CANAL MEDULAR
Dissertações: CANAL MEDULAR. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: regiane32 • 26/11/2014 • 2.301 Palavras (10 Páginas) • 563 Visualizações
CANAL MEDULAR
O canal medular (também conhecido como canal vertebral, canal espinhal ou cavidade medular). Se localiza nos ossos na parte da Diáfase e é onde se encontra a medula óssea (popularmente conhecida como Tutano). Dentro das vértebras é onde passa a medula espinhal. Ele é um prolongamento da cavidade corporal humana dorsal e está encerrado dentro doforame intervertebral. Nos espaços intervertebrais, o canal é protegido posteriormente pelo ligamento amarelo e frontalmente pelo ligamento longitudinal posterior.
A camada mais externa das meninges, a dura-máter, divide o canal medular nas regiões epidural e subdural. O espaço subdural é preenchido com fluido cerebroespinal e contém as estruturas da medula espinhal envoltas por várias membranas adicionais. O espaço epidural contém tecido conjuntivo adiposo e frouxo e uma rede de grandes vasos sanguíneos de paredes finas, denominada plexo venoso epidural
ANATOMIA DO CANAL MEDULAR
Medula significa miolo e indica o que está dentro. Assim temos a medula espinhal dentro dos ossos, mais precisamente dentro do canal vertebral. A medula espinhal é uma massa cilindróide de tecido nervoso situada dentro do canal vertebral sem entretanto ocupa-lo completamente. No homem adulto ela mede aproximadamente 45 cm sendo um pouco menor na mulher. Cranialmente a medula limita-se com o bulbo, aproximadamente ao nível do forame magno do osso occipital. O limite caudal da medula tem importância clinica e no adulto situa-se geralmente em L2. A medula termina afinando-se para formar um cone, o cone medular, que continua com um delgado filamento meníngeo, o filamento terminal.
Forma e Estrutura da Medula
A medula apresenta forma aproximada de um cilindro, achatada no sentido antero-posterior. Seu calibre não é uniforme, pois ela apresenta duas dilatações denominadas de intumescência cervical e intumescência lombar.
Estas intumescências medulares correspondem às áreas em que fazem conexão com as grossas raízes nervosas que formam o plexo braquial e lombossacral, destinados à inervação dos membros superiores e inferiores respectivamente. A formação destas intumescências se deve pela maior quantidade de neurônios e, portanto, de fibras nervosas que entram ou saem destas áreas. A intumescência cervical estende-se dos segmentos C4 até T1 da medula espinhal e a intumescência lombar (lombossacral) estende-se dos segmentos de T11 até L1 da medula espinhal.
A superfície da medula apresenta os seguintes sulcos longitudinais, que percorrem em toda a sua extensão: o sulco mediano posterior, fissura mediana anterior, sulco lateral anterior e o sulco lateral posterior. Na medula cervical existe ainda o sulco intermédio posterior que se situa entre o sulco mediano posterior e o sulco lateral posterior e que se continua em um septo intermédio posterior no interior do funículo posterior. Nos sulcos lateral anterior e lateral posterior fazem conexão, respectivamente as raízes ventrais e dorsais dos nervos espinhais.
Proteção e revestimento da medula espinhal:
- Canal vertebral (parte óssea).
- Meninges (dura máter, aracnóide e pia máter).
- Líquido cérebro espinhal (espaço subaracnoídeo).
- Ligamentos vertebrais
Na medula, a substância cinzenta localiza-se por dentro da branca e apresenta a forma de uma borboleta, ou de um "H". Nela distinguimos de cada lado, três colunas que aparecem nos cortes como cornos e que são as colunas anterior, posterior e lateral. A coluna lateral só aparece na medula torácica e parte da medula lombar. No centro da substância cinzenta localiza-se o canal central da medula.
A substância branca é formada por fibras, a maioria delas mielínicas, que sobem e descem na medula e que podem ser agrupadas de cada lado em três funículos ou cordões:
Funículo anterior: situado entre a fissura mediana anterior e o sulco lateral anterior.
Funículo lateral: situado entre os sulcos lateral anterior e o lateral posterior.
Funículo posterior: situado entre o sulco lateral posterior e o sulco mediano posterior, este ultimo ligado a substancia cinzenta pelo septo mediano posterior. Na parte cervical da medula o funículo posterior é dividido pelo sulco intermédio posterior em fascículo grácil e fascículo cuneiforme.
Conexões com os nervos espinhais:
Nos sulcos lateral anterior e lateral posterior fazem conexão com pequenos filamentos nervosos denominados de filamentos radiculares, que se unem para formar, respectivamente, as raízes ventrais e dorsais dos nervos espinhais. As duas raízes se unem para formação dos nervos espinhais, ocorrendo à união em um ponto situado distalmente ao gânglio espinhal que existe na raiz dorsal.
Existem 31 pares de nervos espinhais aos quais correspondem 31 segmentos medulares assim distribuídos: 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo. Encontramos 8 pares de nervos cervicais e apenas 7 vértebras cervicais porque o primeiro par de nervos espinhais sai entre o occipital e C1.
Funções da medula espinhal: a medula conduz impulsos sensitivos da periferia do corpo ao encéfalo e respostas do encéfalo à periferia do corpo. Ela também serve como centro reflexo. Os reflexos respondem automaticamente a um estímulo que passa ao longo de um arco reflexo. Os reflexos são os principais mecanismos do corpo pra responder à estímulos dos meios interno e externo.
Nervos espinhais: são aqueles que se ligam a medula espinhal e são responsáveis pela inervação do tronco, dos membros superiores e de partes da cabeça. Formam um total de 31 pares divididos em:
- 8 pares cervicais
- 12 pares torácicos
- 5 pares lombares
- 5 pares sacrais
- 1 par coccigeano
PATOLOGIAS DO CANAL MEDULAR
Estenose do canal medular
Esse fato ocorre com mais freqüência devido à expectativa de vida cada
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