CKD E SKD E POSTPONEMENTE
Pesquisas Acadêmicas: CKD E SKD E POSTPONEMENTE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Dircelene • 25/6/2014 • 850 Palavras (4 Páginas) • 834 Visualizações
CKD-Completely Knocked Down
CKD – DEFINIÇÃO
CKD( Completely Knock-Down ou Complete Knock-Down, em inglês) são conjuntos de partes de automóveis criados geralmente pela fábrica matriz ou pelo seu centro de produção para exportação e posterior montagem dos veículos nos países receptores destes kits, geralmente fábricas menores ou com produção reduzida.
Os kits visam o ganho de escala das empresas, uma vez que são produzidos maior número de peças neste mesmo centro de produção; obtenção de benefícios fiscais, principalmente na importação, uma vez que os veículos são montados no país de destino, gerando empregos, ao contrário dos veículos importados já montados; menores custos na montadora de destino, já que são necessários pequenos investimentos para desenvolvimento de fornecedores locais.
ATUALMENTE QUAIS EMPRESAS ESTÃO USANDO CKD?
A maioria das empresas chinesas usam o sistema CKD. Effa Motors, chery, Mercedes Benz, case – Marcopolo, GM.
QUEM COMEÇOU A USAR E QUANDO?
Em 1948, uma nova empresa pede licença de funcionamento para iniciar as suas atividades na cidade, era a Companhia Distribuidora Brasmotor, que instala seus escritórios e fábrica na Rua Marechal Deodoro, 421 (antigo). A Definição do empreendimento era essa: “Fábrica de montagem de automóveis e caminhões”.
A Brasmotor, foi fundada pelo Boliviano Hugo Miguel Etchenique, que depois de se dedicar a montagem de automóveis de diversas marcas no regime CKD, iniciou a importação de refrigeradores, e posteriormente a fabricação destes mesmos produtos, agora com o nome fantasia “Brastemp”, que se tornou um símbolo nacional. A Empresa existe até hoje, mas não em seu pioneiro local, ocupado pela rede de supermercados Wal Mart, na Praça Miguel Etchenique.
Mas nos primórdios, a empresa montou veículos de diversas marcas, “produzindo” os primeiros VW Sedan (Fuscas) com”certidão de nascimento” Brasileira. Nos anos 50, já não se dedicava a montagem de automóveis.
Já a Varam Motores, iniciou as suas atividades de forma tímida, em 1949 com a instalação de uma bomba de gasolina em São Bernardo. Mais tarde, construiu uma grane unidade fabril, praticamente vizinha da Brasmotor, aonde montou veículos da marca FIAT, Nash (Norte-Americana) e Volkswagen além de outras marcas muito menos conhecidas.
A Varam Motores foi adquirida pela Simca do Brasil, empresa francesa que no mesmo prédio iniciou a produção de modelos que marcaram época: Simca Chambord (sedan que imitava os “rabos de peixe” norte-americanos), Simca Jangada (perua) e Simca Presidente. A Simca, acabou quando o seu controle acionário foi adquirido pela Chrysler, famosa montadora norte-americana que produziu no Brasil a linha “Dodge” (Charger, Polara, entre outros).
No fim dos anos 70, a histórica fábrica da pioneira Varam Motores foi adquirida pela Volkswagen, sua “vizinha da frente” que ali instalou a Volkswagen Caminhões, posteriormente transferida para Resende, no Estado do Rio de Janeiro. Quando a VW caminhões deixou o local, o prédio caiu em situação de abandono, e foi posteriormente demolido, no fim dos anos 90.
A Mesma área acabou sendo invadida pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), atitude que acabou colocando o terreno em destaque nos principais jornais do país. Pouco tempo depois, atendendo a um pedido de reintegração de posse, a Polícia Militar desocupou o local, que foi totalmente cercado.
Já no Século XXI, as Casas Bahia instalaram ali um centro de distribuição, visando a proximidade com a Via Anchieta (mesmo motivo que levou Varam e Brasmotor a escolherem o local, pelo fácil acesso ao porto de Santos e a Capital) e com o futuro trecho sul do Rodoanel. No entanto, o velho edifício já tinha sido derrubado.
Já a Brasmotor (Brastemp) vendeu a sua planta industrial para o Wal Mart, e se instalou por pouco tempo na Avenida Rotary,
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