrador IV aplicada no Curso de Comunicação Social - Jornalismo do Centro Universitário de Patos de Minas, sob orientação do professor orientador Wesley Sebastião de Almeida.

PATOS DE MINAS

2016


RESUMO[pic 1]

RESUMO: O presente trabalho tem como principal objetivo levar ao público informações sobre saúde, com . Nesse sentido, a fotografia produzida e/ou montada para ilustrar matérias jornalísticas passa a ser caracterizada como uma imagem é possível associar visualmente uma interpretação ou argumentação sobre os mesmos.

PALAVRAS-CHAVE: Jornalismo, fotografia, revista, matérias jornalísticas, imagem.


SÚMARIO

1.        INTRODUÇÃO        5

1.1        PROBLEMA        6

1.2 JUSTIFICATIVA        7

2.        OBJETIVOS        8

3.        REFERENCIAL TEÓRICO        8

4.        METODOLOGIA        10

5.        CONCLUSÃO        12

REFERÊNCIAS        13


  1. INTRODUÇÃO

Com apenas 190 anos desde a sua primeira aparição, a fotografia é uma técnica de criar imagens por exposição luminosa em uma superfície fotossensível. Essa ferramenta de gravar momentos se desenvolveu com o tempo e hoje vários meios de comunicação a utilizam para concretizar ainda mais suas ideias e convencer o seu público. Os avanços tecnológicos permitem cada vez mais uma melhor qualidade da fotografia, uma resolução maior e uma realidade das cores. Os meios de comunicação com o intuito de aumentar suas demandas utilizam também aplicativos e softwares para editar e melhorar a qualidade de uma imagem, fazendo também montagens, acrescentando elementos não existentes no momento da tiragem da foto.

A fotografia, antes de tudo é um testemunho. Quando se aponta a câmara para algum objeto ou sujeito, constrói-se um significado, faz-se uma escolha, seleciona-se um tema e conta-se uma história, cabe a nós, espectadores, o imenso desafio de lê-las.” (LIMA, 1986, p. 93).

A visibilidade da música na mídia tornou-se fator de extrema importância para o sucesso da canção, enquanto a sua qualidade artística passou a ter valor secundário, pois o objetivo principal passa a ser o “vender a música” e não apreciá-la. Isso, pois os seus “consumidores” se apegam à música forte e emocionalmente e a enxergam como um replexo da sua realidade, ignorando assim a lógica de comercialização da indústria fonográfica. Ou seja, “o indivíduo se vê completamente anulado em face de poderes econômicos”. (ADORNO e HORKHEIMER, 1944, p. 14).

Essa indústria investe sempre em estratégias de sedução e procura representar de uma maneira generalizada um público em potencial, fazendo assim com que determinado gênero musical seja capaz de criar grupos sociais e gerar estereótipos. Temos aqui então a dinâmica da indústria cultural, que ajuda nessa criação e geração citadas através de sua forte conexão com a comunicação de massa. A televisão, os rádios, os jornais, as revistas, a internet e qualquer fonte de informação são capazes de atingir um grande número de indivíduos na nossa sociedade atual, de transmitir um conhecimento e até mesmo de alienar.

Compreendo a ‘televisão como ideologia’(...), ou seja, a tentativa de incutir nas pessoas uma falsa consciência e um ocultamento da realidade, além de (...) procurar-se impor às pessoas um conjunto de valores como se fossem dogmaticamente positivos... Além disto, (...) existe um caráter ideológico-formal da televisão, ou seja, desenvolve-se uma espécie de vício televisivo em que por fim a televisão converte-se pela sua simples existência no único conteúdo da consciência, desviando as pessoas por meio da fartura de sua oferta daquilo que deveria se constituir propriamente seu objeto e sua prioridade. (ADORNO, 1963, p. 80)

A mídia consegue modelar o comportamento e a autoimagem das pessoas e ainda influenciar o consumo de determinados produtos, afinal, desde a década de 50, ela exerce um papel decisivo nas atitudes de consumo musical.

  1. PROBLEMA

O processo de criação da indústria cultural no século XIX atrelado ao processo de avanços tecnológicos na atualidade possibilitou a ocorrência de reprodução em série dos bens de consumo culturais fazendo com que uma parcela significativa de indivíduos passasse a ter acesso a modalidades artísticas até então restritas as classe dominantes, tornando a música, por exemplo, assimilável a um vasto público. Essa assimilação só é possível devido ao fato de que a indústria fonográfica investe em estratégias de sedução que acabam por gerar um problema: a avaliação qualitativa da música é descartada em prol de uma quantitativa. Ou seja, a música perde o seu caráter de arte – sua singularidade, perpetuidade, intencionalidade e gratuidade – para se tornar uma pseudoarte, que se baseia na abrangência de seu público e o fundo lucrativo de mercado. Daí a afirmação de Adorno que não podemos considerar como sendo arte os produtos da indústria cultural:

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