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Bonita Ltda

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Por:   •  24/11/2014  •  1.290 Palavras (6 Páginas)  •  334 Visualizações

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um declínio na freqüência cardíaca durante exercício máximo. Esse efeito da idade é progressivo com o passar dos anos e reflete um fluxo anterógrado medular reduzido de atividade simpática (estimulação ß-adrenérgica) que ocorre no mesmo grau, tanto em homens, quanto em mulheres.

A capacidade aeróbia: Os valores em corte transversal indicam que o VO2 máximo declina entre 0,4 e 0,5 ml/kg (aproximadamente 1%) a cada ano em adultos (RASO 2002).

Homens e mulheres sedentários exibem um ritmo quase duas vezes mais rápido de declínio no VO2 máximo à medida que envelhecem, sendo que pesquisas mostraram, de fato, que não existiu qualquer declínio na capacidade aeróbia para os indivíduos que mantiveram um treinamento relativamente constante durante um período de 10 anos. (MEIRELLES, 2002)

2. A ATIVIDADE FÍSICA

A Organização Mundial da Saúde (OMS) conceitua atividade física como qualquer movimento produzido pela musculatura esquelética que resulte em energia expandida, quantificável em termos do critério de Kilo-Joule (Kj) ou Kilo-calorias (Kcal). (Gonçalves et al., 1992).

Bouchard, Shephard e Stephens (1993), definem-na como qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos e que resulte em energia expandida, incluindo o exercício, o esporte, o trabalho e as atividades domésticas.

De acordo com Vieira (1996), atividade física é um conjunto de ações corporais capazes de contribuir para a manutenção e o funcionamento normal do organismo em termos biológicos, psicológicos e sociais.

O exercício tem como objetivo induzir habilidades e capacidades motoras (coordenação e condicionamento), bem como incrementar a mobilidade. Caspersen, Powell e Christenson (1985), conceituam treinamento como uma subcategoria de atividade física e de exercício que se caracteriza por ser planejada, estruturada e repetitiva, e normalmente realizada com o objetivo de incrementar e manter o desempenho físico. Já a aptidão física é considerada como a capacidade de executar as atividades diárias com vigor e atenção, sem fadiga, e com reservas para que o indivíduo leve uma vida física, intelectual e social normal (Barbanti e Guiselini, 1985). Segundo Okuma (1997), a aptidão física é um indicador de um estado ótimo de funcionamento dos principais sistemas do organismo que se refletem em boa saúde física, ou seja, os sistemas cardíaco, vascular, respiratório, músculo-esquelético e nervoso.

Stephens e Caspersen (1994) apud Okuma (1997), relataram que pesquisas feitas na Austrália, no Canadá e nos Estados Unidos indicaram que somente 10% dos adultos realizam atividades físicas, pelo menos três vezes por semana, durante um mínimo de vinte minutos, taxas essas consideradas adequadas para a manutenção de um nível ótimo de aptidão para a manutenção da saúde. Por outro lado, a prevalência de sedentarismo varia de um terço a um quarto da população adulta, exceto na Finlândia, onde metade da população é, ao menos, moderadamente ativa. Neste país, 15% dos adultos realizam atividades físicas com regularidade.

O sedentarismo é, sem dúvida, um dos mais importantes pontos no estudo dos males que acometem a sociedade atual. A falta de atividade é apontada como a causa de inúmeros danos à saúde e tem como conseqüência direta e indireta o aparecimento de doenças, tais como hipertensão, obesidade, doença arterial coronariana, ansiedade, depressão e desconfortos músculos-esqueléticos. (Ouriques e Fernandes, 1997).

A vida sedentária estabelece um conjunto de eventos fisiológicos que acabam intensificando a diminuição da capacidade aeróbia máxima, da força muscular, das respostas motoras, da capacidade funcional geral. Acarreta redução da aptidão física, em todas as faixas etárias. Em conjunto, esses aspectos acabam por resultar não somente em diminuição da capacidade física, como também em aumento das despesas com os cuidados de saúde. Além disso, provocam diminuição na disposição para as tarefas diárias, influindo na duração e na qualidade de vida dos indivíduos. (Achour Junior, 1995; Huang et al., 1998; Koo e Rohan, 1999).

Estudos epidemiológicos têm demonstrado que o estilo de vida refletido em hábitos alimentares saudáveis, controle de estresse e prática regular de atividade física têm um impacto significativo na qualidade de vida em todas as faixas etárias (Nahas e Corbin, 1992; Van Heuvelen et al., 1998). Comportamentos favoráveis á boa saúde afetam positivamente o funcionamento físico e previnem limitações físicas possivelmente porque atuam na redução da incidência de doenças crônicas, que são as principais causas de limitações funcionais.

Influenciam igualmente a manutenção da capacidade fisiológica para atividades diárias. Entre as doenças cuja incidência e cujo agravamento são reduzidos pela atividade física estão as cardiovasculares, a hipertensão, o diabetes, a osteoporose e certos tipos de câncer. (Huang et al., 1998; Koo e Rohan, 1999)

Trabalhando com indivíduos de 40 anos ou mais, Huang et al. (1998) verificaram que quanto mais ativo o indivíduo menor o número de limitações físicas. Os autores afirmam que a atividade física é um fator de proteção

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