Atps Humanizaçao
Artigos Científicos: Atps Humanizaçao. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mazegalvao • 10/6/2014 • 2.874 Palavras (12 Páginas) • 289 Visualizações
1 TEMA 4
2 INTRODUÇÃO 5
3 JUSTIFICATIVA 6
4 CONCEITO DE HUMANIZAÇÃO 7
5 CRONOGRAMA 9
6 RESULTADOS ESPERADOS 10
7 REFERÊNCIAS 13
1 TEMA:
Brinquedoteca hospitalar para crianças portadores do vírus da AIDS.
INSTITUIÇÃO:
Hospital Materno Infantil de Goiânia
2 INTRODUÇÃO
Humanizar é garantir à palavra a sua dignidade ética. A humanização depende de nossa capacidade de falar e ouvir, do diálogo com nossos semelhantes.
Humanização é a palavra utilizada para falar da melhoria da qualidade do atendimento aos clientes. É o cuidado prestado com respeito, dignidade, ternura e empatia ao cliente e sua família.
Com a proposta de melhorar a qualidade do atendimento nos hospitais, percebe-se que estas atividades requerem tempo e conscientização tanto dos profissionais como do governo e pessoas envolvidas no sistema de saúde.
Este projeto pretende discutir o que vem a ser humanização e acolhimento e a sua aplicação no Hospital Materno Infantil de Goiânia , por meio da criação de um espaço denominado Brinquedoteca voltada para crianças portadoras do vírus da AIDS.
3 JUSTIFICATIVA
O movimento de humanização nas unidades de saúde é voltado para o processo de educação e treinamento dos profissionais de saúde, de maneira que a hospitalização seja mais confortável para o paciente.
A proposta de humanização da assistência à saúde visa à melhoria da qualidade de atendimento ao usuário e das condições de trabalho para os profissionais. Sabemos que visa, também, ao alinhamento com as políticas mundiais de saúde e à redução dos custos excessivos e desnecessários decorrentes da ignorância, do descaso e do despreparo que ainda permeiam as relações de saúde em todas as instâncias.
Este projeto é justificado com a finalidade de tornar o ambiente hospitalar mais alegre e menos traumatizante, favorecendo melhores condições para recuperação da criança.
Segundo Friedmann, um processo de internação provoca sérias alterações na relação com a família, amigos, escola, impondo-lhe um ambiente desconhecido, formado por regras e limites sem “ludicidade”. Cada criança internada deixou para traz o mundo das coisas comuns; os pais, a casa, os irmãos, os bichos de estimação, brinquedos. As mães-participantes, estão presentes, mas há angústia. Observa-se, ainda, a presença de fatores estressantes, como: aparelhos barulhentos, agulha, máscaras de oxigênio, choro de outras crianças, o uso de cadeiras de rodas, sondas e outros. (FRIEDMANN,p. 30).
Nesse contexto, o brincar exerce uma fundamental importância na saúde, de modo a minimizar as consequências da hospitalização no desenvolvimento da potencialidade da criança. Ao tratar de uma criança deve-se levar em consideração, não só seus aspectos clínicos e patológicos de doença e a limitação, abordar a importância de se considerar o lado saudável e resgatar a sua personalidade, normalmente latente durante o processo de doença e internação.(KUDO, PIERRE, 1997, p. 195).
Com a experiência enquanto acadêmicos do curso de Gestão Hospitalar despertou-nos o interesse de pesquisar a qualidade do atendimento e as dificuldades que profissionais da saúde encontram para oferecer um atendimento humanizado, bem como também, poder proporcionar mais dignidade aos enfermos através da criação de um espaço (brinquedoteca).
O interesse por este tema surgiu a partir de uma reflexão sobre o papel do profissional de saúde nos atendimentos realizados em unidades básicas de saúde, tendo como meta transmitir para esses profissionais, informações sobre os cuidados de saúde de uma maneira mais simples e humanizada, e assim levar o bem-estar a todos, principalmente para as crianças portadoras de aids internadas no Hospital Materno Infantil de Goiânia
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4 CONCEITO DE HUMANIZAÇÃO
Para Buss (2000), a humanização dos hospitais surgiu de questões históricas do atendimento hospitalar. A humanização dos hospitais procura atender as novas exigências sociais, pois, é fruto dos direitos da clientela, razão de ser da própria rede hospitalar. Além do hospital oferecer qualidade e organização, ainda precisa responder com ações e gestos humanizados para atender aos próprios direitos humanos.
Assim sendo, o relacionamento entre os profissionais de saúde e os pacientes será modificado, para adaptar-se às novas exigências, constituindo-se numa nova visão. Ao invés dos usuários seguirem à risca padrões de comportamento ditados pelos hospitais e que muitas vezes constrangem, maltratam e prejudicam, os hospitais é que terão de se adaptar às necessidades e vontades dos usuários. Claro que se mantém as normas gerais da organização; mas os usuários passarão a ser encarados como seres humanos em processo de atendimento.
Segundo Martins (2001), a humanização é um processo amplo, demorado e complexo, ao qual se oferecem resistências, pois envolve mudanças de comportamento, que sempre despertam insegurança. Os padrões conhecidos parecem mais seguros; além disso, os novos não estão prontos nem em decretos nem em livros, não tendo características generalizáveis, pois cada profissional, cada equipe, cada instituição terá seu processo singular de humanização.
De acordo com Lepargneur (2003), humanizar é saber promover o bem comum acima da suscetibilidade individual ou das conveniências de um pequeno grupo.
Para Pessini (2002) a humanização se revela, sobretudo, na presença solidária do profissional, refletida na compreensão e no olhar sensível, aquele olhar de cuidado que desperta no ser humano sentimento de confiança e solidariedade.
A humanização no hospital é importante, pois o paciente passa a ser tratado como pessoa que é, com todos os tipos de sentimento que a interação pode suscitar, e não mais como apenas um doente (Duarte, 2005).
Segundo Jeammet
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