Atps Gerenciamento
Artigo: Atps Gerenciamento. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 31/3/2014 • 9.728 Palavras (39 Páginas) • 764 Visualizações
ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A - UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA – POLO GUAICURU
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
GERENCIAMENTO ESTRATEGICO DE CUSTOS 6º SEMESTRE
ATPS DE GERENCIAMENTO ESTRATEGICO DE CUSTOS
Profª. Rozana Carvalho Pereira
ACADEMICOS RA
Adriana Pereira dos Santos 300954
Evelin Valim 336892
Hélio de Araújo Silva 287299
Rosangela Alves Feitosa 340608
CAMPO GRANDE MS 2013
INDICE
INTRODUÇÃO........................................................................................................................03
ETAPA 01.................................................................................................................................04
ETAPA 02.................................................................................................................................12
ETAPA 03.................................................................................................................................21
ETAPA 04.................................................................................................................................30
CONCLUSÃO .........................................................................................................................39
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA .........................................................................................40
INTRODUÇÃO
Apresentaremos neste trabalho, quais são os conceitos básicos de gastos, custos e despesas, perdas, diferenças entre custo direto e indireto, custos fixos e variáveis, tendo a assim o conhecimento da contabilidade de custos e seu gerenciamento.Onde abordaremos o assunto sobre o ciclo de vida do produto e a viabilidade econômica de um produto, analisar o impacto da lucratividade da produção da empresa.
ETAPA 1
A contabilidade de custos surgiu com o aparecimento das empresas industriais (Revolução Industrial) que tem o intuito de determinar os custos dos produtos fabricados. Com a evolução e o crescimento das empresas e o consequente aumento na complexidade do sistema produtivo, constatou-se que as informações fornecidas pela contabilidade de custos são potencialmente úteis ao auxílio gerencial, extrapolando a mera determinação contábil do resultado do período.
GASTO: Sacrifício financeiro com que a entidade arca para obtenção de um produto ou serviço qualquer. Sacrifício este representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). É o ato primeiro, antevê a despesa, ao custo, a imobilização etc. Esse conceito é amplo e se aplica a todas as variações monetárias (saídas) ocorridas na entidade, sendo aplicável também a aquisições a prazo.
Assim, temos gasto com a compra de matéria-prima, gastos com mão de obra, tanto na produção como na distribuição, gastos com honorários da diretoria, gastos na compra de um bem imobilizado etc. Só existe o gasto no ato da passagem para a propriedade da empresa do bem ou serviço.
Ele efetiva-se no momento em que existe o reconhecimento contábil da dívida assumida ou da redução do ativo dado em pagamento (redução do saldo do caixa, do banco etc.). Gasto é o compromisso financeiro assumido por uma empresa na aquisição de bens e serviços, o que sempre resultará em uma variação patrimonial seja ela qualitativa no início e/ou quantitativa em seguida.
O gasto, por sua natureza, pode ser definido como gasto de investimento, quando o bem ou o serviço for utilizado em vários processos produtivos (imobilizado, estoques etc.), e como gasto de consumo, quando o bem ou serviço forem consumidos no momento mesmo da produção ou do serviço que a empresa realiza. Dependendo da destinação do gasto de consumo, ele poderá converter-se em custo ou despesa.
O mesmo acontece com o gasto de investimento: à medida que o investimento for sendo consumido ele poderá transformar-se em custo ou despesa, dependendo do objeto onde estará sendo aplicado. Exemplo: gasto com a aquisição de uma máquina para a produção, primeiramente ela será ativada, sendo que gradativamente sofrerá redução em seu valor (desgaste, obsolescência...), fenômeno que é dado o nome de depreciação, tornando-se neste momento um custo de produção.
CUSTOS E DESPESAS: A diferenciação entre custos e despesas é importante para a contabilidade financeira, pois os custos são incorporados aos produtos (estoques), ao passo que as despesas são levadas diretamente ao resultado do exercício. Entretanto, no enfoque gerencial essa diferenciação não é muito relevante. Os contadores de custos devem dispensar a mesma atenção aos custos e as despesas. Se a eficiência é importante no setor de produção, ela deve ser considerada da mesma forma na área administrativa. Porém é importante conhecermos alguns conceitos descritos por autores que testudas a contabilidade de custos:
a) Custo é um gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. São insumos de bens de capitais ou serviços efetuados para execução de determinados objetos;
b) Custos são insumos de capitais, bens ou serviços, efetuados para consecução de determinados objetivos. Estes insumos assumem, primeiramente, uma expressão física e se traduzem, posteriormente, pela expressão monetária dos mesmos. Assim, melhor definindo, “custo de um bem ou serviço, é a expressão monetária dos insumos físicos realizados na obtenção daquele bem ou serviço, considerando-se o total retorno dos capitais empregados, em termos de reposição”.
c) Custo é o consumo de um fator de produção, medido em termos monetários para a obtenção de um produto, de um serviço ou de uma atividade que poderá ou não gerar renda.
d) O custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou execução de um serviço.
Exemplos:
a) a matéria-prima foi um gasto na sua aquisição que imediatamente se tornou investimento, e assim, ficou durante o tempo de sua estocagem, sem que aparecesse nenhum custo associado a ela, no momento de sua utilização na fabricação de um bem, surge o custo da matéria-prima como parte integrante do bem elaborado. Este, por sua vez, é de novo um investimento, já que fica ativado até sua venda;
b) A energia elétrica utilizada na fabricação de um bem qualquer é gasto (na hora de seu consumo) que passa imediatamente para custo, sem transitar pela fase de investimento; c) A máquina provocou um gasto na sua entrada, tornando investimento e parcelada, transformado em custo (depreciação), à medida que é utilizada no processo de produção de utilidades.
Conceito de Despesa: bem ou serviços consumidos diretamente para a obtenção de receitas, ou ainda, o gasto aplicado na realização de uma atividade que vai gerar renda efetivamente ou que poderá gerar uma renda teórica. As despesas são itens que reduzem o Patrimônio e que têm essa característica de representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas. Ou, as empresas têm despesas para gerar receitas e não para produzir seus bens e serviços, neste caso custos. A comissão do vendedor, por exemplo, é um gasto que se torna imediatamente uma despesa. O equipamento usado na fábrica, que fora gasto transformado em investimentos e posteriormente considerado parcialmente como custo torna-se, na venda do produto feito, uma despesa. A máquina de escrever da secretária do diretor financeiro, que fora transformada em investimento, tem uma parcela reconhecida como despesa (depreciação), sem transitar pelo custo. Logo, todas as despesas são ou foram gastos, porém, alguns gastos muitas vezes não se transformam em despesas. Por exemplo: terrenos, que não são depreciados, ou só se transforma quando de sua venda.
