Atps analise matematica
Por: evinas • 29/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.469 Palavras (6 Páginas) • 418 Visualizações
UNIAN
UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ - SP
CURSO DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
Análise Matemática – Prof.ª EMI
Nome: Abílio Martinho Silva
RA: 4200061601
Série: 6º Semestre
Nome: Étila Viñas da Silva
RA: 5631972081
Série: 5º Semestre
Nome: Mônica Sayuri Kunigami
RA: 4200061611
Série: 6º Semestre
Nome: Renan Moreno Marques
RA: 3725707159
Série: 6º Semestre
Nome: Wesley Jesus Santos
RA: 4200061614
Série: 6º Semestre
SANTO ANDRÉ
2014
ATPS – Análise Matemática
ETAPA 01 - Números Reais
Resolver a seguinte situação-problema:
- Sendo a, b e c números reais, assinalar V para verdadeiro e F para falso. Se a afirmação for verdadeira, dar um exemplo:
a) Se a > b e b > c, então a > c _______________________( V )
EX:
a = 5
b = 2
c = 4
Se 5 > 2 e 2 > 4, então 5 > 4
b) Se a > b e c < 0, então ac > bc ______________________ ( F ) ac < bc
c) Se a > b e c > 0, então ac < bc _______________________ ( F ) ac > bc
ETAPA 2 - Sequências
Teorema de Bolzano
Teorema de Weierstrass
Todo o conjunto infinito e limitado A _ R contem pelo menos um ponto de acumulação.
Demonstração:
Dado um intervalo fechado e limitado I = [a, b] designemos por M0(I) = [a, a+b2 ] e M1(I) = [ a+b2 , b] as duas metades iguais em que o intervalo I se subdivide.
Observemos que se A \ I for infinito então pelo menos uma das duas intersecções A \M0(I) e A \M1(I) será infinita. Se fossem ambas finitas teríamos A \ I =(A \M0(I)) [ (A \M1(I)) finito.
Como A é um conjunto infinito e limitado podemos escolher um intervalo fechado e limitado I0 contendo A. Logo A \ I0 = A será infinito. Pela observação acima, pelo menos uma das metades em que se subdivide o intervalo I0 terá uma intersecção infinita com A. Designemos por I1 essa metade. Prosseguindo encontramos I2 metade de I1 tal que A \ I2 seja infinito, e assim por diante. Mais precisamente podemos definir recursivamente, In+1 = _M0(In) se A \M0(In) for infinito M1(In) caso contrário 1.
Facilmente se prova por indução que para todo o n 2 N, A \ In é infinito e que In tem comprimento |In| = 12n |I0|. Pelo Princípio de Encaixe existe um único ponto
c que pertence a todos os intervalos In. Temos que c é ponto de acumulação de A porque qualquer vizinhança ]c − _, c + _[ de c contem todos os intervalos In com ordens suficientemente grandes.
Dada uma sucessão estritamente crescente de números inteiros {kn}, k1 < k2 < k3 < · · · < kn < kn+1 < · · ·e uma sucessão de números reais {xn}, a sucessão {xkn}xk1 , xk2 , xk3 , · · · xkn, · · ·diz-se uma subsucessão de {xn}.{x2 n} x2 x4 x6 x8 · · · x2 n · · ·{x2 n−1} x1 x3 x5 x7 · · · x2 n−1 · · ·{x(n+1)!} x2 x6 x24 x120 · · · x(n+1)! · · ·{x2n} x2 x4 x8 x16 · · · x2n · · ·são exemplos de subsucessões de {xn}.
Chama-se sublimite de {xn} a qualquer limite de uma subsucessão convergente
de {xn}. Proposição x é sublimite de {xn}m{n 2 N : xn = x } é infinito ou x é ponto de acumulação de {xn : n 2 N}2.
Demonstração:
Se { n 2 N : xn = x } é infinito, sendo k1 < k2 < k3 < · · · < kn < kn+1 < · · ·uma ordenação dos elementos deste conjunto, a subsucessão {xkn} é constante igual a x. Logo a subsucessão converge para x, o que mostra que x é um sublimite de {xn}.
Se x for ponto de acumulação de { xn : n 2 N}, seja k1 = min{ i 2 N : xi 2]x − 1, x + 1[ } .
Como para cada n 2 N a vizinhança ]x – 1n+1, 1 + 1n+1[ contem uma infinidade de termos xi podemos definir recursivamente kn+1 = min_i > kn : xi 2_x −1n + 1, 1 +1n + 1_ _Logo, por definição kn é estritamente crescente e xkn 2_x −1n, 1 +1n_() |x − xkn| 1n, o que mostra que x = limn!1 xkn é sublimite de {xn}.
Se x é um sublimite de {xn} existe uma subsucessão {xkn} convergente para x. Se o conjunto dos termos desta subsucessão { xkn : n 2 N} for infinito então
x é ponto de acumulação deste conjunto, e, portanto também é ponto de acumulação do conjunto maior { xn : n 2 N}. Caso contrário, se { xkn : n 2 N} for finito, teremos xkn = x para todo o n suficientemente grande. Logo {n 2 N : xn = x } é infinito porque contem todas as ordens kn com n suficientemente grande.
Teorema de Bolzano-Weierstrass II
Toda a sucessão limitada de números reais admite pelo menos um sublimite.
Demonstração:
Seja {xn} uma sucessão limitada. Então A = { xn : n 2 N} é um conjunto limitado. Se A for finito então algum dos termos xp da sucessão repete-se infinitas vezes. Neste caso {n 2 N : xn = xp } é infinito, e pela proposição anterior x = xp é sublimite de {xn}. Caso contrário A é infinito. Neste segundo caso pelo Teorema 3 de Bolzano-Weierstrass-I A tem um ponto de acumulação x, que pela proposição anterior é sublimite de {xn}.
Exemplos:
1. {xn} = {1, 2, 3, 1, 2, 3, 1, 2, 3, · · · }
• Conjunto dos termos A = { xn : n 2 N} = {1, 2, 3 }.
• Pontos de acumulação de A, A0 = ?.
• Termos que se repetem infinitas vezes: Todos.
• Sublimites: {1, 2, 3 }.
2. {xn} = {1, 1, 2, 1, 2, 3, 1, 2, 3, 4, · · · }
• Conjunto dos termos A = { xn : n 2 N} = N.
• Pontos de acumulação de A, A0 = ?.
• Termos que se repetem infinitas vezes: Todos.
• Sublimites: N.
3. {xn} =_02,12,22,03,13,23,33,04,14,24,34,44,05,15,25,35,45,55, · · ·_
• Conjunto dos termos A = { xn : n 2 N} = Q \ [0, 1].
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