Beneficios Da Equoterapia Na Lesão Medular

Índice

Resumo ..........................................................................................................2

Introdução ......................................................................................................2

Marcha Normal ..............................................................................................3

Ciclo da Marcha ..........................................................................................3,4

Fases da Marcha ........................................................................................4,5

Músculos Ativos Durante a Marcha ...............................................................6

Ciclo Completo ..............................................................................................7

Marcha Patologica...................................................................... 8,9,10,11,12

Conclusão ....................................................................................................13

Bibliografia ...................................................................................................14

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Resumo

Marcha é o tipo de locomoção utilizada pelo humano definida como comportamento motor composto por movimentos integrados do corpo. Sendo um ciclo dividido em duas fases: fase de apoio e balanço.

A marcha normal raramente atrai tanta atenção porem deve ser observada com cuidado para que pequenos desvios não venham trazer maiores consequências, a marcha ou deambulação deve ser realizada com menor gasto energético possível.

Alterações posturais e algumas patologias ou lesões nos sistemas neurológico e ou musculo – esquelético podem acarretar modificações visíveis na execução da marcha, caracterizando assim uma marcha patológica.

Neste trabalho poderemos conhecer algumas características da marcha normal e patológica.

Introdução

A marcha é definida como uma forma de progressão do ser humano. O andar é uma das principais habilidades do individuo, pois expressa liberdade e autonomia.

Apesar de ser um ato rotineiro realizado por tantos de maneira tão comum e rápida que nem percebemos que se trata de um ciclo de movimentos rápidos complexos e integrados e repetitivos, tornando difícil a observação que permite estabelecer critérios objetivos para a distinção entre estrutura de movimentos normais e anormais e também discriminação de mudanças causadas pelo desenvolvimento de cada individuo.

Apesar de nenhum individuo se locomover de maneira exatamente igual a outros, existem características da marcha que são universais e servem como base para descrição cinemática, eletromiográfica e dinâmica da marcha normal e patológica.

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Marcha Normal

A locomoção bípede (marcha) é o mais comum dos movimentos humanos, sendo estes harmônicos, das extremidades e do tronco, e que apresenta um padrão sistemático e cíclico de movimentos gerados a partir da interação dos sistemas neurológicos e músculo – esquelético, para promover o deslocamento do corpo no espaço. Os movimentos rítmicos dos membros inferiores durante a marcha são produzidos pela ação de diversos músculos em diferentes instantes e níveis de ativação.

É um ciclo dividido em duas fases principais: fase de apoio e fase de balanço ou oscilação Ciclo da marcha

Durante o ciclo da marcha, um dado pé está em contato com o solo (fase de apoio do ciclo da marcha) ou no ar (fase de balanço). A duração do ciclo da marcha em qualquer dos membros estende-se do momento em que o calcanhar faz contato com o solo (golpe-do-calcanhar ou calcanhar-sobre) até o momento em que o mesmo calcanhar novamente faz contato com o solo. A fase de apoio começa com o contato inicial do pé (usualmente golpe-do-calcanhar, mas em algumas condições patológicas outras partes do pé podem fazer contato com o solo primeiro) e termina com o pé (usualmente a bola do pé e os dedos) deixando o solo (chamado dedos-fora) A fase de balanço começa com dedos-fora e termina com golpe-do-calcanhar. Em velocidades ordinárias de marcha, a fase de apoio ocupa aproximadamente 60% e a fase de balanço 40% de um único ciclo da marcha. Geralmente um ciclo dura de 1 a 2 segundos, dependendo da velocidade da marcha. Existe um período de duplo suporte quando ambos os membros estão em uma fase de apoio, onde sua duração varia inversamente com velocidade da marcha. Na marcha lenta este período é longo em relação à fase de balanço; mas à medida que a velocidade aumenta, o período torna-se cada vez mais curto. Ao correr, o duplo

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suporte não está mais presente. De fato, por um breve período, ambos os pés podem estar fora do solo simultaneamente. Cada uma das duas fases primárias do ciclo da marcha pode ser subdividida em vários estágios chamados subfases da marcha (golpe-do-calcanhar, pé-plano, calcanhar-fora e dedos-fora).

Representação do ciclo da marcha completo

Fase de apoio 60% e fase de balanço 40% do total do ciclo.

Fases da Marcha

Fase de Apoio subdividida em 5 fases.

1ª sub fase: Choque do calcâneo, é o contato inicial do pé ao solo e absorção de impacto.

2ª sub fase: Aplanamento do pé, é uma resposta a carga, momento em que o peso é transferido de uma perna para a outra.

3ª sub fase: Apoio médio, quando o pé de apoio encontra se em contato total

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com o solo.

4ª sub fase: Apoio terminal ou retirada do calcâneo do solo, final da fase de apoio e o pé se encontra em flexão plantar.

5ª sub fase: Pré balanço ou retirada dos dedos, momento em que o halux se desprende do solo.

fase de apoio

Fase de Balanço ou Oscilação subdividida em 3 fases

1ª sub fase: Balanço inicial, fase em que o halux perde