As Organizações Vistas Como Organismos
Dissertações: As Organizações Vistas Como Organismos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Naljor • 18/6/2013 • 904 Palavras (4 Páginas) • 2.092 Visualizações
A teoria geral das organizações é base para o desenvolvimento dos estudos organizacionais, desde os seus primórdios, bem como para análise de fenômenos modernos, no ambiente organizacional.
Bom, desde modo, iniciaremos nosso seminário partindo da pergunta:
• O que é teoria?
Dentro das várias maneiras de se interpretar teoria a que mais nos valeu e mais nos chamou atenção foi: “a teoria pode ser entendida como forma de pensar e entender algum fenômeno a partir da observação” (professora Aline Oliveira, 2013).
Nesse sentido, o presente trabalho apresenta um comparativo entre a teoria contingencial e a metáfora: A organização vista como organismos de Gareth Morgan (2009).
• Primeiramente precisamos saber: O que é metáfora?
Segundo Gareth Morgan (2009), a metáfora é uma figura de linguagem comparativa frequentemente usada para dar um toque criativo a nossa maneira de falar, como quando dizemos que "a vida é um jogo" ou que "o mundo é um palco”.
O próprio conceito de organização é uma metáfora. Ele baseia-se numa imagem tirada da palavra grega que significa instrumento ou ferramenta.
Da mesma forma, o conceito de administração baseia-se numa velha imagem de equitação e do desafio de testar a habilidade de um cavalo.
Gareth Morgan (2009) observou ao ler a teoria contingencial, que ela apresentava características próximas aos conceitos de Biologia, e através de uma ótica mais contemporânea, criou a metáfora orgânica “A organização vista como organismos” que enfatiza as organizações como as unidades chaves desta análise. Segundo o autor “é possível pensar nas organizações como se fossem organismos”.
Os sistemas orgânicos interagem com o meio que o cerca. Pelo menos em boa parte de sua vida, os organismos vivem às custas de uma troca de energia, matéria e informação com o ambiente, que é fundamental a sua automanutenção. Os sistemas vivos são “sistemas abertos”.
Ao contrário da visão mecanicista que vê as organizações como um sistema fechado e que não sofre influência do meio externo, a abordagem contingencial coloca o ambiente como fator relevante na estrutura e no comportamento das organizações, discutindo a sua capacidade de adaptação, e sobrevivência, através da utilização de tecnologias. Nas organizações vistas como um sistema dinâmico e aberto, não há uma separação muito nítida entre o sistema e o seu ambiente, isto é, as fronteiras do sistema são abertas e permeáveis. De um lado o ambiente oferece oportunidades e recursos, de outro impõe restrições e ameaças à organização.
A Teoria da contingência ou Teoria contingencial enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa . Tudo é relativo. Tudo depende. Há uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização, pois não existe uma única forma de se executar dada tarefa, seus membros são vistos como indivíduos únicos, com necessidades e ambições particulares e mutáveis ao longo do tempo. O desenvolvimento mais recente das teorias dos sistemas foram bastante influenciadas por perspectivas que enfatizam o equilíbrio e o homeostase (manutenção do equilíbrio através da adaptabilidade).
Nos seres vivos os conceitos de estabilidade e mudança assumem um papel de destaque que é essencial para a manutenção da vida. Se não houvesse estabilidade não haveria evolução pois as características de cada geração não passariam à descendência e seriam perdidas.
A importância dessa estabilidade para a manutenção da vida foi destacada por Claude Bernard (1872) em sua afirmativa: "A constância do meio interno
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