Atividade
Por: elisiano • 12/5/2015 • Trabalho acadêmico • 442 Palavras (2 Páginas) • 188 Visualizações
ESPECIALIZAÇÃO: EDUCAÇÃO PARA DIVERSIDADE E CIDADANIA (D. H.)
Disciplina: Fundamentos Históricos, Filosóficos dos Direitos Humanos
Elisiano Alves Camelo
Atividade Substitutiva
Uruaçu/GO
Mar./2014
A memória como prática programática para valorização dos Direitos Humanos.
Percebe-se que a partir da experiência é possível remeter-se as memórias causadoras de inúmeras injustiças cometidas contra pessoas durante um período ou durante um processo de formação de uma nação.
No caso do Brasil, por exemplo, pode-se citar as práticas de desenvolvimento do país, que é desenvolvidas pelas políticas de crescimento econômico que não atende as reais necessidades dos brasileiros. Com o PIB considerado elevado, o Brasil ainda pratica má distribuição de renda, onde a maioria dos brasileiros sobrevivem apenas com um salário mínimo, o que não é suficiente para suprir necessidades básicas como saúde, educação, moradias e outros que são garantidos pela Lei, eis um fato de desrespeito aos Direitos Humanos, fazendo com que centenas de pessoas vivam abaixo da linha da pobreza.
Outro período, que pode ser considerado de grande importância é o momento de repressão vivida no Brasil, a ditadura militar, sem generalizar os fatos, entende-se que este foi um período em que houve progresso, porém um progresso que não atingiu a massa populacional, oprimindo os que já eram oprimidos pela própria natureza, tal opressão se dá pela falta de políticas públicas capaz de garantir os direitos considerados primordiais para a manutenção social.
Este período de repressão, levou o “país” a cometer várias atrocidade contra cidadãos que, insatisfeitos com a situação começaram a protestar em busca de melhores condições de sobrevivência, criou-se um período de instabilidade entre governo e população, gerando um conflito que só teria fim com a constituição de 1988.
Diante de tais fatos, observa-se que os muitos sofrimentos, as injustiças deram origem à uma nova classe populacional exigente, onde através da memória como fator de remonte da história puderam aprender a reivindicar sem que para isso fosse necessário ser torturado e perder a vida para que outros muitos possam gozar do direito de que “todos os homens são iguais perante a Lei” portanto, merecendo tratamento de forma humana.
Bastava-se atentar para alerta populacional de que esta forma de governo não era vantagem para o país, que o cidadão passava a ser considerado inimigo da nação, dando início a perseguição, tortura e morte. Quantos ainda são considerados desaparecidos políticos, outros ainda sofrem a dor por tal motivo.
Portanto, deve-se fazer, a partir de tal experiência, um modelo de conservação dos princípios éticos, garantindo a moralidade política, de modo que seja conhecido por todos, todas as atrocidades cometidas na época pelo Estado brasileiro, quiçá pela educação, uma forma de emancipar os indivíduos intelectualmente e efetivar tento a memória, quanto a cultura de valorizar os Direitos Humanos.
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