As Tranças De Bintou
Monografias: As Tranças De Bintou. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: GeizaBarcelos • 27/10/2013 • 1.587 Palavras (7 Páginas) • 202 Visualizações
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo fazer uma síntese entre a história, “As Tranças de Bintou” e o texto “Uma Abordagem Integrada da Aprendizagem”.
O texto “As Tranças de Bintou” apresenta características interessantes, aborda diferentes temas, principalmente a questão cultural de forma lúdica e reflexiva. A História fala sobre angústias que surgem no processo de crescimento e da pluralidade cultural africana. Em nenhum momento é dito no texto onde se passa a história, porém, há pistas que nos deixam entender que a história se passa em uma aldeia na África.
Para SOUZA (2010) “a escola que queremos promover é aquela pautada na formação de um sujeito ativo e atuante, lutando pelos seus ideais e buscando uma formação melhor dentro da sociedade [...]”.
A leitura deste conto faz uma intertextualidade com o texto científico “Uma abordagem integrada da aprendizagem” que para que a aprendizagem ocorra de maneira significativa deve-se usar diversas atividades integrando experiências cientificas com outras áreas do currículo, desta forma ocorrerá diversas conexões e relações entre diferentes estilos de aprendizagem que fará com que a criança associe e retenha os conteúdos com maior facilidade.
1.SÍNTESE REFLEXIVA
As tranças de Bintou é um conto africano escrito por Sylviane A. Diouf que conta a história de uma criança que sonhava em ter tranças compridas e bonitas. A menina admira as tranças das mulheres de sua aldeia e perguntava as pessoas e animais quando ela cresceria para poder tê-las também. Então, sua avó conta a ela uma história que explica o porquê as crianças não usam tranças na sua aldeia, e a partir desse momento ela fica mais conformada. Então, sua avó passa óleo perfumado em seus cabelos, faz birotes e enfeita-os com laços de fitas coloridos. A menina então se realiza, pois se sente orgulhosa e bela por ter birotes coloridos como os pássaros.
A História permite a exploraçao de conteudos sobre diferentes componentes da identidade das crianças nos mais diversos aspectos e comparações entre outras culturas e povos.
O Principal objetivo das abordagens integradas é promover conexões entre conceitos, visando o conhecimento global e o rompimento de barreiras entre as disciplinas. Possibilita o aprofundamento e compreensão da relação teoria/prática e contribuem para uma formação crítica do educando. Neste sentido percebe-se o quanto o campo de conhecimento pode ser amplo, com uma diversidade capaz de intensificar em cada um sua melhor atuação, é de extrema importância fazer com que o conhecimento seja visto com toda essa diversidade de expressões, para que também possa haver respeito pelo desenvolvimento de cada um conforme a suas capacidades e maturidade cognitiva.
Ao integrarmos experiências científicas com outras áreas do currículo, ajudamos as crianças a aumentarem seu desempenho mental. De acordo com o texto (“Uma abordagem integrada da aprendizagem”) a medida que enriquecemos a variedade de conexões e relações entre diferentes estilos de aprendizagem, associação e aplicação de informações, as crianças formam vias neurológicas mais sofisticadas em seus cérebros aumentando a retenção de conceitos. Com essa integração se propõe que o conhecimento seja exposto de forma mais abrangente e que possa com isso facilitar a sua aquisição de maneira mais prazerosa, para que estabeleça uma aprendizagem interativa, ampliando assim a visão de mundo.
Acredito que quanto mais variedades de recursos usarmos, abrindo mão do concreto, do palpável, do real, principalmente aquilo que faz parte da vida da criança, mais ela se aperfeiçoará das compreensões de conceito. Nosso papel é promover uma educação que desperte o processo de emancipação visando sua inclusão na sociedade
e tentar conduzir as crianças a alcançar um conhecimento com autonomia, por isso é muito importante valorizar suas experiências, acontecimentos corriqueiros, não precisamos ficar focado apenas no tradicional, podemos reinventar o ensino, temos “liberdade” para levá-la a criar, inventar, se descobrir, podemos nos apropriar de todos os recursos disponíveis, a arte, a música, a dança, a contação de histórias, a literatura, enfim, uma infinidade de recursos que permitam à criança fazer suas próprias interpretações de mundo.
E para que aja essa abordagem integrada da aprendizagem é preciso estar atento as atualidades e buscar ser criativo, dinâmico, intercalando as diciplinas e também o histórico de conhecimentos pré estabelecidos, como o texto destaca sobre uma área de conhecimento muito importante que é o que já está estabelecido antes mesmo da interação em um sistema de ensino, os conceitos anteriores do ambiente escolar, fazendo assim que aja uma troca de experiências importante para que o desenvolvimento aconteça de forma diversa, pois a verdadeira integração não restringe o que está pré estabelecido e sim une a esses conhecimentos um método para a continuação da aprendizagem e um alicerce bem formado na educação infantil.
A literatura seria a primeira etapa de se trabalhar a historia de Bintou, pois a história deve ser contada primeiro para depois surgir as atividades que integrarão no decorrer dessa diversidade de conhecimentos, na literatura a criança ficará a parte de todo um contexto a ser trabalhado e assim prosseguir na busca de outros conhecimentos.
[...]ler histórias para crianças, sempre, sempre...é pode sorrir, rir, gargalhar com as situações vividas pelas personagens, com a ideia do conto ou com o jeito de escrever dum autor, então, poder ser um pouco cúmplice desse momento de humor, de brincadeira, de divertimento...É possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos[...]( apud ABRAMOVICH,1995,p . 17).
Para a área de Artes: Confecção de um tambor com latas de leite em pó, tendo como objetivo o desenvolvimento da potencialidade criadora, trabalhar a musicalidade e as cores. Levar para a sala um tambor, papel de diferentes cores e texturas, latas de leite em pó vazia, cola, tinta, tesoura, etc. Ao contar a história destacar o instrumento a ser explorado, fazendo a socialização do tema. Apresentar o tambor e permitir sua exploração (cores, som, textura, forma, etc.) Organizá-los para confecção de seus tambores utilizando as latas: forrando, pintando, colando, desenhando e experimentando sensações. A avaliação ocorrerá durante o desenvolvimento das atividades, interesse, interação e assimilação dos conteúdos.
Para
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