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Crash - no limite

O filme começa com um roubo de carro de uma rica e mimada esposa de um promotor, em uma cidade ao sul da Califórnia, por dois assaltantes negros. O roubo culmina num acidente que acaba por aproximar habitantes de diversas origens étnicas e classes sociais de Los Angeles: um veterano policial racista, um detetive negro e seu irmão traficante de drogas, um bem-sucedido diretor de cinema e sua esposa, e um imigrante iraniano e sua filha, que acabam desencadeando uma serie de problemas relacionados ao preconceito e o racismo, tendo seu inicio da mesma forma que o final, onde pessoas normais se envolvem em um acidente de transito (colisão traseira) dai o nome do filme “Crash”.

Entrevista

O filme fala do preconceito em vários segmentos e sobre tensões raciais e sociais em Los Angeles, demonstra o retrato de uma sociedade marcada pelo preconceito, este, no entanto, não é refletido na ingênua fórmula preto-branco, mas antes é demonstrado como uma realidade multicolorida e complexa: negros, brancos, muçulmanos, latinos, pobres, ricos.

Opinião.

Sugiro como estratégia de ensino a análise do filme Crash – No limite, essa produção trabalha brilhantemente o racismo, a xenofobia e a segregação na sociedade contemporânea estadunidense. A historia se passa na cidade de Los Angeles nos Estados Unidos, pós o 11 de setembro, na cidade, a diversidade cultural é enorme, assim as várias culturas e etnias convivem e se encontram uma negando a outra. O filme gera a possibilidade de reflexão sobre os preconceitos contra os negros, os imigrantes e sobre nossas atitudes diante de estereótipos e ideias pré-formadas sobre o outro.

Lucy:

O filme relata a historia da jovem Lucy uma garota que aceita transportar drogas dentro do seu estômago, sem conhecer muito bem os riscos que corre, por acaso, ela acaba absorvendo as drogas, após ser sequestrara e espancada, os efeitos são inesperado, Lucy ganha poderes sobre-humanos, incluindo a telecinesia, a ausência de dor e a capacidade de adquirir conhecimento instantaneamente.

Entrevista

Para o entrevistado o filme aborda a teoria da relatividade, e outros aspectos. Quando ao uso de 100% do cérebro, afirma existir duas formas de interpretar, uma seria que a personagem não utiliza todas as partes do cérebro ao mesmo tempo, enquanto algumas conexões sinápticas estão sendo feitas, outras são desligadas, e a segunda seria que o cérebro é capaz de armazenar mais informações que um supercomputador, ou seja, depende de como a pessoa tem o entendimento da ciência em relação a isso.

Opinião

O filme exige certo preparo mental dos espectadores, para a compreensão da obra, ou seja, é preciso ter, além de mente aberta, um conhecimento intermediário de filosofia, teologia, ciências da religião, física (teorias como a da relatividade e física quântica), química, psicologia, neurociências, e por aí vai. Caso contrário, os olhos verão, os ouvidos ouvirão, o cérebro lerá, porém nada será absorvido pelo indivíduo, ou seja, não terá gerado conhecimento algum, por isso classifico o filme como cientifico e inovador.