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As Estruturas de Mercado

Por:   •  9/11/2017  •  Relatório de pesquisa  •  953 Palavras (4 Páginas)  •  260 Visualizações

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PUC Minas

Prof. Jorge Enrique Mendoza Posada

Março de 2016

Notas de Aulas sobre Estruturas de Mercado

  1. Mercados Competitivos e Mercados Não-Competitivos

  1. Mercados Competitivos - (Concorrência Perfeita ou Concorrência Pura):
  • É uma situação de mercado na qual o número de compradores e vendedores é tão grande que nenhum deles, agindo individualmente, consegue afetar os níveis de preços.
  • É um mercado conhecido como de “tomadores de preços”.
  • Prevalecem as seguintes hipóteses:
  • -Mercado atomizado: grande número de vendedores e compradores
  • -Produto homogêneo
  • -Transparência de mercado
  • -Inexistência de barreiras: livre entrada e saída de empresas

Na vida real não é comum encontrar mercados perfeitamente competitivos. Serve como uma referência metodológica ou construção teórica para o estudo das outras estruturas de mercado.

  1. Mercados Não-Competitivos:
  • São aqueles nos quais o produtor ou os produtores são grandes o suficiente para exercer um efeito importante sobre os preços.
  • O preço não é tomado como um dado externo.  Pelo contrario, as empresas intervêm ativamente e de forma decisiva em sua determinação. São conhecidos como “formadores de preços”.
  • As principais causas da imperfeição nos mercados são os custos de produção e as barreiras à entrada de novos competidores.
  • Existem vários tipos de mercados não competitivos:
  • Monopólio: é uma situação de mercado em que existe um só produtor de um bem ou serviço que não tenha substituto próximo.  O que significa que, de um lado, existe um único empresário ou empresa que domina totalmente a oferta e, de outro, todos os consumidores.
  • Os consumidores aceitam o preço e a oferta do produto impostas pelo vendedor, ou deixam de comprar o produto.
  • As principais causas do monopólio e que se transformam, na prática, em barreiras, podem ser relacionadas da seguinte forma:
  • Controle exclusivo de um fator produtivo por uma única empresa ou domínio das fontes mais importantes da matéria prima indispensável à produção de um determinado bem.
  • Concessão de patentes, licenças e autorizações governamentais, ainda que em caráter temporário.
  • O controle estatal ou monopólio legal, que ocorre quando o governo concede a uma empresa o direito exclusivo para operar um bem ou um serviço. No caso do Brasil, temos o monopólio da PETROBRÁS, garantido por lei.
  • Elevado volume de investimentos financeiros e tecnológicos.
  • A existência de um grande mercado e uma estrutura de custos decrescentes, o que se denomina  monopólio “puro ou natural”.  A exigência da instalação de grandes plantas industriais, com grande absorção de tecnologia e que operam com economia de escala e custos unitários reduzidos, possibilita cobrar preços baixos por seu produto ou serviço.
  • No monopólio “puro ou natural”, a concorrência é irracional e ineficiente, tanto em termos  técnicos como financeiros.

  • Oligopólio: é a forma hegemônica do capitalismo contemporâneo. A economia brasileira é uma economia oligopolizada. Pode ser conceituado como uma estrutura onde firmas ou empresas do mesmo ramo, que dominam a oferta e determinam o preço dos produtos.
  • Existe uma relação de interdependência entre as firmas oligopolizadas, ou seja,  a ação de uma provoca a reação imediata da outra.
  • A concorrência entre elas se dá por um mecanismo denominado de “extra-preço”, ou seja, por meio da publicidade, do marketing, do layout, do design.
  • O oligopólio tem várias formas de se concretizar, através de cartéis, trustes ou fusões.
  • Lembre-se, o termo oligopólio  tem sua origem no grego, significando:  “poucos vendedores”.

As principais barreiras à entrada e à saída são:

  • As chamadas barreiras institucionais, que podem ser leis que impedem a produção ou a prestação de serviços por terceiros e os esquemas comportamentais que dificultem a entrada de empresas até então estranhas àquele mercado.
  • A barreira institucional mais comum decorre da lei de patentes, que concede o direito de produção exclusiva de um determinado produto àquele que registrou formalmente sua inovação.
  • Nas chamadas barreiras econômicas, podem-se citar
  • a diferenciação do produto;
  • vantagem absoluta de custos que possibilite vender a preços inferiores aos custos das demais empresas (maior gestão empresarial, domínio de algum conhecimento importante e não disponíveis às demais empresas, acesso privilegiado a insumos ou matéria prima mais barata ou de maior qualidade);
  • economias de escala, ou seja, na medida em que se expande a escala de produção, existe uma queda do custo médio de longo prazo. Economias de Escala significa a maximização dos fatores de produção para reduzir os custos dos bens produzidos. Existem dois tipos de economias de escala, aquelas relacionadas ao produto, denominadas reais, e aquelas relacionadas ao preço dos fatores, denominadas pecuniárias.

Para esclarecer:   dentro da concepção teórica que alimenta esta abordagem, os chamados fatores de produção são trabalho, capital, terra, tecnologia e capacidade empresarial.

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