BRASIL ENTRE A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ABRE AS PORTAS NO MUNDO DO TRABALHO
Tese: BRASIL ENTRE A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ABRE AS PORTAS NO MUNDO DO TRABALHO. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: andersonooliver • 6/5/2014 • Tese • 498 Palavras (2 Páginas) • 354 Visualizações
SINTESE DO TEXTO:
BRASILEIROS APOSTAM NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PARA ABRIR PORTAS AO MUNDO DO TRABALHO.
O presente texto enfoca o estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), onde aponta que 90% dos sujeitos investigados acreditam que, pessoas com formação técnica têm mais oportunidades no mercado de trabalho atual. O objetivo da pesquisa é de investigar as principais razões que levam as pessoas a cursarem cursos profissionalizantes, bem como, analisar as causas da baixa procura pelos mesmos, e se estes possuem respectivas aplicabilidades no mercado.
A pesquisa de natureza quantitativa, teve por instrumento de coleta de dados, entrevistas realizadas com 2 mil pessoas a partir de 16 anos em 143 municípios, apoiada a priori pelo Ibope. A partir da análise realizada, percebeu-se que apenas um em cada quatro brasileiros já frequentou ou frequenta algum curso de educação profissional, o que a inicialmente consta a baixa procura pelos cursos profissionalizantes. A pesquisa apresenta também que, um dos motivos de se cursar cursos profissionalizantes, é o de ingressar mais rápido no mercado de trabalho, além da remuneração ser maior em relação aos profissionais, que não possuem em seu currículo, qualquer tipo de curso profissional.
Em relação aos dados apresentados pela CNI, Rafael Lucchesi, diretor-geral do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), aponta que tal pesquisa trará subsídios para definir a oferta de vagas na instituição supracitada. Isto porque, dos entrevistados, 74% reconhecem que os alunos de cursos profissionalizantes são bem ou razoavelmente bem preparados para o mercado de trabalho. Portanto, a Senai sendo a maior rede de formação tecnológica para a indústria, terá mais autonomia em limitar o número de vagas em seus cursos.
A pesquisa ainda avalia os vários obstáculos existentes desde a decisão de fazer, ou não, cursos de educação profissional até a sua aceitação, ou não, no mercado de trabalho, ou seja, a pesquisa avalia as demandas da educação profissional e suas possíveis razões. E diante das questões levantadas, a demanda por educação profissional permite direcionar o desenho de políticas públicas e ações privadas na área como a oferta de bolsas de estudo profissionalizantes.
Conclui-se diante do estudo que, a educação profissional, mesmo tendo suas qualidades de especialização, de curta duração e boa remuneração, dentre outras, pecebe-se que a população não se interessa por esta, tornando esse déficit cada vez mais corriqueiro em nosso contexto brasileiro. Lucchesi critica que, apesar da maior parte “dos jovens brasileiros estarem fora do ensino superior, continuamos agindo como se o destino de todos eles fosse a universidade”, dando a entender que, não é preciso que todo jovem brasileiro faça curso superior, isto porque, os cursos profissionalizantes são capazes de suprir as demandas que o mercado exige. Esta afirmação justifica-se diante de outra, que o mesmo assevera, em que 74% dos entrevistados reconhecem que os alunos de cursos profissionalizantes são bem ou razoavelmente bem preparados para o mercado de trabalho. Portanto, a educação profissional brasileira é acima de tudo a “mão de obra” eficaz, capaz de suprir uma imensa parcela no atual mercado de trabalho.
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