Para diferenciar custos de despesas é importante compreender que primeiramente a entidade realiza o gasto (aumento de obrigações e/ou diminuição do ativo), este gasto pode ser um investimento (aquisição de bens imobilizados, compra de matéria-prima etc.) ou ser um consumo direto (Ex.: pagamento de energia elétrica). Quanto ao investimento este se transformará em despesa em decorrência de sua utilização (depreciação, custo do produto fabricado etc.), após passa a ser classificado como um custo e quando levado para a apuração do resultado. Já o gasto consumido imediatamente, classifica-se inicialmente como despesa, sendo que estas despesas podem ser relacionadas diretamente com o resultado do exercício, se não participarem do ciclo produtivo. Porém, se identificadas com atividade de produção serão consideradas custo e posteriormente despesas, na fase de apuração do resultado. Então: primeiro tem-se o gasto, posteriormente a despesa que pode ser classificada diretamente do resultado do exercício ou como um custo que se transformará em despesas quando da apuração. Além disto, muitos autores consideram, por exemplo, gastos com distribuição como despesas, porém o entendimento pode ser diferente uma vez que os gastos com distribuição são identificáveis com um objeto de custeio (distribuição), portanto podem ser considerados Custos de Distribuição. O mesmo argumento pode ser utilizado para gastos com comercialização, propaganda etc.
PERDAS: é importante diferenciar perdas normais e anormais. Todo processo produtivo pode gerar restos decorrentes da atividade desenvolvida (provisionais), estes são considerados normais à atividade, portanto devem englobar o custo do produto fabricado. Já as perdas anormais como provenientes de erros de produção, incêndios, obsolescência, erros humanos etc., são consideradas perdas do período, sendo contabilizadas como tal, incidindo diretamente no resultado do exercício, não sendo ativadas (não compõem os custos dos produtos, simplesmente reduzem o resultado do período). Ou seja, perda é bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária. Não se confunde com a despesa (muito menos com o custo), exatamente pela sua característica de anormalidade, não é um sacrifício feito com intenção de obtenção de receita. Exemplos: O gasto de mão-de-obra durante um período de greve, por exemplo, é uma perda, não um custo de produção. O material deteriorado por um defeito anormal e raro de um equipamento provoca uma perda e não um custo, alias, não haveria mesmo lógica em apropriar-se como custos essas anormalidades e, portanto, acabar por ativar um valor dessa natureza.
DIFERENÇA ENTRE CUSTO DIRETO E INDIRETO
CUSTO DIRETO: são aqueles que podemos identificar como pertencendo a este ou àquele produto, pois há como mensurar quanto pertence a cada um, de forma objetiva e direta. É o caso, por exemplo, das matérias-primas, das embalagens, da mão-de-obra direta (se de fato há verificação e medição de quanto se está gastando em cada produto), dos serviços executados por terceiros, da energia elétrica consumida (quando há medidores que identificam quanto se está consumindo em cada item) etc. Esses custos são apropriados aos produtos sem que seja necessário fazer rateios e não oferecem dúvidas quanto a serem deste ou daquele item que está sendo produzido.
CUSTO INDIRETO: por sua vez, também chamados de gastos gerais de fabricação, são aqueles incorridos dentro do processo de produção, mas que, para serem apropriados aos produtos, nos obrigam ao uso de rateios. Estes são artifícios que usamos para distribuir os custos que não conseguimos ver com objetividade e segurança a que produtos se referem. Com base neles, estimamos, por exemplo, o quanto dos encargos de depreciação, dos gastos com o pessoal que não trabalha diretamente sobre o produto, da energia elétrica (quando não há medidores específicos para a medição da energia consumida no processo industrial e nos demais departamentos da empresa) é consumida por item fabricado. Existem muitos custos que poderiam ser mensurados e identificados com cada produto, mas que, por sua irrelevância, pela dificuldade de fazer a medição ou, ainda, pelo quanto se gastaria para fazer todo o controle, acabam sendo considerados como indiretos e, por isso, rateados. É o caso do consumo de alguns materiais, como brocas, serras, produtos químicos, ou então a energia elétrica, entre outros. Às vezes até o custo com o pessoal direto da produção (que está de fato produzindo cada item) acaba, ou por ser de pequena monta em relação aos custos totais ou, até em virtude certa desorganização da empresa, por ser rateado em vez de medido, o que faz com que se esteja transferindo esse tipo de custo do grupo dos diretos para o dos indiretos. Fica claro que isso reduz a confiabilidade dos valores obtidos como custo final de fabricação de cada bem.
Os conceitos genéricos de custo, despesa, custos fixos e variáveis. Antes, porém são conveniente que fique claro quais são os objetivos da apuração dos custos que são: determinação do lucro e valorização dos estoques, controle e análise de custos para avaliar o desempenho das atividades em termos de produtividade e desperdício.
Custos são gastos relativos a bem ou serviço aplicados na produção de outros bens e serviços, no caso da agência, são todos os gastos destinados à atividade de produção de serviços de propaganda. Exemplo – Material usado para elaborar a propaganda, salário das equipes envolvidas diretamente com criação, e demais atividades necessárias aos serviços de propaganda., Salário do gerente, etc. Despesas são gastos com bens e serviços não utilizados diretamente na atividade de criação e elaboração da peça publicitária, mas consumidos com a finalidade de obter receitas. Exemplos? Salários do pessoal de vendas e da administração, despesas com energia não usada na elaboração da propaganda, aluguel.das áreas não utilizadas pelos setores de propaganda.
Custos fixos são aqueles cujos valores são os mesmos, qualquer que seja o volume de serviços de propaganda executado pela agencia. Exemplo é parcela do aluguel que é usada pela atividade de propaganda. Exemplo: se as atividades de propaganda utilizam 30% da área total do imóvel, o valor correspondente a 30% do aluguel é a parcela de custo fixo que caberá ao setor de propaganda.
Custos Variáveis são aqueles cujos valores se alteram em função do volume de serviços de propaganda prestados pela agência, por exemplo: número de horas de criação, elaboração, etc. utilizado na peça publicitária, materiais utilizados para elaborar amostras, modelos, etc.
Dados da empresa Fictícia Ltda.
Balanço Patrimonial Empresa Fictícia Ltda.
Balanço Patrimonial Empresa Fictícia Ltda.
