Ativo, Passivo, Receita, Despesa E Ganho

Existem vários conceitos apresentados por diversos autores sobre ativo, passivo, patrimônio líquido, receita, despesa, perdas e ganhos, eles são muito importantes e fundamentais para se conhecer os valores econômicos de uma empresa, o que é imprescindível para a tomada de uma decisão financeira.

O ativo é exposto como conjunto de bens e direitos de uma entidade, o autor considera o ativo de grande importância na Contabilidade, pois à sua avaliação e definição está relacionada a variedade de relacionamentos contábeis que cerca receitas e despesas.

Também definidos como benefícios econômicos futuros prováveis, onde o ativo é um recurso controlado pela empresa, benefícios esses obtidos ou comandados por uma entidade, como resultado de transações ou acontecimentos passados.

A Contabilidade Básica, segundo Perez e Famá (2006), considera ativos os bens e direitos de uma entidade, demonstrados em moedas e a disposição da administração. De acordo com a ótica econômica, os ativos são recursos controlados pela empresa e capazes de gerar benefícios futuros.

Meigs e Johnson (1962, apud IUDÍCIBUS, 2009) definem ativos como recursos econômicos possuídos. A expressão “recursos econômicos” é mais vasta, mas, o conceito ainda se restringe à posse do ativo.

Uma equipe de alunos da USP e da PUCSP definem ativo como: “recursos controlados por uma entidade capaz de gerar, mediata e imediatamente, fluxo de caixa.” nesta percepção, as seguintes terminologias são usadas por pesquisadores da Contabilidade: “benefícios futuros esperados, recursos econômicos possuídos, valor para empresa, direito específico a benefícios futuros e potencialidade de serviços futuros”.

Muitos autores consideram que a geração de riqueza esta cada vez mais ligada ao ativo intangível ou aos ativos intelectuais.

Lev (2001 apud PEREZ; FAMÁ, 2006) define ativo intangível como um direito a benefícios futuros que não possui corpo físico ou financeiro, que é criado pela inovação, por práticas organizacionais e pelos recursos humanos.

As definições do ativo incorporam como característica indispensável de formação de benefícios futuros.

Logo de forma inversa, a definição do passivo busca capturar impactos futuros, trocando benefícios gerados por sacrifícios a serem consumido.

Atualmente, os passivos, a assumiram seu lugar de direito como medidas diretas de obrigações de empresas.

Canning (1929) conceituou passivo, como sendo “um serviço, com valor monetário, que um proprietário [titular de ativos] é obrigado legalmente a prestar a uma segunda pessoa, ou grupo de pessoas”. Segundo a Associação Americana de Contadores, AAA (1957 apud IUDÍCIBUS, 2009) passivo é definido como “interesses dos credores reclamados contra a entidade e derivam de atividades passadas ou eventos, que, usualmente, requerem, para sua satisfação, o gasto de recursos corporativos”

A definição mais ampla é a de que os passivos são: “sacrifícios futuros prováveis de benefícios econômicos resultantes de obrigações presentes de uma entidade no sentido de transferir ativos ou serviços para outras entidades no futuro em consequência de transações e eventos passados”.

Para avaliar os passivos exigíveis é preciso descrimina-los em duas categorias: os passivos exigíveis monetários e os não monetários. Os primeiros são as obrigações que exigem pagamento de um valor predeterminado e os não monetários são os resultantes da obrigação de fornecer bens ou serviços em quantidade e qualidade

certas. Desta forma, o valor monetário dos bens e serviços poderia variar, mas não sua quantidade ou qualidade.

O conhecimento claro