Aula Tema 1 Libras
Casos: Aula Tema 1 Libras. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Nessanika • 21/9/2014 • 308 Palavras (2 Páginas) • 482 Visualizações
Nesta aula-tema 01, refletiremos sobre o conteúdo do nosso livro texto, abordado no
capítulo 1, denominado “As línguas de sinais: sua importância para os Surdos” (CHOI, et.
al., 2011, p. 3-14).
Para compreender a importância da língua de sinais para os surdos, é necessário
analisar sua posição em um contexto sócio-histórico. De fato, ao retroceder no tempo e
revisitar a história, é possível situar as diferentes representações do surdo, da surdez e das
línguas de sinais ao longo do tempo, reconhecendo os mitos que já foram desconstruídos
e os que ainda têm sido perpetuados. Para isso, vamos nos basear no livro “Breve história
dos surdos – no mundo e em Portugal”, complementando nosso aprendizado. A referência
completa do livro está disponível no Saiba Mais.
Um dos primeiros mitos é o de que as línguas de sinais foram recentemente
descobertas e/ou criadas quando, na verdade, em registros da Idade Antiga, o historiador
português Paulo Vaz de Carvalho (2007, p. 8) afirma que os egípcios já cultuavam os
surdos pela forma particular com que se comunicavam. Na Antiguidade, os surdos eram
temidos e respeitados pelos egípcios, pois se acreditava que os surdos eram mensageiros
dos Deuses ao Faraó.
Apesar disso, a forma diferenciada de se comunicar não era vista com bons olhos por
todos os povos da Idade Antiga. Conforme indicado por Choi et. al. (2011, p. 6), na Grécia
antiga, a perfeição e a bravura consistiam nos ideias perseguidos na época. Além disso,
diante da alta valorização pelos gregos da retórica, pouco ou nenhum espaço era dado aos
surdos que, por não ouvirem, consequentemente, não podiam se exprimir pela oralidade.
Logo, por não serem úteis à sociedade grega, os surdos eram condenados a morte.
Do mesmo modo, em Roma, até 529 d.C., os surdos, principalmente os pobres,
também não eram considerados dignos de viverem em sociedade. Por essa razão, eram
lançados ao Rio Tibre, aos cuidados das Ninfas. Contudo, a partir do Código Justiniano,
formulado pelo imperador Justiniano, os surdos deixaram de ser mortos.
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