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As raízes da educação tradicional ocidental

Seminário: As raízes da educação tradicional ocidental. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/5/2014  •  Seminário  •  531 Palavras (3 Páginas)  •  147 Visualizações

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O tema “Raízes da Educação Tradicional Ocidental” é de extrema importância para entendimento da disciplina como um todo. Por isso, iniciou-se com um estudo da edu- cação, a partir do momento que as propostas se manifestam como as primeiras arti- culações de uma educação formal. As primeiras cidades que se destacam no Ocidente e recebem essas orientações são Atenas, preparando seus cidadãos para discutir na polis, e Esparta, preparando seus homens para a guerra.

A história da educação segue os mesmos rumos das discussões filosóficas ini- ciais. As primeiras propostas educacionais surgem com Sócrates e Platão. O primeiro, Sócrates, iniciou com a maiêutica, que consiste em fazer perguntas para obter a opinião do interlocutor com ironia, isto é, fingindo não saber para ridicularizar a resposta dele para depois levá-lo a descobrir a verdade. O segundo, Platão, propôs um aperfeiçoamen- to do método socrático, mas também é a mesma forma de conversação que ele chamou de dialética, o diálogo, cuja resposta verdadeira será o desfecho. Os dois têm uma condução pedagógica para entender a filosofia.

Percebe-se a educação como aperfeiçoamento do homem. Aristóteles afirma que a educação é o desenvolvimento das potencialidades humanas, esse é o seu conceito, que nos influencia até os dias atuais. É Aristóteles quem dá as bases metodológicas da educa- ção tradicional que permanece até hoje: exposição da matéria, exercícios e aplicação.

Mas o autoritarismo da educação tradicional manifesta-se na Idade Média. É impos- ta uma versão de educador que determina absolutamente o que o educando deve ser.

Nesse período, as questões pedagógicas são tratadas pelos eclesiásticos, movi- dos por princípios e interesses religiosos. Os filósofos também são padres da Igreja. O poder soberano da Igreja impede a crítica e o consequente progresso da experiência e desenvolvimento humanos.

À educação compete ensinar a salvação da alma humana e vida eterna. Em nome da garantia da salvação, o dever é combater quem não acredita nos ensinamentos da Igreja. Com isso conseguiram e garantiram a hegemonia da Igreja que indicava esse caminho.

Predomina a visão teocêntrica, Deus é o centro do universo, e toda a ação pe- dagógica tem a finalidade da formação do cristão. Esse tipo de educação dogmática enfraquece o espírito crítico, que faz parte da natureza racional do homem.

Há, portanto, um modelo de homem, uma essência a ser atingida, que segundo a Igreja, está distante dos prazeres e das preocupações terrenas, com o objetivo de atingir a mais alta espiritualidade. No período denominado trevas, a filosofia patrística é mais enfática nas proibições. Mesmo quando algumas ideias começam a melhorar com a filosofia escolástica, ainda tinha-se a tendência de valorizar o raciocínio dedutivo, desprezando-se a indução, que, no entanto, favoreceria a descoberta e a invenção.

Essa atitude foi um empecilho para a Ciência, pois o confronto com a Inquisição até século XVII repercutia ainda nas atividades educativas. Mesmo assim, a educação passa por uma sistematização importante, onde acontece a expansão das escolas.

No final da Idade Média, com expansão do comércio e por influência da burgue- sia, começou a soprar novos ventos, orientando os rumos da ciência, da literatura, da educação.

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