COMPARAÇÃO DE éPOCAS
Pesquisas Acadêmicas: COMPARAÇÃO DE éPOCAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: janicleide • 8/11/2013 • 729 Palavras (3 Páginas) • 309 Visualizações
Decorrências dos Fenômenos Históricos Pesquisados: Fatos que Devem ser Apropriados para Compor o Protótipo
A comparação dos diferentes momentos que fizeram a História demonstram que o conceito de emprego foi uma invenção que ocorreu há aproximadamente dois séculos e meio, tendo seu berço na Inglaterra. A comparação com épocas anteriores indica que havia o conceito de trabalho e de ocupação. Também que a forma de organização não era regida pelos valores da moderna burocracia. Para efeito comparativo, esquematizam-se os principais fenômenos associados à empregabilidade, emprego, ocupação e trabalho, no decorrer dos diversos momentos da História. O raciocínio que decorre da comparação entre os conceitos e os fenômenos históricos que lhe são associados oferece as bases para o entendimento da empregabilidade e da transformação organizacional, cuja aplicabilidade, como se evidenciou durante a discussão sobre os limites, faz-se necessária nos espaços de produção de serviços bancários em empresas públicas, no contexto atual.
Quadro 5: Resgate Histórico
Categorias
Períodos históricos
Antiguidade Clássica
Idade
Média
Idade
Moderna
Fontes de riqueza
Terra
Propriedades
Capital / Trabalho/Natureza
Principais entendimentos
de trabalho
Atividade do escravo que perdeu a liberdade
Castigo, sofrimento (negativo)
Obrigação, dispêndio de energia, fonte de alienação, meio de distribuir riqueza
Tipo de organização
Oikos
Feudal / Cooperações
Organização burocrática
Ser humano
Servo da natureza – livre ou escravo
Servo de Deus – igualdade entre si e irmão da natureza
Ente do mercado consumidor
Trabalho
Escravo
Escravo / Artesão
Confunde-se com emprego
Ocupação
Homem livre / Cidadão
Homem livre
Confunde-se com emprego
Emprego
Inexistente
Inexistente
Divisão do trabalho / Trabalho assalariado
Elaborado por MENEGASSO, M. E. (1998) a partir dos fundamentos teóricos discutidos pelos autores citados.
Deste quadro, é necessário apropriar-se, para o protótipo, da concepção de ser humano; dos tipos de organização e dos principais entendimentos de trabalho, ocupação e emprego.
Quanto à concepção de ser humano, migrou-se de servo da natureza a consumidor. O tipo de organização era o oikos ou organização doméstica, com controle e violência, passando-se à organização burocrática, entendida esta como um espaço em que se exerce sempre algum nível de coercitividade, em que se tolhe, de alguma forma, o poder de escolha humana, portanto se perde a liberdade. O entendimento que se tinha na Antiguidade era que o trabalho era próprio de quem havia perdido a liberdade, de quem era escravo; na Idade Média, era de castigo e sofrimento, situação de escravo e artesão; e, na Modernidade, de dispêndio de energia, fonte de alienação e sofrimento, aqui o trabalho passou a se confundir com emprego. Já a ocupação humana sempre foi entendida com uma atividade livre, em que se pudesse exercer o poder de escolha, só na Idade Moderna se confundiu o conceito de ocupação com o de emprego. Como se viu, os dois conceitos não são totalmente compatíveis. Finalmente, o emprego é uma condição que não existiu na Antiguidade Clássica
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