Atividades de autodesenvolvimento - Aborto

Aborto

Atividade de Autodesenvolvimento – Aula tema 1: Introdução ao estudo do Direito

1. Sou a favor da legalização do aborto no caso de feto anencéfalo, principalmente porque a medicina consegue diagnosticar esse problema nos primeiros meses de gravidez, não havendo um sofrimento maior para os familiares e o feto. Para uma mãe carregar um filho nove meses na barriga e saber que quando nascer ele não terá muito tempo de vida é sofrimento demais, podendo interromper essa gravidez e a certeza que ainda poderá gerar uma criança normal, em minha opinião, é a melhor escolha a se fazer.

2. O direito a interrupção da gravidez no caso de anencefalia pode ser liberado sim, esse direito não quer dizer que todas as mães que vivem nessa situação vão aceitar fazer o aborto, é uma escolha familiar, não da justiça.

3. Texto

Há muito tempo é discutido na sociedade questões que envolvem o aborto. Em muitos países a legalização é total, já aqui no Brasil apenas para casos de estupro ou risco de vida para a gestante. Fetos que são diagnosticados com anencefalia, as mães ainda não tem o direito de opinar pelo aborto, somente algumas já conseguiram por uma autorização Judicial.

Nesses três casos que eu cito acima eu sou a favor, a maioria dos estupros acontecem com crianças e adolescentes, e muitas ainda não tem a formação completa de seu corpo nem sua vida formada intelectualmente para gerar um bebe provindo de um sofrimento, um trauma tão grande. As mães que correm risco de vida também colocam em risco a vida do feto se opinar por seguir com a gravidez, ao final de uma situação desse tipo nenhuma das partes sobrevivem, é lógico que os médicos alertam sobre todos os riscos e influenciam na melhor decisão a ser tomada.

Terminando com a exposição das minhas opiniões sobre o que poderia ser um direito da mulher na escolha do aborto eu falo de casos de fetos que são diagnosticados com anencefalia, a não formação de algumas partes do encéfalo. Existe um caso registrado de uma criança que viveu um ano e oito meses com anencefalia entre 2006 e 2008 no interior de São Paulo, que desafiou a ciência, porque crianças que nascem com essa anomalia vivem apenas algumas horas. Eu imagino o sofrimento de uma mãe ao saber que se continuar com a gravidez, quando nascer seu bebe não viverá por muito tempo. Eu sou a favor do direito ao aborto para este caso, a criança não tem chance nenhuma de viver. Talvez um dia a medicina descubra através da ciência como uma pessoa pode viver sem partes de um órgão essencial para nossa sobrevivência.

Posso falar também de todos os outros casos de aborto, como mães moradoras de rua, adolescentes irresponsáveis, sem conhecimento ou simplesmente a sua própria cultura, depressão entre outros. Não julgo, mas sou contra nessas situações.

Vejo que a interferência da família, dos amigos e do governo poderia ajudar essas mulheres, a não pensarem que estão se livrando de um problema, mas sim evitando um maior ainda, para o resto de suas vidas.