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CLUBE DO IMPERADOR E A ÉTICA

Por:   •  23/4/2015  •  Resenha  •  982 Palavras (4 Páginas)  •  138 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE ENSINO SUPERIOR DE FEIRA DE SANTANA

Av. Luís Eduardo Magalhães. s/n – Bairro Subaé

CEP: 44079-002 – Feira de Santana – Ba

Engenharia Civil

Introdução a Engenharia

RESENHA CRÍTICA – O CLUBE DO IMPERADOR

Feira de Santana – BA

2015

UNIVERSIDADE DE ENSINO SUPERIOR DE FEIRA DE SANTANA

Av. Luís Eduardo Magalhães. s/n – Bairro Subaé

CEP: 44079-002 – Feira de Santana – Ba

Ariana Queiroz

Filipe Macedo

Gustavo Mota

Jamilton Souza

Vinicius Rios

RESENHA CRÍTICA – O CLUBE DO IMPERADOR

Trabalho apresentado à disciplina de Introdução a Engenharia do curso Engenharia Civil, Semestre 1. Ministrada pelo Professor Roque Araújo.

        Feira de Santana – BA

2015

HOFFMAN, Michael. O Clube do Imperador. Estados Unidos: Universal Pictures, 2002.

Michael Hoffman nasceu no Havaí, mas cresceu em Payette, Idaho. Estudou na Boise State University, aonde chegou a ser eleito presidente do corpo estudantil. Foi cofundador do Idaho Shakespeare Festival (juntamente com Doug Copsey e Victoria Holloway) em 1977. Em 1979 ele foi para a Universidade de Oxford, na Inglaterra onde, três anos mais tarde, escreveu e dirigiu o filme Privileged, um longa-metragem estudantil sobre as infelicidades da juventude de classe alta, estreado pelo colega estudante Hugh Grant. Em 2002 Michael dirigiu o filme Clube do Imperador (The Emperor’s Club), baseado em curta-metragem de Ethan Canin.

O filme Clube do Imperador tem a duração de 1h e 49 min, e o enredo se passa no colégio interno para rapazes St. Benedict's. O filme conta a historia de um professor de história, William Hundert (Kevin Kline), renomado e respeitado por todos no colégio, rígido e ético em suas atitudes. Apaixonado pela história antiga e pela cultura grego-romana, Hundert tenta moldar em suas aulas a personalidade de seus alunos a partir de exemplos de grandes personagens históricos. Despertar o interesse dos alunos pela disciplina de História parecia simples, visto que a maioria da classe mostrou-se motivada, até a chegada de Sedgewick Bell (Emili Hirsch), um aluno prepotente filho de um senador. Um aluno problemático que desafia constantemente de forma debochada, os métodos e a postura do professor. Sendo assim, o professor vai em busca da família para entender sua 
personalidade, e ao conversar com seu pai percebe, tratar-se de um político sem nenhum caráter.

O professor Hundert é coordenador de um concurso chamado “Júlio César”, que acontece todos os anos e têm apenas três finalistas. O vencedor recebe uma coroa e passa a ser chamado por todos de Sr. Júlio César. Hundert acreditando na mudança de caráter e na vitória de Sedgewick Bell, passando a ser um aluno dedicado e esforçado, forja a classificação deste no concurso, deixando a ética e a justiça de lado, e deixando pra trás quem realmente merecia ir para a final. Porém, tal foi sua decepção ao perceber que o incentivo, dado ao aluno, nada contribuiu para sua mudança de conduta, pois o mesmo “colou” na final do concurso. O professor mesmo decepcionado não o denuncia, mas lança uma pergunta impossível de ser respondida por Sedgewick, e ele perde o concurso.

Vinte e cinco anos se passam e Sedgewick deseja repetir a final do concurso. Ele, então, convida todos os antigos colegas de turma e o professor, sob pretexto de contribuir financeiramente com a escola. O professor vai a este encontro, e mais uma vez é decepcionado quando percebe que Sedgewick “cola” novamente. O professor, mais uma vez, repete a pergunta que o desclassificou há 25 anos e ele, novamente, erra. A decepção é ainda maior quando percebe que a festa nada mais é do que uma oportunidade para lançamento de sua futura carreira política, seguindo os passos do pai. Hundert ainda aproveita a festa para se desculpar com seu antigo aluno que havia propositalmente reprovado para a final do concurso, e sem hesito, é perdoado. Como prova, o mesmo coloca seu filho para estudar na escola em que estudara, pois ainda acredita no professor que foi capaz de admitir suas falhas.

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