COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
Dissertações: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Larissamira15 • 21/11/2014 • 3.620 Palavras (15 Páginas) • 285 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E
COMUNICAÇÃO – ICSC
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
A crise de 1929 no Brasil: Ênfase no Café
RA:
C3784H-7
C3108E-8
C11622-0
C191CG-5
C173IH-9
C17703-2
A crise de 1929: Ênfase no Café
Entendendo a Crise:
Esta foi uma crise econômica que atingiu os EUA, estendendo-se em seguida a todo o mundo. Ocorrida por causa da quebra da Bolsa de Nova York, que atingiu sucessivamente a economia de outros países, como o Brasil por exemplo.
A crise teve início em 1929 e persistiu ao longo da década de 1930, terminando apenas com a Segunda Guerra Mundial. No final de 1929 já havia mais de 2 bilhões de desempregados por todo o país. As fabricas faliram, ocorreram muitas demissões e os salários despencaram.
As cotações do café no mercado internacional iam de mal a pior. O café era o principal produto das exportações brasileiras e com a crise ele se mantinha estocado, sem compradores. Isso somente aumentou o pânico entre os fazendeiros. A fome e o desemprego assustavam o povo cada vez mais.
Focaremos o Café:
O café era a principal atividade econômica brasileira, o país tinha uma produção totalmente independente. Os lucros que o café proporcionava ao país era tão grande que o governo da época adotou uma política de incentivo para a imigração e com isso tinha como objetivo obter mão de obra mais dócil e com mais habilidades para a lavoura cafeeira. Na época, entre 1880 e 1900, havia um aumento intenso de área plantada, com abertura de novas zonas produtoras. Eles mantinham as técnicas básicas de cultivo, que provocava um rápido esgotamento dos solos e o posterior abandono das plantações, as áreas de produção eram muito pequenas.
Com os altos preços atingidos pelo café no exterior, aumentavam os números de fazendeiros que apareciam e também aumentava o cultivo em outros países. Em 1893, o setor conheceu a primeira crise de superprodução,
O que foi a crise cafeeira de 1929?
Na época da crise mundial de 1929, o Brasil tinha como fonte de economia o cultivo de café.
Com o fim da Primeira Guerra Mundial os Estados Unidos era o país mais rico, estava no seu auge. A economia capitalista (dos EUA) estava crescendo cada vez mais e as produções norte americanas também estavam em alta. Porém, em meio tanta euforia, surgiu a crise de 1929.
Essa crise afetou o mundo inteiro, pois o os EUA era o país mais rico da época e fazia empréstimos à todos os países e também importava seus produtos. Todos os países que dependiam economicamente dos Estados Unidos acabaram sendo prejudicados.
Para o Brasil, isso foi uma ameaça, pois os Estados Unidos comprava praticamente toda a produção de café e com a crise isso não acontecia mais. E assim, o Brasil e também a América Latina sofreu com a baixa economia.
Com a quebra da Bolsa de Valores de New York, em 1929, os empréstimos externos foram suspensos, prejudicando toda a economia brasileira. A crise de 1929 e a Grande Depressão dos anos trinta levaram ao estrangulamento externo da economia brasileira: o volume de divisas gerado pelas exportações era insuficiente para cobrir as importações essenciais e os compromissos financeiros do país, causando profunda desvalorização da moeda nacional diante das moedas estrangeiras. A seguir vamos apontar os impactos econômicos sofridos pelo Brasil, com a crise de 1929, e analisar os benefícios que o país obteve através desse desequilíbrio econômico internacional.
O café é uma planta, que, por ser delicada precisa de um solo especial, com chuvas regulares, sendo sensível á geadas e excesso de calor para começar a sua produção (PILETTI, 1996). O que fez com que se adaptasse bem ao Brasil foram os recursos naturais propícios ao cultivo agrícola, se especializando na plantação cafeeira nas regiões Sul e Sudeste. O aumento da demanda de café na Europa e nos Estados Unidos e o fim da cultura cafeeira em Java - devido a uma praga -, e no Haiti- por levantes de escravos -, fez com que o Brasil se transformasse no maior fornecedor mundial, desde 1840.
A crise de 1929 está ligada aos últimos acontecimentos da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), cujos motivos foram à disputa por novos mercados na África e na Ásia; concorrência econômica entre os países imperialistas, destacando-se a Inglaterra e a Alemanha; e movimentos nacionalistas, que estimulavam a expansão colonial. A partir dessa guerra, os Estados Unidos tornou-se a potência mundial. Os Estados Unidos aproveitaram o momento de conflito entre os países, principalmente na Europa, paraobter altos lucros, atuando como fornecedor de produtos e capitais e ocupando o lugar dos países europeus, na disputa por mercados.Nadai e Neves (1979) explicam que, “durante a guerra, os Estados Unidos foram responsáveis por 85% da produção mundial deautomóveis, 66% da extração de petróleo, 60% da de cobre e alumínio, 52% da de carvão e 40% da de fundição de ferro e de aço”.No final da guerra, eles se transformaram no maior centro financeiro do mundo, armazenando a metade das reservas de ouroexistentes. Com esse poder, New York se tornou a capital mundial dos negócios, substituindo Londres.A circulação dos capitais no mundo era intensa, e essa mobilidade possibilitava a prosperidade.
No entanto, a mesma determinavaentre as economias uma interdependência que poderia tornar-se perigosa, caso houvesse uma crise. No auge da prosperidade, a inesperada crise sobreveio. Em 24 de outubro de 1929, a especulação, que tinha atingido o auge e, por isso mesmo, havia criado um clima de desconfiança e insegurança, fez com que 13 milhões de ações fossem vendidas, provocando uma.
baixa sem precedentes, e o pânico da “quinta-feira negra.” Ocorre então o famoso crack da Bolsa de New York, o termômetro
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