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Por:   •  7/10/2013  •  Seminário  •  1.202 Palavras (5 Páginas)  •  269 Visualizações

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Atualidades:

Economia:

A economia brasileira tem passado por momentos de turbulência na virada do século. Em 1997/99 foi marcada pela crise financeira mundial, gerada pelo queda das bolsas de valores no Sudeste Asiático e a moratória da Rússia. Apesar de o Plano Real ter conseguido reduzir a inflação desde julho de 1994, ele não conseguiu ir além deste propósito. A economia brasileira foi constantemente ameaçada pela rápida propagação dos efeitos de crises externas. Além desses graves problemas conjunturais, observa-se a consolidação de transformações estruturais. Entre elas estão a internacionalização do sistema financeiro e da indústria e o aumento da dispersão da atividade industrial por todo território. Em 1999, frente ao expressivo fluxo de saída de dólares registrado em um curtíssimo intervalo de tempo, o governo decidiu não mais intervir no mercado de câmbio deixando-o flutuar livremente. Diante desse cenário, o governo decidiu realizar uma nova elevação das taxas de juros com o intuito de estimular a entrada de divisas no país e controlar a pressão sobre os preços advinda da desvalorização do real frente ao dólar. Em 2000, com o dólar permanecendo em patamar inferior a dois reais, o governo federal baixou progressivamente a taxa de juros. Em 2001, com a crise Argentina, o governo novamente elevou a taxa de juros com medo de uma possível crise. Em 2002, as eleições e a vitória de Lula provocaram uma alta do dólar e novo processo de insegurança no mercado financeiro. Em 2003, porém, o governo manteve os juros altos – baixando-os progressivamente – e política recessiva por conta de acordos assumidos – ainda na gestão FHC – com o FMI. A inflação está controlada, o dólar mantém-se abaixo dos três reais e o risco Brasil está em queda. Os indicadores de 2004 – aumento do número de empregos e aumento da produção – vêm confirmando a expectativa de que se inicie uma retomada do crescimento econômico. No acumulado janeiro-julho, frente a igual período de 2003, o crescimento total da indústria foi de 7,8%, com 23 atividades apontando aumento na produção.

Inflação - O Plano Real completou dez anos de vigência em julho de 2004, mantendo a moeda estável. A inflação permanece em patamares razoáveis desde a sua criação. Em julho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, contabilizou 0,91%, com 6,81% acumulados nos últimos 12 meses. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), também medido pelo IBGE, registrou 0,73% em julho, acumulando 6,30% nos últimos 12 meses.

Juros - A Taxa de Juros Selic é considerada a taxa básica de juros da economia porque é usada nos empréstimos que o Banco Central faz a instituições financeiras. Ela serve de referência para a formação de todas as outras taxas de juros do mercado financeiro e é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), formada por técnicos do Banco Central. No governo Lula, ela vem baixando de forma progressiva, e hoje está em 16%. Balança comercial - Registra os valores das exportações e o valor das importações. Se o valor das exportações superar o das importações, a balança comercial apresenta um superávit. Se acontecer o contrário teremos um déficit. Em 2003, foi registrado superávit de US$ 24,8 bilhões (US$ 73,1 bilhões de exportações contra US$ 48,3 bilhões de importações). Em junho de 2004, o superávit chegou a US$ 29,5 bilhões. Desemprego - Em julho de 2004, a taxa foi de 11,2%, em queda desde abril deste ano.

Dívida interna – Somatória dos débitos assumidos pelo governo junto às pessoas físicas e jurídicas residentes no próprio país. Sempre que as despesas superam as receitas, há necessidade de dinheiro para cobrir o déficit. Para isso, as autoridades econômicas podem optar por três soluções: emissão de papel- moeda, aumento de impostos e lançamento de títulos.

As despesas financeiras, ou seja, os juros da dívida, são muito altas e diluem o esforço de contenção do governo. Existe um círculo vicioso na política econômica que tem nos juros altos uma de suas bases. Eles significam grandes encargos financeiros sobre a dívida e concorrem diretamente para a elevação do déficit público. Por sua vez, o governo toma dinheiro no mercado para financiar seus déficits e aumenta a dívida interna, na qual incidirão novamente

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