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Atps Dobre Debret

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Por:   •  1/3/2015  •  465 Palavras (2 Páginas)  •  211 Visualizações

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Debret veio ao Rio de Janeiro com outros artistas como pintor de histórias, em 06 de abril de l816.

A vinda destes artistas foi regulamentada pelo decreto de 12 de agosto de 1816, quando D.João VI criou a Academia de Belas Artes. Pelas profissões dos artistas franceses, vindos ao Brasil, era comum notar que os interesses de D.João VI eram múltiplos. O monarca não queria apenas dar impulso às belas artes, mas também à indústria. Pretendia que a Academia se tornasse uma escola real das ciências, artes e ofícios em que se promovesse e difundisse a instrução e conhecimentos indispensáveis aos homens destinados não só aos empregos públicos da administração do Estado, mas também ao progresso da agricultura, mineralogia, indústria e comércio. Entao, contudo eles queriam aproveitar os produtos que tivessem valor e preciosidade para fazer do Brasil o mais rico dos reinos conhecidos.

Jean-Baptiste Debret foi notado na Europa como um pintor neoclássico, que realizava diversos quadros tendo como tema Napoleão Bonaparte. Além da pintura histórica, gênero que ajudou a consolidar no Brasil, Debret realizou diversas obras de temas cotidianos e retrata também fez diversas cerimônias da monarquia, colocando a imagem da corte portuguesa no Brasil.

Debret também tabalhou gravuras, litogravuras e aquarelas, documentando os costumes dos índios brasileiros, com seus vistosos e exóticos acessórios. Tais gravuras estas que foram publicadas na obra “Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil”. Através das obras de Jean Baptiste Debret podemos ter mais noção de como era o Brasil no século XIX.

O próprio Debret certamente não imaginava que sua viagem ao "novo mundo" o tornaria reconhecido como o principal retratista do Brasil Imperial.

Portanto, não há duvidas de que a passagem de Debret pelo Brasil criou um positivo impacto desde suas brilhantes participações na Academia de Artes, e em seu extraordinário desempenho ao participar como pintor e cenógrafo oficial da monarquia brasileira. O talento sempre acompanhou o artista que cumprira sua missão, alcançando resultados, muita vezes, alem da expectativa. Não é de se admirar que muitos estudiosos, em nossos dias, estão trabalhando em pesquisas sobre este magnífico e abrangente artista francês.

As obras deixado por Debret continua sendo muito valiosas, suas pinturas que falam sobre nação são modernos até hoje. Isso nos mostra que quando o artista propõe a união dos povos nos deparamos atualmente com a nossa sociedade obsoleta, conservando preconceitos e angústias. Quando o mesmo descreve as farras de rua na festa do Entrudo ou descreve o sabor do arroz doce com de canela servido no jantar brasileiro, ele ultrapassa a visão de país exótico e constrói a partir de suas percepções uma história de sensibilidades. Quando retrata o escravo com tamanha realidade, temos conhecimento do grande dilema da escravidão. Os registros pictóricos de Debret preservam a nossa história do esquecimento, entre aquarelas e memórias.

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