CONSTRUTIVISMO
Tese: CONSTRUTIVISMO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Barbara2 • 29/5/2014 • Tese • 628 Palavras (3 Páginas) • 506 Visualizações
À medida em que a criança pergunta ao adulto sobre as representações presentes no seu cotidiano, ela (re)elabora as suas hipóteses e começa a diferenciar letras de número e a perceber que as letras servem para escrever, muito embora, ela ainda não saiba como isso ocorre. As características deste segundo momento são:
• Os sinais gráficos se aproximam das letras;
• Surge a hipótese quantitativa e qualitativa;
A leitura da escrita é global, assim, cada letra vale como parte do todo e não tem valor em si mesma.
Na hipótese pré-silábica predomina a falta de consciência por parte da criança de que exista uma correspondência entre pensamento e palavra escrita. A criança não estabelece nenhuma relação entre os grafemas e os fonemas. Para elas a ordem das letras não é importante. Ela acredita que só se pode escrever ou ler usando muitas letras e que estas não podem se repetir na escrita. Costuma ainda associar: para escrever boi é preciso muitas letras, mas para escrever formiguinha poucas letras são suficiente, porque a formiga é pequena.
Com a mediação do adulto a criança avança na construção das suas hipóteses e chega ao nível silábico.
4.1.1.2 Nível silábico
Nessa fase, a criança já conhece e utiliza alguns valores sonoros. Já começa a existir uma certa estabilidade das palavras. Surge o conflito quantitativo (quantas letras preciso para escrever?) e o conflito qualitativo (quais letras vou utilizar para escrever?). Começa a existir uma correlação entre a fala e a escrita.
As principais características desse nível são:
• A escrita representa o som da fala;
• Existe uma preocupação com as partes que compõem uma palavra;
• Qualquer letra pode representar um som;
• Mantém-se o critério da quantidade mínima de letras para escrever palavras;
• Podem aparecer sinais gráficos distantes das formas das letras;
• A produção escrita dos alunos não será compreendida pelos outros.
A partir das interações que a criança estabelece, ela começa a aceitar que se pode escrever com uma ou duas letras, mas com um certo receio. Às vezes, acrescenta letras apenas para ser coerente com a hipótese de que não se pode escrever com menos de três letras (hipótese da quantidade mínima). Ocorre uma maior precisão na correspondência fonema/grafema. Ao avançar no processo, a criança chegar a uma fase intermediária conhecida como silábico-alfabética. Vejamos:
4.1.1.3 Silábico alfabético
Este é um momento de transição entre o nível silábico e o nível alfabético. A criança começa a perceber que ninguém consegue ler o que ela escreve, principalmente quando usa apenas as vogais. Assim, ela se vê sem saída. Vejamos as características dessa transição:
• Nível de transição entre o nível silábico e o nível alfabético.
Ocorre
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