Aula 9, 10 E 11
Trabalho Universitário: Aula 9, 10 E 11. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mognatto • 24/5/2013 • 469 Palavras (2 Páginas) • 1.673 Visualizações
AULA 9
Caso – Mulher grávida, que trabalha sob a regime de contratação temporária, lhe consulta como advogado trabalhista para saber se tem direito à licença maternidade. Fundamente a sua resposta na doutrina e na jurisprudência.
Nos casos de empregadas contratadas emergencialmente, sua estabilidade é garantida conforme o princípio do art. 7º XVIII da CF², pois mesmo sendo precário o vínculo empregatício, a sua estabilidade não pode ser prejudicada.
O entendimento do Superior Tribunal de Justiça neste caso é que:
"A estabilidade do serviço público é conferida a todos os servidores públicos concursados ocupantes de cargos de provimento efetivo. No entanto, essa garantia não pode servir de fundamento para a dispensa de servidora pública por motivo de gravidez ou por se encontrar no gozo de licença-maternidade. Admitir tal conduta seria permitir um tratamento discriminatório, diferenciado, que colide com o ideal de justiça preconizado no texto constitucional de proteção à maternidade".
Já o Supremo Tribunal Federal semelhantemente com o STJ acredita que:
"A empregada sob regime de contratação temporária tem direito à licença-maternidade, nos termos do art. 7º , XVIII da Constituição e do art. 10, II, b, do ADCT³, especialmente quando celebra sucessivos contratos temporários com o mesmo empregador".
AULA 10
Caso - João da Silva Smith, filho de Ana Maria da Silva, brasileira, natural dos Estados Unidos da América, cometeu um homicídio em Nova York em 26 de janeiro de 2000. No dia 28 de janeiro de 2000 fugiu para o Brasil. Ao chegar aqui, João da Silva Smith opta pela nacionalidade brasileira na Justiça Federal de acordo com os artigos 12, I, c e 109, X da CRFB/88. No ano de 2001, antes de se concluir o processo de opção de nacionalidade, o governo norte-americano pede a extradição de João da Silva Smith ao Brasil pelo homicídio cometido em 2000. Pergunta-se: o Brasil vai extraditá-lo? Por quê?
Sim, pois o crime não foi cometido no Brasil e o processo de opção de nacionalidade não foi concluído.
AULA 11
Caso - Marco Fiori, italiano pelo critério do jus sanguinis e brasileiro pelo critério do jus soli, e domiciliado no Rio de Janeiro, viaja a Roma onde comete um furto de duas obras de arte e retorna ao Brasil. O governo italiano pede a sua extradição. Pergunta-se: o Supremo Tribunal Federal vai conceder a extradição? Por quê?
O STF não poderá conceder a extradição de Marco Fiori, pois ele nasceu no Rio de Janeiro só tem laço consanguíneo Italiano.
O "jus soli" se refere ao nascimento no "solo", no território do Estado e se contrapõe ao "jus sanguinis", pela descendência ou filiação. Para os países que aplicam o "jus solis", é cidadão originário quem nasce no País, independentemente da cidadania que os genitores possuem.
O "jus sanguinis" se fundamenta no vínculo do sangue, segundo o qual será nacional todo aquele que for filho de nacionais, independentemente do local de nascimento.
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