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CENÁRIOS MACROECONÔMICOS

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Por:   •  4/2/2014  •  429 Palavras (2 Páginas)  •  242 Visualizações

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POR QUE O BRASIL É HOJE MENOS VULNERÁVEL ENTRE OS PAÍSES EMERGENTES ?

O desempenho apresentado pelo Brasil no enfrentamento a crise econômica colocou o país em evidência, principalmente na comparação com os demais países em desenvolvimento que compõe bloco denominado por BRICS, que inclui Rússia, Índia, China e África do Sul. Fundamentos sólidos na economia, estabilidade política, e um mercado interno crescente, tornam o país um dos principais destinos de investimentos externos.

O Brasil possui atualmente uma economia forte e sólida. O país é um grande produtor e exportador de mercadorias de diversos tipos, principalmente commodities minerais, agrícolas e manufaturados. As áreas de agricultura, indústria e serviços são bem desenvolvidas e encontram-se, atualmente, em expansão.

O Brasil ainda conta com uma grande economia doméstica que não está totalmente protegida contra os acontecimentos globais, porem tem munições que o auxiliam a enfrentar a deterioração dos fundamentos econômicos externos.

Apesar de não estarmos blindados e imunes às Crises, temos uma condição favorável em relação aos demais países, pelo fato de que entre os indicadores analisados no trabalho, o Brasil se destaca, por exemplo, como tendo empréstimos dos bancos internacionais (tanto em dólares como em reais, no caso daqueles que operam no País) que correspondem a cerca de 10% do PIB, e a 50% das reservas internacionais. O estudo mostra que vários emergentes do Leste europeu têm o indicador entre 50% e 100% (ou até mais), como porcentual do PIB, e entre 200% e 800%, como porcentual das reservas internacionais. Isso significa que, ao enxugarem seus ativos fora dos países onde têm suas sedes, os bancos internacionais estão provocando sérios abalos naqueles países.

Níveis elevados de crescimento de renda e baixa histórica de níveis de desemprego, programas de benefícios sociais, entre outros, favorecem o consumo interno, o qual pode suprir a escassez causada pela crise internacional.

Assim podemos concluir que se levarmos em consideração que o maior risco está concentrado nos países que possuem uma relação de dependência muito alta dos grandes Bancos Internacionais, os quais devem entrar em processo de desalavancagem e passar a focar nos mercados domésticos, bem como naqueles que possuem pouca reserva internacional e uma relação de dependência muito forte do comércio exterior a nossa situação é menos vulnerável entre os países do BRICS.

Alem disso o Brasil pode tornar-se a quarta maior economia do mundo até 2050, atrás apenas de China, Estados Unidos e Índia. Atualmente ocupando a sétima posição, o Brasil passaria Japão, Alemanha e Rússia entre as maiores potencias econômicas do planeta. .”segundo estudo elaborado pela consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC)”.

Fonte: O Estado de São Paulo / XP Investimentos / Valor Econômico

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