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As Placas Tectônicas

Por:   •  6/10/2015  •  Projeto de pesquisa  •  448 Palavras (2 Páginas)  •  364 Visualizações

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PLACAS TECTÔNICAS

No início do século XX o pesquisador Alfred Wegener elaborou a teoria da deriva continental: que afirmava que as massas continentais estavam em movimento e que estas haviam se fragmentado de um supercontinente denominado de Pangea. Com o surgimento da teoria de movimento das placas tectônicas, através de observações geológicas e geofísicas, foram explicados os fenômenos da deriva continental, formações de cordilheiras...

Placas Tectônicas são porções da litosfera limitadas por zonas de convergência, divergência ou tangencial. Segundo a Teoria das Placas das Tectônicas, a litosfera é constituída de placas que se movimentam interagindo entre si, o que ocasiona uma intensa atividade geológica nos limites das placas.

Atualmente considera-se a existência de 12 placas principais que podem se subdividir em placas menores. Elas são: Placa Eurasiática, Placa Indo-Australiana, Placa Filipina, Placa dos Cocos, Placa do Pacífico, Placa Norte-Americana, Placa Arábica, Placa de Nazca, Placa Sul-Americana, Placa Africana, Placa Antártica e Placa Caribeana.

LIMITES ENTRE AS PLACAS

Limite convergente

As placas colidem e há a destruição da litosfera. No choque entre duas placas tectônicas: a placa de maior densidade é empurrada para baixo da zona da outra placa.

Ocorre à fusão e à geração de magmas híbridos, que chegam à superfície sob a forma de extensos vulcões, como a cordilheira andina.

As principais áreas de terremotos coincidem com os contatos entre placas. Quanto maior o angulo de mergulho mais próximo será a fossa e quando duas placas continentais convergem e se chocam, o resultado é a formação de grandes cadeias de montanhas.

Limite divergente

As placas se afastam, com a formação de litosfera: as placas tectônicas migram em sentidos opostos, ou seja, apresentam um sentido de movimentação divergente, ao longo da zona de separação entre estas placas gera-se uma imensa fenda através da qual o magma migra em direção à superfície.

O fundo dos oceanos é a situação típica deste tipo de vulcanismo, onde após milhares de anos de contínuas movimentações associadas à atividade vulcânica, origina-se uma cadeia de montanhas denominada como cordilheira meso-oceânica.

Limite tangencial

Caracteriza-se por ser um movimento paralelo entre as placas, este movimento também é denominado de falha transformante. Como conseqüência desse movimento tem-se as instabilidades tectônicas.

É um contato conservativo entre as placas, pois a litosfera não é criada ou destruída durante o movimento.

O contato entre a placa de Juan de Fuca e a placa Norte-americana, é o principal exemplo de movimento tangencial ou transformante.

CONSEQÜÊNCIAS DA INSTABILIDADE DAS PLACAS TECTÔNICAS

As placas ao se deslocarem provocam instabilidades tectônicas, representadas, principalmente, pelo vulcanismo e terremotos.

Com o movimento convergente há a formação das cadeias montanhosas continentais, montanhas litorâneas, como os Andes, fossas oceânicas e a formação de ilhas.

Já o movimento divergente origina as fossas tectônicas, como os existentes no leste da África, e a dorsal oceânica ou montanha submarina.

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