CONHECIMENTO CLAVE
Tese: CONHECIMENTO CLAVE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: franvarotti • 7/4/2014 • Tese • 589 Palavras (3 Páginas) • 313 Visualizações
CONHECIMENTOS BÁSICOS
Atenção: Para responder às questões de números 1 a 6,
considere o texto abaixo.
Ao longo do século XVII, a Holanda foi um dos dois
motores de um fenômeno que transformaria para sempre a natureza
das relações internacionais: a primeira onda da chamada
globalização. O outro motor daquela era de florescimento extraordinário
das trocas comerciais e culturais era um império do
outro lado do planeta − a China. Só na década de 1650, 40 000
homens partiram dos portos holandeses rumo ao Oriente, em
busca dos produtos cobiçados que se fabricavam por lá. Mas a
derrota em uma guerra contra a França encerrou os dias da
Holanda como força dominante no comércio mundial.
Se o século XVI havia sido marcado pelas grandes descobertas,
o seguinte testemunhou a consequência maior delas:
o estabelecimento de um poderoso cinturão de comércio que ia
da Europa à Ásia. "O sonho de chegar à China é o fio imaginário
que percorre a história da luta da Europa para fugir do
isolamento", diz o escritor canadense Timothy Brook, no livro O
chapéu de Vermeer.
Isso determinou mudanças de comportamento e de valores:
"Mais gente aprendia novas línguas e se ajustava a costumes
desconhecidos". O estímulo a esse movimento era o desejo
irreprimível dos ocidentais de consumir as riquezas produzidas
no Oriente. A princípio refratários ao comércio com o
exterior, os governantes chineses acabaram rendendo-se à evidência
de que o comércio significava a injeção de riqueza na
economia local (em especial sob a forma de toneladas de
prata).
Sob vários aspectos, a China e a Holanda do século
XVII eram a tradução de um mesmo espírito de liberdade
comercial. Mas deveu-se só à Holanda a invenção da pioneira
engrenagem econômica transnacional. A Companhia das Índias
Orientais − a primeira grande companhia de ações do mundo,
criada em 1602 − foi a mãe das multinacionais contemporâneas.
Beneficiando-se dos baixos impostos e da flexibilidade administrativa,
ela tornou-se a grande potência empresarial do século
XVII.
(Adaptado de: Marcelo Marthe. Veja, p. 136-137, 29 ago. 2012)
1. De acordo com o texto,
(A) durante os séculos XVI e XVII, os produtos orientais,
especialmente aqueles que eram negociados
na China, constituíram a base do comércio europeu,
em que se destacou a Holanda.
(B) a eficiência administrativa de uma empresa comercial
criada na Holanda, durante o século XVII, favoreceu
o surgimento desse país como um dos polos
iniciais do fenômeno da globalização.
(C) a atração por produtos exóticos, de origem oriental,
determinou a criação de empresas transnacionais
que, durante os séculos XVI e XVII, dominaram o
comércio entre
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