Atps Gerecia Um Projeto
Exames: Atps Gerecia Um Projeto. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: felipebbbraga • 8/4/2014 • 2.019 Palavras (9 Páginas) • 211 Visualizações
O que é Gerenciar um Projeto?
Gerenciar, administrar, coordenar ou gerir um projeto é a aplicação de
técnicas, conhecimento e habilidades para garantir que um projeto tenha sucesso.
E gerenciar um projeto envolve desde iniciá-lo até finalizá-lo, passando
pelas etapas de planejamento, execução e atividades de controle.
Muitos de nós – senão todos – já coordenaram projetos ao menos uma
vez. E o que foi feito para gerenciar o projeto? É possível que um projeto seja
gerenciado apenas utilizando-se o bom senso ou boas práticas herdadas de colegas,
é possível que outro projeto seja gerenciado apenas usando-se algumas ferramentas
como o Microsoft Project, e também é possível que ele seja gerido utilizando-se
técnicas adequadas para cada uma das suas fases.
O PMI compilou as melhores práticas de gerenciamento de projetos
utilizadas ao redor do mundo, que são aplicadas em projetos de tamanhos e áreas
diferentes, e montou uma publicação, chamada PMBOK – Project Management Body
of Knowledge.
Esta publicação contém inúmeros processos de
trabalho, cada um com um conjunto de técnicas e
ferramentas, para serem usadas ao longo das cinco fases
de um projeto, que, como foi mencionado, são: iniciação,
planejamento, execução, controle e finalização.
Este conjunto de processos e técnicas é mundialmente aceito como sendo
um padrão bastante razoável para se aplicar em projetos de todos os tipos e
tamanhos, e é considerado um conjunto de técnicas modernas de gerenciamento de
projeto.
O que se ganha ao aplicar estas técnicas? Aumenta-se significativamente
a probabilidade de seu projeto atingir os objetivos para o qual ele foi criado, dentro
do prazo estipulado, e dentro do custo esperado. E isso já é um grande benefício,
uma vez que é fato que a maioria dos projetos é concluída em atraso e com custo
acima do previsto.
Os processos de trabalho foram organizados pelo PMI em nove áreas do
conhecimento. Por exemplo, a gestão do escopo é uma destas áreas, e trata de
todos os processos envolvidos para iniciar o projeto, planejar o escopo do projeto,
InIniciciaiarr PPlalanneejajarr
EExxeeccuutatarr
CCoonntrtroolalarr
FFininaalilzizaarr
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definir como as alterações de escopo serão tratadas ao longo do projeto, controlar o
escopo e assim por diante.
De forma análoga, a gestão de custos é outra área de conhecimento, que
trata da realização de estimativas de custos, da criação de orçamentos, de técnicas
para se controlar os custos do projeto, etc...
Outra área de conhecimento lida com o gerenciamento de riscos no
projeto, e envolve a identificação, a classificação e priorização de riscos, assim como
a definição de estratégias a serem
adotadas para cada situação que envolve
risco.
As demais áreas de
conhecimento são: gestão integrada do
projeto, gestão de prazo, gestão de
recursos humanos, gestão da qualidade,
gestão da comunicação, e gestão das
aquisições (procurement).
Da mesma forma que existem técnicas para executar cada atividade
dentro do processo de gerenciamento de projetos, existem ferramentas para auxiliar
as atividades de gestão de projetos, e há ferramentas bastante sofisticadas, como
alguns softwares bastante conhecidos, como Microsoft Project, os pacotes da
empresa Primavera, Timecontrol, ABT, entre outros inúmeros aplicativos de apoio à
gestão de projetos existentes no mercado.
Cuidado deve ser tomado para não aproveitar a facilidade com que são
gerados os primeiros resultados em determinados softwares, e considerar o simples
uso do software como sendo uma prática completa de gerenciamento do projeto.
Isto significa que, por mais que um software seja sofisticado, se ele não
for bem “pilotado”, ou seja, se não houver conhecimento teórico, conceitual, que
extrapole os limites do software, existe o risco de cair no que é chamado de GIGO –
garbage in, garbage out, ou seja, em uma tradução livre, “se entra lixo, sai lixo”.
Corremos o risco de estar colocando “lixo” no software, e por consequência,
extraindo “lixo” dele.
Aliás, algumas das técnicas modernas de gestão de projetos nem
requerem o uso de ferramentas sofisticadas, por exemplo, na definição da estrutura
analítica do projeto – um dos processos da fase de “planejamento”, da área de conhecimento “gestão de escopo” – é mais apropriado
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