Ativo Passivo
Ativo Circulante R$ 530.000,00 Passivo Circulante R$ 200.000,00
Disponibilidade R$ 250.000,00 Fornecedores R$ 140.000,00
Contas a receber R$ 180.000,00 Salários a pagar R$ 60.000,00
estoques R$ 100.000,00 Passivo Não Circulante R$ 250.000,00
Ativo Não Circulante R$ 270.000,00 Fornecedores R$ 250.000,00
Contas a receber R$ 80.000,00 Patrimônio Liquido R$ 350.000,00
Imobilizado R$ 190.000,00 Capital R$ 350.000,00
Total do Ativo R$ 800.000,00 Total Passivo + PL R$ 800.000,00
Produto Preço de venda Preço
Caneta Azul R$ 0,85
Caneta Vermelha R$ 1,00
Componentes
Caneta Azul 01 tubo acrílico R$ 0,20
tampa frontal R$ 0,10
tampa trazeira R$ 0,05
carga R$ 0,18
embalagem R$ 0,02
Custo Unitário R$ 0,55
Caneta Vermelha 01 tubo acrílico R$ 0,20
tampa frontal R$ 0,10
tampa trazeira R$ 0,05
carga R$ 0,23
embalagem R$ 0,02
Custo Unitário R$ 0,60
Impostos sobre vendas: 27,5%
Alem dos custos acima listados a empresa incorre ainda em:
Salários de mão de obra para montagem e embalagem dos produtos R$ 4.500,00/ mês
Salários e comissões dos vendedores R$ 15.000,00 / mês
Salários administrativos e Pro – labore R$ 20.000,00 / mês Sabe-se que são vendidas mensalmente 200.000 unidades de caneta vermelha e 530.000 unidades de caneta azul/mês
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS DO EXERCICIOS MENSAL
RECEITA BRUTA 650.500,00
(-) DEDUÇÕES E ABATIMENTOS
IMPOSTOS (178.887,50)
VENDAS ANULADAS 000.000
DESCONTOS CONCEDIDOS 000.000
RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA 471.612,50
(-) CUSTOS OPERACIONAIS
CMV ( 411.500,00 )
LUCRO BRUTO 60.112,50
(-) DESPESAS OPERACIONAIS (39, 500)
SALARIO DE MÃO DE OBRA (4.500)
SALARIO E COMISSÕES DE VENDEDORES (15.000)
SALARIOS ADMINISTRATIVO E PRO-LABORE (20.000)
Lucro antes I.Renda/C.Social 20.612,50
Caneta Azul
Matéria Prima R$ 291.500,00
MOD R$ 1.233,00
Despesas R$ 9.590,00
Custo Total R$ 302.323,00
Caneta Vermelha
Matéria Prima R$ 120.000,00
MOD R$ 3.267,00
Despesas R$ 25.410,00
Custo Total R$ 148.677,00
Componentes Preço
Caneta Azul 01 tubo acrílico R$0,20
tampa frontal R$0,10
tampa trazeira R$0,05
carga R$0,18
Embalagem R$0,02
Caneta Vermelha 01 tubo acrílico R$0,20
tampa frontal R$0,10
tampa trazeira R$0,05
carga R$0,23
Embalagem R$0,02
O tempo de montagem é igual para os dois produtos.
Os gastos administrativos e financeiros é proporcionará quantidade produzida
ETAPA 2
CUSTOS E DESPESAS ESPECÍFICOS
Custos dos Materiais: O custo específico das empresas das empresas é àqueles concernentes à atividade produzida. Exemplos: materiais diretos, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. Estão associados aos procedimentos de avaliação de estoques. O termo “Estoque” designa o “conjunto” dos itens materiais de propriedade da empresa, que,são mantidos para venda futura onde se encontram em processo de produção onde são correntemente consumidos no processo de produção de produtos ou serviços a serem vendidos.
Principais tipos de ativos considerados estoques são as mercadorias para comercio ou produtos acabados; Materiais para Produção; Materiais em Estoque não Destinados à Produção Normal, chamados também de Indiretos, Auxiliares ou não produtivos; Produtos em Processo de Fabricação ou elaboração; Custos das Importações em andamento referentes a itens de Estoque.
OBJETIVO PRINCIPAL DO CUSTEIO DOS ESTOQUES E A SELEÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO
O maior objetivo do custeio de estoque é a determinação de custos adequados às vendas, de forma que o lucro apropriado seja calculado. A adoção do critério de lucro como base principal para selecionar o método de custeamento dos estoques, provoca alguns efeitos na posição financeira da empresa. Na seleção do método de custeamento dos estoques, uma importante consideração é o conceito de lucro líquido. Em adição ao fator lucro, existe um número de outros fatores que influenciam as decisões relativas à seleção dos métodos de custeio de estoque, a lista desses fatores, excluindoa definição do lucro, incluiria:
- Aceitação do método pelas autoridades do imposto de renda; A parte prática da determinação do custo; Objetividade do método; Objetividade do método; Utilidade do método para decisões gerenciais.
OS CUSTOS DOS MATERIAIS
O princípio contábil de Custo de Aquisição determina que se incluam no custo dos materiais, além do preço desses materiais, todos os outroscustos decorrentes da compra, e que se deduzam todos os descontos e bonificações eventuais recebidos. Na prática os custos podem variar de uma compra para a outra, e não é necessário (a não ser no caso de produtos perecíveis), determinar de qual lote específico o consumo foi realizado para se efetuar a baixa do estoque.
MÉTODOS MAIS COMUMPARA SE AVALIAR OS ESTOQUES SÃO:
Custo médio primeiro a entrar, primeiro a sair ( PEPS) ultimo a entrar, primeiro a sair ( UEPS).
CUSTO MÉDIO
Este método, também chamado de método da Média Ponderada ou média móvel, baseia-se na aplicação dos custos médios em lugar dos custos efetivos. O método de avaliação do estoque ao custo médio é aceito pelo FISCO, e usado amplamente. Por esse método, o valor dos itens de estoque em mãos ao final do período, é representado pela média Ponderada do Custo do Estoque dos itens em mãos no começo do período e de todas as compras efetuadas durante esse mesmo período.
O método do custo médio inclui dois diferentes procedimentos: O da média ponderada; e, o da média móvel. O Custo Médio Ponderado é associado com o estoque periódico, enquanto o Método da Média Móvel requer registros perpétuos. Os dois métodos possuem a vantagem da simplicidade dos cálculos; porém, ambos são passíveis de críticas.
PEPS – PRIMEIRO A ENTRAR, PRIMEIRO A SAIR
Segundo esse procedimento os fatores de custo fluem em estrita ordem cronológica, em função da data da aquisição de cada unidade. A primeira unidade comprada é a primeira a ser utilizada. Esse método baseia-seno princípio de queo custo deve ser carregado pelo valor efetivo do material consumido na produção, pressupondo que os primeiros materialistas serem usados na produção são os mais antigos do estoque.
UEPS – ÚLTIMO A ENTRAR, PRIMEIRO A SAIR
Esse método assume que o fluxo dos Custos incorridos se processa em ordem cronológica inversa. Em outras palavras, depois de realizada a venda ou o consumo do material, os fatores de estoque são transferidos para Custo em Ordem Inversa à da sua entrada. O método pode ser aplicado ao sistema de estoque perpétuo ou periódico. O método UEPS normalmente não reflete o fluxo físico do material e nem tem qualquer relação com mesmo.
O UEPS, todavia, somente se aproxima dos custos correntes, visto que mostra o custo das compras mais recentes e este não é, necessariamente, igual ao custo corrente. Ressalta-se que o método UEPS não alcança a realização do objetivo básico, por que os custos das mais recentes aquisições são debitados contra a receita e não o custo total de reposição de todos os itens utilizados.
