Aula-tema 03: Teoria Da Criação Do Conhecimento Organizacional Atividade De Autodesenvolvimento

Quais dificuldades as empresas brasileiras enfrentam para a criação de conhecimento novo?

A gestão do conhecimento nos dias de hoje é a nova tendência organizacional, valorizando o capital humano presente na organização e fazendo com que a empresa consiga sempre inovar, conquistando seu mercado de atuação.

Há vários fatores que dificultam a criação de conhecimento novo nas empresas brasileiras, dentre elas, estão à tendência das pessoas em reter seus conhecimentos, mesmo as que não fazem sem intenção, pois podem simplesmente não estar motivadas a mostrarem o que sabem, ou mesmo certo receio em perder seu lugar na organização. Até mesmo os alguns empregadores que vivem em culturas e paradigmas ultrapassados, não adotam este sistema em sua empresa, fazendo que seus colaboradores não se sintam confiantes, tendo medo e por sua vez, resistindo à mudança, dificultando o processo do conhecimento entre os colaboradores.

As empresas, em sua grande maioria, não investem em pesquisas e desenvolvimento (típica atividade intensiva em conhecimento) e de atividades cujo retorno é incerto (mas, potencialmente, muito alta).

A tendência desse pensamento acima descrito deverá, com o tempo, não sendo mais utilizado nas organizações, dando sempre lugar ao conhecimento explicito juntamente ao conhecimento tácito.

Para que a gestão do conhecimento produza efeitos nas empresas, deve estar plenamente fundamentada pelas decisões e compromissos dos administradores a respeito das iniciativas que serão necessárias em termos de desenvolvimento estratégico e organizacional, investindo em infraestrutura tecnológica e também na cultura organizacional, que celebre o trabalho em conjunto e o compartilhamento como modo de trabalho dos colaboradores e administradores entre si.

A gestão do conhecimento, ainda segundo TERRA (2000), tem um "caráter universal", ou seja, aplica-se às empresas de todos os portes e nacionalidades requer a criação de novos modelos organizacionais (estruturas, processos e sistemas gerenciais), novos posicionamentos quanto ao papel da capacidade intelectual de cada empregado e uma efetiva liderança, disposta a confrontar, ativamente, as efetivas barreiras ao processo de transformação da sociedade.