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Balanced Scorecard (BSC) e Seis Sigma

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Por:   •  15/11/2012  •  Tese  •  1.585 Palavras (7 Páginas)  •  1.231 Visualizações

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Balanced Scorecard (BSC) e Seis Sigma

Introdução

BSC, é definido como mecanismo para implementação da estratégia que traduz a missão organizacional na forma de um conjunto de medidas de desempenho.

Assim, as organizações, por meio das suas quatro perspectivas - financeira, do cliente, dos processos internos e de aprendizado e crescimento, podem acompanhar se existem uma correlação entre os mesmos.

Na implantação de processos organizacionais o elemento humano com toda a sua complexidade deve ser considerado, principalmente quanto à resistência à mudança, que poderá significar o diferencial entre o sucesso ou fracasso de qualquer implantação. Pretende-se neste trabalho observar o impacto da resistência à mudança durante o processo de implantação do BSC e quais as fases mais sujeitas à situação de resistência para finalmente sugerir quais as alternativas para minimizar seu impacto no processo de implantação.

Seis Sigma é um conjunto de práticas que surgiu originalmente pela Motorola para melhorar o sistema e também o produto de eliminação de defeitos. Um defeito é definido como a não conformidade de um produto ou serviço com suas especificações. Seis Sigma também é definido como uma estratégia gerencial para adquirir mudanças nas empresas, fazendo com que se chegue a melhorias nos processos, produtos e serviços para a satisfação dos clientes.

Diferente de outras formas de gerenciamento de processos produtivos ou administrativos o Seis Sigmas tem como objetivo auxiliar no processo de melhoria continua dos níveis de qualidade por meio da variação do resultado perfectível pelo consumidor.

É uma ferramenta de estratégia de gerenciamento que possibilita combinar melhoria de qualidade e otimização de resultados financeiros.

Um caso de sucesso com utilização ao Balanced Scorecard (BSC) e Seis Sigma BSC

A entrada da BCS na Incamp aconteceu em setembro de 2005. De lá para cá, a empresa concluiu um projeto da Fase II do PIPE - o programa da Fapesp que apóia a pesquisa na pequena empresa - e conquistou o quarto lugar na competição "Empreender é Show", conduzida pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) no decorrer de 2007. Para 2008, a previsão é de muito trabalho: a BCS já tem dois projetos de pesquisa aprovados por agências de fomento e aguarda a aprovação de outros três - dois deles dentro do PIPE.

Um dos dois projetos ainda não aprovados do PIPE se enquadra no edital que a Fapesp lançou em julho de 2007 junto com a firma de capital de risco para financiar a Fase III do programa. O objetivo desse projeto é a realização de testes com a válvula reguladora de pressão diretamente em hospitais. Se ele for aceito pela Fapesp, a BCS poderá até receber licença como sócia. O outro projeto, apresentado no último mês de outubro, diz respeito à Fase I do programa. Com ele, a empresa quer investigar a viabilidade de um equipamento médico para "situações de emergência", sobre o qual a sócia Cristiane não dá mais detalhes. A única coisa que ela revela por enquanto é que a parte de microeletrônica desse equipamento será custeada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). No projeto aprovado pelo CNPq está prevista a vinda de um pesquisador visitante para a empresa.

Seis Sigma

A GE desenvolve projeto para reduzir o número de transportadoras que prestam serviço às suas 14 unidades de negócios na América Latina. A meta, além de melhorar a qualidade do serviço, é economizar algo em torno de US$ 400 mil, de acordo com Fátima Souza, que coordena o processo na companhia. Ela participou nesta sexta-feira (24/9) de reunião do Comitê de Supply Chain e Logística da Amcham-Sp. O projeto obedece à metodologia Seis Sigma, um programa de qualidade implantado a partir de 1995 pela GE em suas unidades de negócio em todo o mundo. A metodologia permite avaliar estatisticamente os defeitos e problemas de produtos e serviços. A certificação Seis Sigma só é obtida quando a incidência de erros é próxima de zero ou o índice de acertos fica em 99,9997%, algo como 3,4 defeitos por um milhão de oportunidades. Se os defeitos se repetirem 6.210 vezes por milhão, por xemplo, o Sigma será 4. “Os Seis Sigma, por exemplo, correspondem à possibilidade de faltar energia elétrica uma vez a cada hora em 34 anos”, comparou.Os procedimentos Seis Sigma seguem uma seqüência de análise e avaliação estatística que vão desde a identificação dos pontos críticos para qualidade até a definição de prioridades. Cada um dos projeto é coordenado por um funcionário certificado no nível black belt do Seis Sigma, posição ocupada por Fátima. No caso do projeto de racionalização da distribuição de produtos da empresa, foi fixada uma meta de redução de 80% do número de transportadoras responsáveis por duas modalidades de distribuição: cargas consolidadas e caminhões destinados. “Representantes de todas as unidades de negócios da empresa também participam de sua elaboração na condição de clientes do projeto”, observou.“A partir desta análise chegamos a duas transportadoras por unidades de negócio”, explicou. Ao final do processo de redução do número de prestadores do serviço, ainda em curso, a GE América Latina deverá reduzir o número atual de transportadores de 136 para no máximo 30, aumentar o volume dos serviços e reduzir riscos, ela afirmou.

O sistema Seis Sigma reúne várias ferramentas de qualidade. A sua aplicação obedece a etapas como a identificação da expectativa dos clientes e diagnóstico dos defeitos até chegar à definição de procedimentos para correção e manutenção do acerto. “Pode ser utilizado para melhorar o que já existe e para desenvolver produtos ou processos novos”, disse Fátima.

Na empresa, o sistema é coordenado por grupos hierarquizados de funcionários em quatro categorias que tem no topo o quality leader – responsável pelas iniciativas nas várias unidades de negócio de uma região – e na base os green belt, condutores de cada um dos projetos,

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