CUSTEIO DE PRODUÇÃO
O custo de produção é o custo associado às unidades produzidas, é o custo que se pode considerar como “ligação” ou “amarrado”às unidades produzidas. É considerado como de ligação em virtude de ser o resultado da aplicação do custo unitário nas quantidades utilizadas (saídas) do processo, e é por meio dele que transferimos os valores das contas dos produtos em processo de fabricação para a de produtos acabados.
CUSTEIO DAS VENDAS
Os métodos de avaliação antes detalhados também são básicos para a avaliação do Estoque dos Produtos Acabados. As entradas nessa conta refletem na transferência do custo de produção. As saídas desta conta refletem o custo dos produtos vendidos ou o custo das mercadorias vendidas quando se tratar de operações comerciais.
OS CUSTOS DA MÃO-DE-OBRA
Os gastos de mão de obra incluirão todos os gastos incorridos pela pessoa jurídica para contratar, treinar, manter, remunerar e desligar seus empregados tanto na área de produção como de administração e comercial. Todos esses gastos estão relacionados ao “ciclo de vida da mão de obra”, pois, vão desde o recrutamento à seleção e a admissão, até a saída do empregado. Um controle adequado dos custos da mão de obra baseia-se em padrões predeterminados de eficiência e na comparação dos custos reais com esses padrões, na medida em que a produção progride. Realiza-se controle eficiente por meio de:Planejamento da Produção; Uso de orçamentos e padrões de mão de obra; Relatórios de Execução da mão de obra; e, pagamento adequado pelo desempenho da mão de obra.
CUSTO DE PRODUÇÃO DA MÃO-DE-OBRA DIRETA
A Legislação Fiscal pelas regras estabelecidas de custeio por absorção determina que os custos de mão de obra direta devem ser segregados dos de mão de obra indireta, que deverão compor o terceiro elemento de custo, ou seja, o custo indireto de fabricação.
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO.
O único sistema aceito pela legislação fiscal para apropriação dos custos indiretos de fabricação é o denominado “custeio por absorção” por meio do qual os produtos em elaboração receberão, contabilmente, carga pela matéria-prima, mão de obra direta e pelos custos indiretos de fabricação aplicados.
CENTRO DE CUSTO
Os custos indiretos de fabricação relacionam-se diretamente com a fábrica como um todo, podendo ou não, ser divididos em departamentos, processos ou células de trabalho. Um centro de custo pode ser um departamento ou a combinação de diversos departamentos. É importante ressaltar que, a decisão em separar os custos por centro de custo está diretamente relacionada com o porte e/ou a estrutura da empresa.
ALOCAÇÃO DOS CUSTOS DO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO INDUSTRIAL
Os custos do Departamento de Administração Industrial são em geral, apropriados em primeiro lugar, por que esse departamento presta serviços a todos os demais departamentos. Essa alocação é efetuada ao fim de cada mês com base no número de pessoas existente em cada departamento.
ALOCAÇÃO DOS CUSTOS DO DEPARTAMENTO DE SUPRIMENTOS
São distribuídos aos departamentos de produção com base no total do custo do material direto consumido.
ALOCAÇÃO DOS CUSTOS DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DA FÁBRICA
São distribuídos aos departamentos com basenas horas de manutenção que refletemos serviços prestados.
ALOCAÇÃO DOS CUSTOS DO DEPARTAMENTO DE MANUTENÇÃO GERAL
São distribuídos pelos totais dos metros quadrados ocupados.
ALOCAÇÃO DOS CUSTOS DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE E QUALIDADE
São distribuídos em percentuais iguais ao departamento de Montagem e Pintura, assumindo-se que o controle de qualidade é efetuado em proporções iguais e somente nesses dois departamentos.
DESPESAS ADMINISTRATIVAS E COMERCIAIS
Constituem ao lado dos Custos Indiretos de Fabricação, o segundo grande grupo que integra o gasto total de bens e serviços produzidos e vendidos. Essas despesas referem-se exclusivamente às funções administrativas e comerciais da empresa, sem vínculo direto.
BASES DE VOLUME OU CRITÉRIOS DE RATEIO.
A escolha de bases por meio das quais serão distribuídas por produto, as despesas administrativas e comerciais, é a fase mais difícil e de maior importância para a eficiência das tarefas de análise e controle das respectivas operações. Tal dificuldade provém do fato de que as atividades administrativas e comerciais, sendo variadas, exigem bases de rateio também variadas.
GASTOS DE EMPRESAS NÃO INDUSTRIAIS.
Gastos de Empresas Comerciais: A principal distinção entre o comercio e a indústria, consiste no fato de que o comercio é intermediário e a indústria é transformadora. Na atividade comercial o preço de aquisição do produto influi diretamente no preço de venda, constituindo o aspecto básico do custo total da mercadoria, apenas acrescido pelos valores provenientes das despesas diretamente relacionadas com a atividade comercial e pelo Mark-up.
CUSTO COMERCIAL
Entende-se por custo comercial o total dos dispêndios monetários imediatos ou futuros, nos quais a empresa incorre para a obtenção de uma mercadoria ou de um serviço. O custo comercial deverá ser apurado de forma a evidenciar o custo, receita e o lucro das mercadorias vendidas.
CUSTO COMERCIAL – APROPRIAÇÃO
A apropriação das operações de compra e venda de mercadorias pode ser feita de várias formas. Quando a conta de estoques é desdobrada, criam-se subcontas ou desdobramentos de contas capazes de reunir os custos diretos das operações de compra e venda, permitindo assim um conhecimento mais aproximado do custo real das mercadorias vendidas. Os princípios de controles de estoques do comercio são os mesmos de uma indústria, dependendo apenas de adaptação para atendimento das circunstâncias particulares de dada empresa.
CUSTOS INDIRETOS/ COMERCIAL
Vimos que o custo primário da mercadoria objeto de compra e venda compreende o custo de aquisição mais os custos diretamente relacionados com essa mercadoria. Assim, se a empresa vender, por exemplo, móveis, rádios, geladeiras e outros aparelhos de uso doméstico, poderão conhecer o montante dos custos ocasionados por essas diversas espécies de mercadorias, fazendo entre elas um rateio dos gastos de comercialização e administração.
Esse rateio será feito em um mapa apropriado, no qual consideramos a existência dos seguintes departamentos:
Departamento de Móveis;
- Departamentos de Rádios e Eletrônicos;
- Departamentos de Geladeiras;
-Departamento de Utensílios de Uso Doméstico.
CUSTOS VARIÁVEIS/ COMERCIO
O custo de mercadorias vendidas do Departamento de Resultados deve refletir os custos primários (materiais e mão de obra), somente dos serviços completados, consistentes com as receitas relatadas no mesmo período. O estoque de materiais disponíveis ao final do período (no armazém, loja ou locais de prestação de serviço), deduzindo do total das compras e acrescido ao estoque inicial do período, é usado para determinar o custo das mercadorias são materiais consumidos nos serviços executados durante esse mesmo período.
