Aula Pratica De Advocacia
Trabalho Universitário: Aula Pratica De Advocacia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: patinhagatinha • 2/10/2013 • 562 Palavras (3 Páginas) • 364 Visualizações
José de Tal, brasileiro, divorciado, primário e portador de bons antecedentes, ajudante de pedreiro,
nascido em Juazeiro – BA, em 7/9/1938, residente e domiciliado em Planaltina – DF, foi denunciado pelo
Ministério Público como incurso nas penas previstas no art. 244, caput, c/c art. 61, inciso II, "e", ambos
do Código Penal. Na exordial acusatória, a conduta delitiva atribuída ao acusado foi narrada nos seguintes termos:
Desde janeiro de 2010 até, pelo menos, 4/4/201, em Planaltina – DF, o denunciado
José de Tal, livre e conscientemente, deixou, em diversas ocasiões e por períodos
prolongados, sem justa causa, de prover a subsistência de seu filho Jorge de Tal, menor de
18 anos, não lhe proporcionando os recursos necessários para sua subsistência e faltando
ao pagamento de pensão alimentícia fixada nos autos n.º 001/2010 – 5.ª Vara de Família
de Planaltina – DF (ação de alimentos) e executada nos autos do processo n.º 002/2011 do
mesmo juízo. Arrola como testemunha Maria de Tal, genitora e representante legal da
vítima.
A denúncia foi recebida em 3/11/2012, tendo o réu sido citado e apresentado, no prazo legal, de
próprio punho — visto que não tinha condições de contratar advogado sem prejuízo de seu sustento
próprio e do de sua família — resposta à acusação, arrolando as testemunhas Margarida e Clodoaldo.
A audiência de instrução e julgamento foi designada e José compareceu desacompanhado de
advogado. Na oportunidade, o juiz não nomeou defensor ao réu, aduzindo que o Ministério Público estaria
presente e que isso seria suficiente.
No curso da instrução criminal, presidida pelo juiz de direito da 9.ª Vara Criminal de Planaltina –
DF, Maria de Tal confirmou que José atrasava o pagamento da pensão alimentícia, mas que sempre
efetuava o depósito parcelado dos valores devidos. Disse que estava aborrecida porque José constituíra
nova família e, atualmente, morava com outra mulher, desempregada, e seus 6 outros filhos menores
de idade.
As testemunhas Margarida e Clodoaldo, conhecidos de José há mais de 30 anos, afirmaram que
ele é ajudante de pedreiro e ganha 1 salário mínimo por mês, quantia que é utilizada para manter seus
outros filhos menores e sua mulher, desempregada, e para pagar pensão alimentícia a Jorge, filho que
teve com Maria de Tal. Disseram, ainda, que, todas as vezes que conversam com José, ele sempre diz
que está tentando encontrar
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