CARLOS GHOSN
Trabalho Universitário: CARLOS GHOSN. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: julianadestra • 22/10/2014 • 758 Palavras (4 Páginas) • 443 Visualizações
1. HISTÓRICO DA VIDA DE CARLOS GHOSN
Carlos Ghosn nasceu em Guajará-mirim, na fronteira de Rondônia com a Bolívia, filho de libaneses, passou a infância e a juventude no Líbano e depois na França, onde se formou em engenharia pela Escola Politécnica de Paris, e naturalizado francês.
Iniciou sua carreira na Michelin e em seguida voltou ao Brasil para comandar a filial da fabricante francesa de pneus, considerada ingovernável, em pleno período de hiperinflação.
Naqueles tempos, o dirigente de uma empresa no país precisava ter flexibilidade e muito jogo de cintura.
Em 1996 ingressou no grupo Renault como vice-presidente, além de supervisionar as atividades da montadora no Mercosul, também ficou responsável pelas direções de pesquisas, engenharia e desenvolvimento automotivo, produção, mecânica e compras.
Aos cinquenta e seis anos é o executivo brasileiro mais bem sucedido do mundo. Em trinta e dois anos de carreira, enfrentou crises e comandou viradas espetaculares, mas nada se compara a reconstrução da Nissan, onde assumiu a direção geral em 1999 tornando-se presidente da companhia.
Em maio de 2005, além da Nissan assumiu também o grupo Renault.
2. O GRUPO NISSAN
Em 1999, não só a cultura do lucro que havia deixada de ser levada a sério, mas os péssimos controles de custos, deixaram a montadora arruinada e mergulhada em dividas.
Funcionários eram promovidos por idades e não por mérito, os gerentes da fábrica não sabiam avaliar o quanto custava produzir um veículo.
Era uma situação tão degradada, que outros grandes executivos, sondados para assumir a Nissan, desistiram de negociações sem nem mesmo ouvir uma oferta formal.
Na montadora japonesa, havia perdido o foco dos estilos de seus veículos e também a capacidade de reagir, dos quarenta e três modelos que fabricava, apenas quatro davam lucro.
3. ESTRATÉGIAS DE CARLOS GHOSN PARA RECUPERAÇÃO DA RENAULT - NISSAN
3.1. Redução de Custos
Conhecido como “matador de custos”, uma das estratégias de Carlos Ghosn para a redução de custos, foi a demissão de quase 14% da força de trabalho, ou seja, 21 mil trabalhadores.
Fechou cinco fábricas que não estavam diretamente ligadas à produção de automóveis, reduziu o número de fornecedores e custos em engenharia, compras e produção.
Implantou um novo sistema de distribuição, para não queimar dinheiro com estoques, que encurtou o tempo entre a produção e sua entrega, esvaziando os pátios.
Essas técnicas foram muito bem implantadas, uma vez que o lucro reapareceu doze meses depois das mudanças. Isso porque, apesar de cortar os lucros, também aumentou os investimentos, olhando para o mercado e futuro.
3.1.1. Reestruturação na linha de produção
Com o novo sistema de distribuição, que não fabricava veículos para manter estoques, e evitando custos desnecessários, mudou a linha de montagem para um formato que deriva do “Just in Time”, no qual o pedido é feito e o cliente recebe o veículo após vinte dias, apostando em investimentos a longo prazo.
3.1.2.
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