CUSTOS FIXOS/ COMERCIO.
Os custos fixos incluem todos os custos operacionais do negócio, e incluem três divisões maiores:
- Armazenagem e Despacho;
- Vendas e Despesas Gerais, e Administrativas.
ESTOQUES/ COMERCIO
Desde que a empresa prestadora de serviços não produz suas mercadorias, não existe a subdivisão dos inventários entre matérias-primas, produtos em processos, e produtos acabados como nas empresas industriais. As mercadorias em estoque, se existirem, devem incluir os materiais e acessórios qualquer que seja o local em que se encontrem ( loja, armazém, ou o próprio local de instalação). A sua apropriação deve seguir os mesmos critérios sobre empresas de compra e venda de mercadorias.
A IMPORTÂNCIA DEC ÍNDICE DE PREÇO PRÓPRIO NUMA ECONOMIA DESINDEXADA
O Brasil passa por uma fase de transição, tanto política como econômica. Tendo isso em vista o atual governo brasileiro vem fazendo mudanças no país, entre elas a desindexação da economia, que significa dizer que os reajustes de preços e salários não mais estão oficialmente atrelados a um índice econômico. Esta medida tem causado uma série de protestos por parte de sindicatos, no que diz respeito ao reajuste de salários. Existe uma série de índices de preços apurados por entidades competentes como a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Instituto Brasileiro de Geografia Econômica (IBGE) entre outros.
No entanto, na sua grande maioria, estes índices de preços têm seu universo de pesquisa nos gastos de pessoas físicas, o que nada tem a ver com os gastos das empresas, fato que gera grandes distorções. Nesse sentido é bastante coerente que a empresa possua um índice de preços próprio, que será calculado a partir dos reais aumentos de custos e despesas específicos da empresa. Num ambiente desindexado a importância de um índice de preço próprio é ainda maior, já que este fornecerá um parâmetro justo e coerente para o reajuste de preços e salários. Além disso, existem outras vantagens em conhecer o índice de preço próprio como: aprimoramento da administração de custos e despesas, determinação de preços–limite de compra nas negociações com fornecedores, avaliação do efeito corrosivo da inflação sobre o capital de giro, comparação entre as alternativas de investimento da empresa e o seu índice de preço próprio, que representa seu próprio custo de oportunidade.
O índice de preço próprio é, sem dúvida alguma, um instrumento de gestão gerencial de grande valia para o empresário, no entanto são pouquíssimas as empresas que conhecem seu índice interno. Sendo assim, além de ser um instrumento de gestão gerencial, consiste em um fator adicional que imprime maior competitividade à empresa.
Dados da empresa Fictícia Ltda.
Balanço Patrimonial Empresa Fictícia Ltda.
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante R$ 530.000,00 Passivo Circulante R$ 200.000,00
Disponibilidade R$ 250.000,00 Fornecedores R$ 140.000,00
Contas a receber R$ 180.000,00 Salários a pagar R$ 60.000,00
Estoques R$ 100.000,00 Passivo Não Circulante R$ 250.000,00
Ativo Não Circulante R$ 270.000,00 Fornecedores R$ 250.000,00
Contas a receber R$ 80.000,00 Patrimônio Liquido R$ 350.000,00
Imobilizado R$ 190.000,00 Capital R$ 350.000,00
Total do Ativo R$ 800.000,00 Total Passivo + PL R$ 800.000,00
Produto Preço de venda
Caneta Azul R$ 0,85
Caneta Vermelha R$ 1,00
Componentes Preço
Caneta Azul 01 tubo acrílico R$ 0,20
tampa frontal R$ 0,10
tampa trazeira R$ 0,05
carga R$ 0,18
embalagem R$ 0,02
Custo Unitário R$ 0,55
Caneta Vermelha 01 tubo acrílico R$ 0,20
tampa frontal R$ 0,10
tampa trazeira R$ 0,05
carga R$ 0,23
embalagem R$ 0,02
Custo Unitário R$ 0,60
Impostos sobre vendas: 27,5%
Alem dos custos acima listados a empresa incorre ainda em:
Salários de mão de obra para montagem e embalagem dos produtos R$ 4.500,00/ mês
Salários e comissões dos vendedores R$ 15.000,00 / mês
Salários administrativos e Pro – labore R$ 20.000,00 / mês Sabe-se que são vendidas mensalmente 200.000 unidades de caneta vermelha e 530.000 unidades de caneta azul/mês
ETAPA 3
Ponto de Equilíbrio
Ponto de Equilíbrio é onde o lucro da empresa é zero, ou seja, a Receita total é igual aos custos e despesas gerais. É também conhecido como Break-even Point ou Ponto de ruptura. Usando este Ponto com referencia podemos analisar se a empresa está operando em lucro ou esta tendo prejuízo. Sendo que acima do ponto ela trabalha com lucro, pois já é possível pagar todos os gastos e ainda sobra Receita. Abaixo desse ponto, a mesma sofre prejuízo, pois não esta tendo uma Receita suficiente para cobrir despesas e custos.
Pode ser determinado pelo procedimento gráfico ou aritmético. No procedimento gráfico, as receitas, os gastos fixos e variáveis são demonstrados no eixo vertical, e o volume na linha horizontal. O ponto de equilíbrio é aquele na qual a linha da receita encontra a linha de gasto total. Indicando em que momento, a partir das projeções de vendas do empreendedor, a empresa estará igualando suas receitas e seus custos.
É, normalmente, calculado sob a forma de percentual da receita projetada. Esta analise mostra que, quanto mais baixo for o indicador, menor é o risco, tornando fundamental o conhecimento do seu Ponto de Equilíbrio, mas para obter sucesso é necessario uma ferramenta gerencial. Por tanto o ponto de equilibrio serve como ferramenta para que o empresario possa analisar em um conjunto.
Modelos de Sistemas de Redução de Custos e Aumento de Produtividade.
Os sistemas de custeio podem ser classificados como a natureza do processo produtivo, onde se baseia na agregação dos custos específicos de cada produto fabricado ou por produção em série. E também classificado como tipo de custo escolhido onde engloba o histórico, que tem como principal função a simplificação e contabilização dos valores e os Pré Determinados são estabelecidos antes de realizar a produção, através de estudos de engenharia ou valor. Os custos primários que incidem diretamente ao produto poderão ser obtidos logo que a ordem esteja completamente concluída. Já os custos indiretos, só poderão ser incorporados ao produto quando terminar o período contábil.
Sistema de Custeio por Ordem de Produção
Este sistema é voltado á empresas que produzem sob encomenda, e seus custos são computados a partir da emissão de uma ordem para produção de lotes de um bem ou serviço. Não há necessidade de fazer uma apuração periódica dos seus resultados (lucro ou prejuízo), pois são rapidamente diagnosticados.
