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CODIGÓS DE ETICA

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Por:   •  23/9/2014  •  948 Palavras (4 Páginas)  •  357 Visualizações

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CÓDIGOS DE ÉTICA

Introdução

Pensar em Serviço Social hoje é refletir profundamente nas questões sociais, no outro, na solidariedade humana. É estar consciente do papel a desempenhar, é conhecer a verdadeira história do Serviço Social, bem como todas as mudanças e avanços pelas quais esta área vem passando. O presente trabalho objetiva explicar a cronologia do Código de Ética Profissional do Assistente Social, sua trajetória no Brasil, seu verdadeiro objeto de estudo e a necessidade do profissional estar atento e estar realmente consciente da sua função a desempenhar na sociedade.

1947 -1º código de ética

O 1º código de ética profissional do assistente social foi aprovado em assembleia geral da associação Brasileira de assistente sociais ( ABAS, em 29 de setembro de 1947). Traz fortes conceitos morais ligados aos dogmas da igreja católica, fundamentado pela filosofia Neotomista logo a profissão do Assistente Social, normalmente integrada por religiosas e damas da sociedade, em funções filantrópicas, se viu na necessidade de uma lei que definisse as relações profissionais de suas ações. Foi aí que surgiu um Código de Ética fundado em princípios ético-moralizadores ao profissional de Serviço Social. O serviço social das damas da sociedade buscava favorecer o crescimento capitalista e industrial levantando uma assistência “caridosa” na tentativa de controlar qualquer revolta social. levando em consideração que os profissionais neste primeiro momento não possuíam nenhum tipo de direito, apenas deveres, assim, a ética se caracteriza como de caráter religioso.

Para exercer a profissão a conduta do individuo era importante. E era feito até mesmo um juramento perante a igreja.

1965 - 2º código de ética

O 2º código de ética do profissional do Assistente social foi definido pelo conselho federal de assistentes sociais, em 8 de maio de 1965.

Este Código continua com perspectivas moralistas e conservando princípios do código anterior. A diferença é que antes tudo era voltado a um capitalismo mascarado nos princípios de Deus, e aqui, tudo ocorre em volta do capitalismo puro defendido pelas classes dominantes. Embora a ditadura militar viesse com muita repressão, esse período despertou a população o anseio de luta, que cominava no real interesse ao respeito às classes subalternas como resposta aos direitos humanos e sua capacidade de agir. Uma outra mudança foi o surgimento do movimento de Reconceituação que aparece de forma mais enfática, apontando novas diretrizes para o trabalho dos Assistentes Sociais na América Latina.

Definia o homem como ser inteligente e livre, mas sociedade ainda era complexa e a atuação do assistente social ainda era assistencialista e o mesmo só tinha deveres e nenhum direito.

1975 - 3º código de ética

O 3º código de ética profissional do assistente social foi promulgado pelo conselho federal de assistentes sociais, em 1º de janeiro de 1975.

O Código de 1975 reafirma o conservadorismo tradicional ao

Fundamentar-se no personalismo e na defesa, dentre outros postulados, do bem

Comum e da justiça social. Com a intenção de identificar a verdade em toda a circunstância e acreditava que o problema das estruturas sociais era econômico e moral e a saída para isso era na teorização e na construção de uma “comunidade de pessoas”.

Cabia ao assistente social denunciar falhas de ética de outros profissionais pelo código de ética.

1986- 4º Código de Ética

O 4º código de ética profissional do assistente social foi aprovado pelo conselho federal de assistentes sociais. Aprovado em 09 de maio de 1986

Código de Ética de 1986, este supera os

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