BRIC
Tese: BRIC. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lasoli • 29/9/2013 • Tese • 1.165 Palavras (5 Páginas) • 254 Visualizações
INTRODUÇÃO
BRIC sigla que corresponde ao ajuntamento dos países Brasil, Rússia, Índia e China em 2001 e anos depois foi adotado a sigla BRIC com o ingresso da África do Sul em 2010, países emergentes possuem características comuns, como por exemplo, bom crescimento econômico. Ao contrário do que algumas pessoas pensam estes países não compõem um bloco econômico, apenas compartilham de uma situação econômica com índices de desenvolvimentos e situações econômicas parecidas. Em defesa de seus interesses comuns buscam forças no cenário político e econômico internacional ocorrendo uma vez por ano uma reunião com os representantes destes países.
DESENVOLVIMENTO
BRIC é a união dos países Brasil, Rússia, Índia e China formando uma associação comercial, onde os países integrantes apresentam situações econômicas e índices de desenvolvimento parecidos, cuja união visa à cooperação para alavancar suas economias em escala global. A idéia dos BRICS foi formulada pelo economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O´Neil,em estudo de 2001, intitulado “Building Better Global Economic BRICs” e mais tarde em 2010 a sigla mudou para BRICS com a inclusão do “s” que vem da África do Sul que foi inclusa no grupo. Há trinta anos não se imaginava a mudança geopolítica e econômica que a ascendência dos países que compõe o grupo denominado BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) provocaria no cenário internacional.
O Brasil vivenciava fortemente a estagnação econômica que levou os anos de 1980 a serem conhecidos como “a década perdida”, a Rússia ainda vivia sob um regime comunista, a Índia engatinhava em sua busca pelo comércio externo, e a China iniciava reformas para abrir seu imenso mercado consumidor às empresas capitalistas.
Três décadas depois estes países lideram a retomada do crescimento econômico global após uma severa crise, entre 2008 e 2009, ter abalado as estruturas financeiras dos países mais desenvolvidos. Para consolidar este novo posicionamento e importância no cenário mundial, os países do BRIC (acrônimo criado pelo economista chefe do banco Goldman Sachs, Jim O´Neill, em 2001) se articularam buscando formas de aumentar sua participação nos rumos econômicos do planeta, bem como uma maior inserção na política internacional, seja por meio de uma participação mais relevante em organismos multilaterais, seja reforçando entre si posicionamentos e parcerias comerciais e tecnológicas Brasil, Rússia, Índia e China apresentam vários fatores em comum, entre eles podem ser citados: grande extensão territorial; estabilidade econômica recente; Produto Interno Bruto (PIB) em ascensão; disponibilidade de mão de obra; mercado consumidor em alta; grande disponibilidade de recursos naturais; aumento nas taxas de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); valorização nos mercados de capitais; investimentos de empresas nos diversos setores da economia. Entre as nações do grupo o Brasil tem grande possibilidade de receber investimentos estrangeiros, pois foi elevado à posição de grau de investimento, pelas agências de classificação de risco Standad e Poors. Sendo um país rico em produção na parte agrícola com um parque industrial diversificado, possui grandes reservas minerais, e com a descoberta da camada pré-sal será auto suficiente em petróleo e possível exportador e apresenta um grande mercado consumidor.
Segundo as projeções de O’Neill, a Rússia será a sexta maior economia do planeta em 2050. Os cálculos apontam que, em 2018, o PIB russo ultrapassará o italiano. Em 2024, será maior que o da França, e, nos anos de 2027 e 2028, a Rússia deixará para trás o Reino Unido e a Alemanha, respectivamente. Conforme projeções, a Índia será o único país entre as potências emergentes a crescer acima dos 5% ao ano, a partir de 2030. Em 1997, a China abandonou o socialismo de mercado e deu início ao capitalismo. Desde então ocorreram várias privatizações dos meios de produção, atualmente 70% da economia chinesa é privada. O país cresceu, nos últimos anos, de 8% a 10,7% por ano, bem superior à média mundial, que é de 4%.
O IDH é uma medida resumida para avaliar o progresso em longo prazo em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: uma vida longa e saudável, acesso ao conhecimento e um padrão decente de vida. Em novembro de 2006, o Estado do Ceará ficou em 22° no Brasil, com IDH
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