O formulário de ordem de produção é o centro nevrálgico, onde seu foco principal é apresentar e registrar os gastos com material direto, mão de obra direta e uma estimativa dos custos indiretos relativos a unidade produzida. E as informações contidas no formulário de ordem de produção deve constar o Modelo e características do produto a ser fabricado e a data de emissão e término esperado, bem como estimativa dos custos indiretos de fabricação e locais distintos para registrar material direto e mão de obra direta.
Sistema de Custo por Processo
Esse tipo de sistema adapta-se a empresas que possuam um sistema de produção contínua, com processos consecutivos para produção de produtos padronizados. As características deste Sistema aplicam-se em empresas que possuam produção contínua e seriada, com lotes de produtos padronizados.
Seus custos são acumulados durante o processo produtivo, onde é controlado por centro de custos através de cinco etapas sequenciais: fluxo físico (produtivo), unidades equivalentes, fluxo monetário, custo total dos procedimentos e custo médio unitário.
O custo total de cada centro de custo ou departamento, dividido pela sua respectiva produção, dará o custo médio unitário. Padrões são estabelecidos segundo estudos de engenharia e são cuidadosamente apurados, levando-se em conta o presente e o passado.
Sistema de Custo Padrão
Este termo tem vários significados, porem existe uma pré-determinação onde os custos devem ser classificados. São estabelecidos através da engenharia, com cautela levando todas as considerações de tempo. É necessário seguir alguns critérios para se obtiver um bom resultado. O custo padrão sintetiza em seu valor o custo para se produzir um bem ou serviço. Porem é uma área que gera muita polêmica, por não se tratar, de critérios empíricos e não científicos, tendo assim uma elevada margem de contestação.
Sistema de Custeio Baseado em Atividades (ABC)
Este sistema visa quantificar as atividades de uma empresa, utilizando direcionadores para detalhar de forma mais realista as despesas dos produtos e serviços. ABC tem como principio relevar a ideia de que é as atividades são as causas dos custos, e os produtos incorrem nestes mesmos custos através das atividades que eles exigem.
Na prática, leva a um rastreamento de dados que habitualmente não são considerados nos sistemas de custeio tradicionais, por extensão, ele ajuda no gerencial das empresas onde é aplicado. Ele mostra custos ocultos em uma produção, e por este fato auxilia no descobrimento de custos reais.
Balanço Patrimonial Empresa Fictícia Ltda.
Balanço Patrimonial Empresa Fictícia Ltda.
Ativo Passivo
Ativo Circulante R$ 530.000,00 Passivo Circulante R$ 200.000,00
Disponibilidade R$ 250.000,00 Fornecedores R$ 140.000,00
Contas a receber R$ 180.000,00 Salários a pagar R$ 60.000,00
estoques R$ 100.000,00 Passivo Não Circulante R$ 250.000,00
Ativo Não Circulante R$ 270.000,00 Fornecedores R$ 250.000,00
Contas a receber R$ 80.000,00 Patrimônio Liquido R$ 350.000,00
Imobilizado R$ 190.000,00 Capital R$ 350.000,00
Total do Ativo R$ 800.000,00 Total Passivo + PL R$ 800.000,00
Produto Preço de venda
Caneta Azul R$ 0,85
Caneta Vermelha R$ 1,00
Componentes Preço
Caneta Azul 01 tubo acrílico R$ 0,20
tampa frontal R$ 0,10
tampa trazeira R$ 0,05
carga R$ 0,18
embalagem R$ 0,02
Custo Unitário R$ 0,55
Caneta Vermelha 01 tubo acrílico R$ 0,20
tampa frontal R$ 0,10
tampa trazeira R$ 0,05
carga R$ 0,23
embalagem R$ 0,02
Custo Unitário R$ 0,60
PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL
Produção = 730.000 / mês
PV = 650.500 / 730.000 = 0,891095
Impostos =27,50 % = 17.887,50 / 730.000 = 0,245051
Custos e Despesas variáveis = 411.500 / 730.000 = 0,563698
Custos e Despesas fixas =
Salário de mão de obra para montagem e embalagem = 4.500
Salário Administrativos e Pró-labore = 20.000
Depreciação = 240.000 x 10% = 24.000
Total Custos e Despesas fixas = 63.500
PEC = CDFT
MCU( PVu – CDVu)
PEC = 63.500
(0,891095 X 0,7250) – 0,563698
PEC= 63.500
0,082345
PEC=771.145,78 =771.146 Unidades
Receita operacional 771.146 x 0,891095 687.164,34
(-) Deduções 27.50 % (188.970,19)
(=) Receita liquida 498.194,15
(-) Custos e Despesas variáveis 771.146 x 0,563698 (434.693.46)
(=) Margem de Contribuição 63.500
(-)custos e Despesas fixas (63.500)
Lair 0
PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO
PV= 0,891095
Custos e despesas variáveis =0,563698
Custos e despesas fixas = 63.500
Remuneração= capital 350.000 x 8% = 28.000
Produção=730.000
PEE = CDFT + REMUNERAÇÃO
MCU
PEE= 63.500 + 28.000
0,082345
PEE = 91.500
0,082345
PEE= 1.111.178,57 = 1.111.179 UNIDADE
Receita operacional 1.111.179 X 0,891095 990.166,05
(-) Deduções 27.50 % (272.295,66)
(=) Receita liquida 717.870,39
(-) Custos e Despesas variáveis 1.111,179 x 0,563698 (626.369,39)
(=) Margem de Contribuição 91.501,01
(-)custos e Despesas fixas (63.500,00)
(-) Juros (28.00,00)
Lair 0
PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO
Produção = 730.000 / mês
PV = 650.500 / 730.000 = 0,891095
Impostos =27,50 % = 17.887,50 / 730.000 = 0,245051
Custos e Despesas variáveis = 411.500 / 730.000 = 0,563698
Custos e Despesas fixas =
Salário de mão de obra para montagem e embalagem = 4.500
Salário Administrativos e Pró-labore = 20.000
Depreciação = 240.000 x 10% = 24.000
Total Custos e Despesas fixas = 63.500
PEF = CDFT – D Ñ D
MCU
PEF = 63.500 – 24.000
0,082345
PEF = 395.000
0,082345
PEF = 479.689,11
PEF = 479.690 Unidades
Receita operacional 0,891095 x 479.690 427.449,36
(-) Deduções 27.50 % (117.548,57)
(=) Receita liquida 309.900,79
(-) Custos e Despesas variáveis 479.690 x 0,563698 (270.400,29)
(=) Margem de Contribuição 39.500,50
(-)custos e Despesas fixas (63.500,00)
(+) DÑD 24.000,00
Lair 0
PRODUÇÃO E VENDA DE ACORDO COM A CAPACIDADE MÁXIMA INSTALADA (730.000 UNIDADES).
