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Por:   •  21/3/2014  •  2.766 Palavras (12 Páginas)  •  304 Visualizações

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Cultura surda e seus aspectos

Os surdos, além de serem indivíduos que possuem surdez, por norma são utilizadores de uma comunicação espaço-visual, como principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição e à fala, tendo ainda uma cultura característica.

No Brasil eles desenvolveram a LIBRAS, e em Portugal, a LGP. Já outros, por viverem isolados ou em locais onde não exista uma comunidade surda, apenas se comunicam por gestos. Existem surdos que por imposição familiar ou opção pessoal preferem utilizar a língua falada.

Os surdos, por norma são utilizadores de uma comunicação espaço-visual, como principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição e à fala, e podem ter ainda uma cultura característica.

Alguns fatores podem afetar o processo de aprendizagem de pessoas surdas, como por exemplo: o período em que os pais reconhecem a perda auditiva, o envolvimento dos pais na educação das crianças, os problemas físicos associados, os encaminhamentos feitos, o tipo de atendimento realizado, entre outros.

Medico

Embora os aspectos médico, individual e familiar ampliem o universo de análise sobre o fenômeno, nos chama a atenção para a necessidade de vê-los sob uma perspectiva sócio - cultural.

O surdo difere do ouvinte, não apenas porque não ouve, mas porque desenvolve potencialidades psicoculturais próprias. Somos todos pessoas diferentes.

No Brasil os surdos desenvolveram a LIBRAS com influência da língua de sinais francesa, portanto, elas não são universais; cada país, ou comunidade de surdos possui sua própria língua de sinais.

Libras

Do ponto de vista fisiológico, a surdez se caracteriza por uma diminuição da função auditiva, geralmente decorrente de lesões do sistema auditivo periférico (lesão sensorial) ou central (lesão neural). Entretanto, existe outra forma de se enxergar a surdez. Muitas vezes, ao se caracterizar um indivíduo surdo, não se está enfatizando seus aspectos físicos relacionados à percepção auditiva, mas sim, suas peculiaridades lingüísticas e socioculturais. Os surdos utilizam uma língua própria: a língua de sinais, e constituem uma comunidade lingüística caracterizada por traços culturais específicos. A LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) é a língua de sinais oficial no Brasil e amplamente utilizada em comunidades de surdos no país. É considerada uma língua natural, cuja aquisição, por parte dos surdos, ocorre de forma espontânea. A falta de uma língua em comum entre surdos e ouvintes dificulta a interação entre os dois mundos culturais.

Existe o movimento, por parte dos surdos, em se aproximar do mundo dos ouvintes. Eles aprendem o português escrito e tentam se apropriar da cultura de sua nação, através de livros, jornais, cinema e interações com ouvintes. No entanto, pouco se observa no sentido contrário. Ainda hoje a LIBRAS e os traços culturais das comunidades surdas são pouco divulgados e conhecidos por ouvintes. Essa situação não favorece a inclusão social do surdo. Com o objetivo de promover a inclusão social dos surdos, Parlamentares brasileiros vêm desenvolvendo legislações que visam à propagação da LIBRAS, como o Decreto nº 5.626 (22/12/2005) que regulamenta o uso e difusão social da LIBRAS, dando ênfase ao papel do poder público e das empresas que detêm concessão ou permissão de serviços público. Com o objetivo de cumprir a legislação e garantir o desenvolvimento sociocultural de surdos em nossa sociedade, surge a proposta do presente curso de extensão.

Embora os aspectos médico, individual e familiar ampliem o universo de análise sobre o fenômeno, nos chama a atenção para a necessidade de vê-los sob uma perspectiva sócia - cultural.

O surdo difere do ouvinte, não apenas porque não ouve, mas porque desenvolve potencialidades psicoculturais próprias. Somos todos pessoas diferentes.

No Brasil os surdos desenvolveram a libra com influência da língua de sinais francesa, portanto, elas não são universais; cada país, ou comunidade de surdos possui sua própria língua de sinais.

Surdez é mais do que uma condição médica. Para os indivíduos que são surdos, a surdes não é apenas ter "ouvidos doentes". Eles pertencem a uma comunidade, uma cultura. Neste sentido, a surdez é única entre os tipos de deficiência. O sentido da cultura é mais forte entre aqueles que a linguagem gestual é o seu idioma principal. É este vínculo linguístico, talvez mais do que outros fatores, que liga os membros desta comunidade. Em muitos aspectos, o caráter social da cultura surda pode ser comparado à da cultura Afro-americana. Da mesma forma que existe um forte sentimento de orgulho entre os Afro-americanos em respeito ao seu patrimônio cultural e da sociedade, existe um sentimento de orgulho entre os surdos, e eles gozam do estatuto de minoria cultural e linguística. Surdez é muito mais do que um fenômeno fisiológico. É um modo de vida. Nas últimas décadas, a linguagem tem desempenhado um papel cada vez mais centralizador na unificação cultural da comunidade surda.

Do ponto de vista fisiológico, a surdez se caracteriza por uma diminuição da

função auditiva, geralmente decorrente de lesões do sistema auditivo periférico (lesão sensorial) ou central (lesão neural). Entretanto, existe outra forma de se enxergar a surdez. Muitas vezes, ao se caracterizar um indivíduo surdo, não se está enfatizando seus aspectos físicos relacionados à percepção auditiva, mas sim, suas peculiaridades linguísticas e socioculturais. Os surdos utilizam uma língua própria: a língua de sinais, e constituem uma comunidade linguística caracterizada por traços culturais específicos. A LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) é a língua de sinais oficial no Brasil e amplamente utilizada em comunidades de surdos no país. É considerada uma língua natural, cuja aquisição, por parte dos surdos, ocorre de forma espontânea. A falta de uma língua em comum entre surdos e ouvintes dificulta a interação entre os dois mundos culturais.

Existe o movimento, por parte dos surdos, em se aproximar do mundo dos ouvintes. Eles aprendem o português escrito e tentam se apropriar da cultura de sua nação, através de livros, jornais, cinema e interações com ouvintes. No entanto, pouco se observa no sentido contrário. Ainda hoje a LIBRAS e os traços culturais das comunidades surdas são pouco divulgados e conhecidos por ouvintes. Essa situação não favorece a inclusão social do surdo.

Com o objetivo de promover a inclusão social dos surdos, Parlamentares

brasileiros vêm desenvolvendo legislações

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