PV= 0,891095
Custos e despesas variáveis =0,55
Custos e despesas fixas = 63.500
Remuneração= capital 350.000 x 8% = 28.000
Produção=730.000
PEE = CDFT + REMUNERAÇÃO
MCU
PEE= 63.500 + 28.000
0,082345
PEE = 91.500
0,082345
PEE= 1.111.178,57 = 1.111.179 UNIDADE Receita operacional 1.111.179 X 0,891095 990.166,05
(-) Deduções 27.50 % (272.295,66)
(=) Receita liquida 717.870,39
(-) Custos e Despesas variáveis 1.111,179 x 0,563698 (626.369,39)
(=) Margem de Contribuição 91.501,01
(-)custos e Despesas fixas (63.500,00)
(-) Juros (28.00,00)
Lair 0
PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO
PRODUÇÃO E VENDA SOMENTE DO PRODUTO CANETA AZUL (O MERCADO ABSORVE TODA A PRODUÇÃO).
PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO
PV= 0,85
Custos e despesas variáveis =0,55
Custos e despesas fixas = 46.102,74
Remuneração= capital 350.000 x 8% = 28.000
Produção=530.000
Imposto =27,50%
PEE = CDFT + REMUNERAÇÃO
MCU
PEE = 46.102,74 + 28.000,00
(0,85 X 0,7250)-0,55
PEE = 74.102,74
0,06625
PEE = 1.118,531,92 = 1.118.532 Unidades Receita operacional 1.118.532 X 0,0,85 950.752,20
(-) Deduções 27.50 % (261.456.85)
(=) Receita liquida 689.295,35
(-) Custos e Despesas variáveis 1.118.532 x 0,55 (615.192,60)
(=) Margem de Contribuição 74.102,75
(-)custos e Despesas fixas (74.102,74)
Lair 0
PRODUÇÃO E VENDA SOMENTE DO PRODUTO CANETA VERMELHA (O MERCADO ABSORVE TODA A PRODUÇÃO).
PV= 1,00
Custos e despesas variáveis =0,60
Custos e despesas fixas = 17.397,26
Remuneração= capital 350.000 x 8% = 28.000
Produção=200.000
Imposto =27,50%
PEE = CDFT + REMUNERAÇÃO
MCU
PEE = 17.397,26 + 28.000,00
(1,00 X 0,7250)-0,60
PEE = 45.397,26
0,125
PEE = 363.178,08= 363.179 Unidades Receita operacional 363.179 X 1,00 363.179,00
(-) Deduções 27.50 % (99.874,22)
(=) Receita liquida 263.304,78
(-) Custos e Despesas variáveis 363.179 x 0,60 (217.907,40)
(=) Margem de Contribuição 45.397,38
(-)custos e Despesas fixas (45.397,26)
Lair 0
CAPACIDADE MAXIMA 730.000 CANETA AZUL
530.000 CANETA VERMELHA
200.000
RECEITA 730.000 X 0,891095
650.500,00 530.000 X 0,85
450.500,00 200.000 X 1,00
200.000,00
(-) IMPOSTOS (178.887,50) (123.887,50) (55.000,00)
(=) RECEITA LIQUIDA 471.612,50 326.612,50 145.000,00
(-) CUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS 730.000 X 0,563698
(411.500,00) 530.000 X 0,55
(291.500,00) 200.000 x 0,60
(120.000,00)
(-) CUSTOS E DESPESAS FIXAS (39.500,00) (28.678,08) (10.821,92)
LUCRO (20.612,50) ( 6.434,42) (14.178,08)
Através deste quadro comparativo, foi possível analisar que o que mais gera lucratividade para a empresa é a configuração fabril de capacidade máxima, pois será menor o custo por unidade se produção for maior.
ETAPA 4
Ciclo de Vida de um Produto
Conceito de ciclo de vida dos produtos apresenta diversos estágios de transformação estrutural e processual desencadeadas pela cultura empreendedora existente dentro das mesmas.
O ciclo do produto consiste numa tentativa pioneira de incorporar, de forma teoricamente mais consistente e articulada que as teorias precedentes, o papel da inovação, da escala de produção, das economias externas e da incerteza e ignorância à teoria do comércio e da produção internacionais.
Neste sentido, uma principal contribuição desta teoria ao pensamento econômico está na perspectiva de dinamização do conceito de vantagens comparativas de custos, na medida em que estabelece hipóteses sobre as decisões de localização do investimento e da produção internacionais que transcendem a tradicional explicação baseada na teoria neoclássica do comércio e da produção.
Para uma organização possuir bons produtos e estiver continuamente inovando em produtos, pela cultura empreendedora interna, o seu ciclo de vida será duradouro, pois se uma organização estiver sempre lançando novos produtos e, com isso, satisfazendo necessidades e/ou desejos de seus clientes, ela estará se perpetuando.
É a história completa do produto através de suas fases de vendas: introdução, crescimento, madurez e declínio.O modelo de ciclo de vida do produto (cvp) é nada mas que a vida do produto (ou de uma indústria)
Ele também é utilizado para a avaliação de uma forma de produto ou até mesmo uma marca de uma empresa em conjunto com a matriz BCG, o que não é considerado adequado dentro da teoria de marketing.
Dados da empresa Fictícia Ltda.
Produto Preço de venda
Caneta Azul R$ 0,85
Caneta Vermelha R$ 1,00
caneta verde R$ 0,67
Componentes Preço
Caneta Azul 01 tubo acrílico R$ 0,20
tampa frontal R$ 0,10
tampa trazeira R$ 0,05
carga R$ 0,18
embalagem R$ 0,02
Custo Unitário R$ 0,55
Caneta Vermelha 01 tubo acrílico R$ 0,20
tampa frontal R$ 0,10
tampa trazeira R$ 0,05
carga R$ 0,23
embalagem R$ 0,02
Custo Unitário R$ 0,60
caneta verde 01 tubo acrílico R$ 0,20
tampa frontal R$ 0,10
tampa trazeira R$ 0,05
carga R$ 0,30
embalagem R$ 0,02
Custo Unitário R$ 0,67
Caneta Verde
Materia Prima 0,67
MOD 0,0061644
Despesas 0,2966048
Total 0,9727692
Caneta Verde 100,00 unidades
Materia Prima 67.000,00
MOD 616,44
Despesas 29.660,48
Total 97.276,92
Venda
CANETA AZUL 530.000 X 0,85 R$ 450.500,00
CANETA VERMELHA 200.000 X 1.00 R$ 200.000,00
CANETA VERDE 100.000 X 1.00 R$ 100.000,00
Custos
Produção 530.000 unidades
Caneta Azul venda total 450,500,00
Custo Total 451,967,67
Lucro Total 1467,67
Lucro unitario 0,0027691
Produção 200.000,00 unidades
Caneta vermelha venda total 200.000,00
Custo Total 180.553,84
Lucro Total 19.446,16
Lucro unitario 0,0972308
Produção 100.000,00 unidades
Caneta verde venda total 100.000,00
Custo Total 97.276,92
Lucro Total 2.723,08
Lucro unitario 0,0272308
DRE
RECEITAS OPERACIONAIS
Receita Bruta de Vendas 750,500,00
(-) DEDUÇÕES DE RECEITAS BRUTA
Imposto sobre Vendas -206.387,50
=RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA 544.112,50
(-) CUSTO DAS VENDAS
Custo da Mercadoria Vendida – CMV -478.500,00
RESULTADO OPERACIONAL BRUTO 65.612,50
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
(-)Despesas Administrativas) -27.856,17
Despesas c/ salários de mão de obra -5.116,44
Despesas c/ salários adm e pró-labore -22.739,73
(-)Despesas c/ Vendas -17.054,79
Despesas c/ salários e comissões de vendedores -17.054,79
=RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IR E CSSL 20.701,54
(-) PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA E
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE LUCRO
(=)RESULTADO LIQUÍDO DO EXERCÍCIO 20.701,54
Após o Levantamento de dados naturalmente tabelados e finalizados com a perfeita compreensão dos elementos digitados nas linhas e colunas de uma tabela, ref todos os custos da caneta verde e distribuir os custo para os três tipos de caneta, analisamos a viabilidade financeira na fabricação da caneta verde, apesar da produção ter aumentado o lucro não teve tanta alteração já que os custos aumentaram, a produção aumentou de 730.000 unidades para 830.000 e o lucro aumentou apenas de R$ 20.613,50 para R$ 20.701,54, mas a empresa ainda esta tendo lucro.
Quadro comparativo causando na operatividade da Empresa Fictícia LTDA
PRODUTO
Preço de venda Insumos Preço de vendas redução 10% Insumos aumento de 15%
Caneta Azul R$ 0,85 R$ 0,55 R$ 0,76 R$ 0,63
Caneta Vermelha R$ 1,00 R$ 0,60 R$ 0,90 R$ 0,69
Caneta Verde R$ 1,00 R$ 0,67 R$ 0,90 R$ 0,77
Produto Venda total Custo total Venda total Produto Venda total Custo total Venda total
Custo Total Custo Total
Caneta Azul 0,85 x 530.000 Caneta Vermelha 1,00 x 200.000
450.500,00 0,55 x 530.000 200.000,00 0,60 x 200.000
291.500,00 0,76 x 530.000 120.000,00 0,90 x 200.000
402.800,00 0,63 x 530.000 180.000,00 0,69 x 200.000
333.900,00 138.000,00
Produto Venda total Custo total Venda total
Custo Total
Caneta Verde 1,00 x 100.000
100.000,00 0,67 x 100.000
67.000,00 0,90 x 100.000
90.000,00 0,77 x 100.000
77.000,00
Total 750.500,00 478.500,00 672.800,00 548.900,00
DRE NORMAL AUMENTO DE INSUMOS 15%
REDUÇÃO NO PREÇO DE VENDAS EM 10%
DRE
RECEITAS OPERACIONAIS
Receita Bruta de Vendas 672.800,00
(-) DEDUÇÕES DE RECEITAS BRUTA
Imposto sobre Vendas -185.020,00
RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA 487.780,00
(-) CUSTO DAS VENDAS
Custo da Mercadoria Vendida – CMV 548.900,00
RESULTADO OPERACIONAL BRUTO 61.120,00
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
(-)Despesas Administrativas)
Despesas c/ salários de mão de obra -5.116,44
Despesas c/ salários adm e pró-labore 22.739,73
Despesas c/ salários e comissões de vendedores -17.054,79
RESULTADO DO EXERCICIO 106.030,96
(-) PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA E
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE LUCRO
(=)RESULTADO LIQUÍDO DO EXERCÍCIO 106.030,96
O Impacto causado na lucratividade da empresa se os insumos de produção sofressem aumento de 15%, e redução no preço de venda de 10%, seria um prejuízo no total de (106.030,96).
CONCLUSÃO
Concluímos que contabilidade de custos nas empresas possibilita uma visão mais ampla aos gestores de apresentar decisões precisas para a tomada de decisão. Tendo em vista que as empresas atuam num ambiente altamente competitivo e com intensa atualização a necessidade de informações precisas e úteis se tornam cada vez mais indispensáveis. Uma vez que as organizações buscam um nível de excelência cada vez maior perante seus acionistas, cada vez mais as informações geradas pelas áreas de custo devem ser adaptadas e estruturadas para atender as necessidades específicas da organização.
Fazendo o quadro comparativo podemos analisar que a Empresa Ficticia LTDA que gera mais lucratividade para a empresa é com a capacidade máxima da empresa, porque quanto maior for à produção, menor será o custo por unidade. Por isso quanto mais à empresa produzir mais ela conseguira diluir seus custos
Após o Levantamento de dados naturalmente tabelados e finalizados com a perfeita compreensão dos elementos digitados nas linhas e colunas de uma tabela, referente a todos os custos da caneta verde e distribuir os custo para os três tipos de caneta, analisamos a viabilidade financeira na fabricação da caneta verde, apesar da produção ter aumentado o lucro não teve tanta alteração já que os custos aumentaram, a produção aumentou de 730.000 unidades para 830.000 e o lucro aumentou apenas de R$ 20.613,50 para R$ 20.701,54, mas a empresa ainda esta tendo lucro. O Impacto causado na lucratividade da empresa se os insumos de produção sofressem aumento de 15%, e redução no preço de venda de 10%, seria um prejuízo no total de (106.030,96).
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
A Importância de um Índice de Preço Próprio numa Economia Desindexada. Disponível
em:<https://docs.google.com/a/aedu.com/document/d/18YI93_5d670I_59IUv29jsO_1HK70vdiLoFrlN8AHM/edit>. Acesso em: 24 setembro 2013.
BOMFIM, Eunir de Amorim; PASSARELLI, João. Custos e formação de preços. 5. ed. São Paulo: IOB, 2008. PLT 681.
Ciclo de vida do produto. Disponível em:
<https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0BwpCSyf5J660YkRLWE5pWUIw
d28/edit>. Acesso em: 24 setembro 2013.
O ponto de equilíbrio como ferramenta gerencial. Disponivel em: http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/o-ponto-de-equilibrio-como-ferramenta-gerencial/72634/. Acesso em 24 setembro 2013.
Proposta para Fornecimento. Disponível em:
<https://docs.google.com/a/aedu.com/document/d/1fCFn0kfPPWmdGcOltOF2
uD6SM7ZL8ZtW-NOFl-hoNLk/edit>. Acesso em: 24 setembro 2013.
Sistemas de custeio. Disponível
em:<https://docs.google.com/a/aedu.com/document/d/1dXwuO_YYZrfueYVac0M0f7ORj0S4PmI0JxPovfk3R4/edit>. Acesso em: 24 setembro 2013.
Tabela 1 – Padrão de Tabela. Disponível em:
<https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0BwpCSyf5J660OXlYMWJhb1Q1L
Xc/edit>. Acesso em: 24 setembro 2013.
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